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quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

BCE ( banco central Europeu ) ajuda Portugal a manter acesso ao mercado no leilão de hoje

Frankfurt voltou ontem ás compras de dívida nacional e deu um balão de oxigénio para leilões de dívida de Portugal, Espanha e Itália.
Portugal vai hoje ao mercado tentar vender até 1,25 mil milhões de dívida a quatro e dez anos. A operação criou ansiedade nas autoridades e nos mercados porque o país será o primeiro dos periféricos a vender a dívida de médio e longo prazo e arrisca-se a pagar juros recorde. Um mau resultado no leilão colocará ainda mais pressão a Portugal para ter de solicitar ajuda ao Fundo Europeu de Estabilidade Financeira ( FEEF ) e complica a situação de Espanha e Itália, que vão amanhã ao mercado vender dívida.
Apesar dos receios que levaram a dívida nacional a negociar acima dos 7% no início da semana, os analistas acreditam que Portugal vai conseguir passar este teste. A dar ânimo aos investidores esteve a intervenção musculada do BCE, que esteve no mercado a comprar a dívida portuguesa. “ Não duvido que ( a operação ) vai correr bem. Tivemos ajuda do BCE que deverá ter comprado acima de mil milhões de euros de dívida periférica”, adiantou o director de investimento da ESAF, João Zorro, ao diário económico.
O banco central esteve agressivo no mercado nos últimos dois dias, levando a uma descida dos juros. A linha viva de OT, com maturidade em 2020, viu a “yield” de 7,083% no final da semana passada para 6,879% ontem, segundo dados da Bloomberg. Na última emissão a 10 anos, realizada em Novembro, o juro foi de 6,7388%. A taxa exigida no mercado secundário costuma servir de indicador para os juros que o mercado cobra quando o estado realiza leilões de dívida. Já a OT que vence em 2014 negociava ontem com uma taxa de 5,577%. “ Se as emissões seguirem, como tem acontecido até aqui, as taxas praticadas no mercado secundário, a intervenção do BCE pode contribuir para um alívio das condições da emissão”, refere o gestor de dívida do Banco Carregosa, Filipe Silva. Já o estratega de dívida do JPMorgan, Gianluca Salford, refere que “ não espera que Portugal perca o acesso ao mercado por causa dos resultados do leilão”.
Diário Económico, 12/Jan/2010
Noticia de Inês Moura

16 comentários:

Afonso Bento disse...

Esta notícia é da quarta-feira passada, dia 12 de Janeiro. Portugal estava com receio de vender a dívida a uma taxa de juro bastante elevada, uma taxa de 7% de juro. Como diz a notícia, os analistas estavam crente que Portugal conseguiria. Hoje, 4 dias depois, os resultados da venda da dívida pública já são conhecidos e Portugal conseguiu vender parte da dívida por um valor mais razoável da taxa de juro, mais precisamente a um valor aproximado de 6,7.
A comunicação social referiu este "sucesso" com um pequeno alívio, contudo esta vitória da batalha, não significa a vitória da guerra. A descida do valor da taxa de juro, não afasta premanentemente o FMI, de maneira alguma. As Obrigações do Tesouro foram vendidas com uma taxa de 6,7 %, sendo como já foi dito uma pequena vitória para o país. Os economistas continuam a afirmar que Portugal necessitará de ajuda para resolver os seus problemas.

Filipe Esteves disse...

Esta noticia diz-nos que Portugal consegui-o vender parte da sua divida com uma taxa inferior a 7%.Isto porque Portugal contou com as compras do BCE a pais periféricos o que fez com que a taxa de juro baixa-se um pouco.7% parece ser o numero magico que pode decidir a entrada ou não do FMI. Por agora mais uma vez parece que estamos safos.

Bernardo Santos disse...

Parece que por agora conseguimos adiar a entrada do FMI. A pergunta que se coloca é: Por quanto tempo?
Graças à ajuda do BCE conseguimos vender parte da dívida a uma taxa abaixo da fasquia mítica dos 7%, mais concretamente 6,7%. Embora os nossos governantes tenham proclamado sucesso na venda da dívida pública, na minha opinião foi apenas um pequeno "balão de oxigénio" e não mais que isso, o que consequentemente retardou a entrada imediata do FMI. Veremos por quanto tempo! Na opinião dos especialistas nesta matéria, apenas foi o retardar e não a resolução do problema.

Bernardo Santos, nº7, 10ºD

carolina barros disse...

Como podemos ver através desta notícia Portugal conseguiu vender parte da dívida nacional, aproximadamente pelo valor de 6,7. Isto tudo graças ao BCE que ajudou neste processo da venda da dívida.
Parece então que a entrada do FMI foi adiada e que surgiu um alívio perante os governantes.

Anónimo disse...

Esta notícia aparentemente é ó(p)tima para Portugal porque assim pelo menos durante alguns anos ate começar-mos a pagar a dinheiro que nos foi emprestado tentamos estabilizar, se não conseguir-mos melhor a nossa economia. Como sabemos Portugal já esteve perto de pedir ajuda ao FMI, o que por agora está suspenso, pois como nos compraram a dívida já não temos, pelo menos por agora de pedir ajuda a este fundo.
Por outro lado, esta notícia irá prejudicar, ou seja, a longo prazo Portugal irá pagar juros elevadissimos de ter pedido este dinheiro emprestado.
Fazendo um balanço final, a curto prazo através da compra da dívida vamos poder melhorar a nossa economia, já a longo prazo irá ser mau para Portugal. A compra desta dívida , como está relatado na notícia, foi ó(p)tima para Espanha e Itália, que também estão numa situação complicada a nível financeiro.
Inês Moura, nº13

Mark disse...

Portugal conseguiu vender a dívida pública a 10 anos a uma taxa de juro de 6,7% o que é bastante bom pois está abaixo do mítico 7. Embora os governantes tenham dito que foi um sucesso, eu não concordo, é verdade que pode ter aliviado um bocado mas não resolve os problemas da nossa economia. A entrada do FMI ainda não foi excluída, mas por agora é obvio que não vão recorrer (se a dívida já esteve com uma taxa de juro de 11% e não recorremos, não é agora que estamos com uma taxa de juro de 6,7% que vamos recorrer). Eu acho que seria muito bom que Portugal recoresse ao FMI, pois parece-me ser a única maneira de resolvermos os problemas económicos, pois o nosso governo apenas consegue aliviá-los. Também houve outra coisa positiva, os mercados reagiram positivamente verificando-se um aumento da procura.

Mark Vaz nº17 10ºD

Afonso Pedroso disse...

Portugal foi dia 12 ao mercado tentar vender até 1,25 mil milhões de dívida a quatro e dez anos, tendo conseguido vendê-la com juros de 6,716 a dez anos dada a superioridade da procura em relação às emissões, O Presidente da República e candidato Cavaco Silva informou dia 12 os jornalistas, enquanto decorria o leilão da dívida, que “as coisas não estão a correr mal”, também a Chanceler alemã Ângela Merkel disse nesse mesmo dia estar satisfeita com os resultados do leilão de dívida pública portuguesa.
A venda das dívidas Portuguesas foram uma vitória pois conseguiram-se alcançar os objectivos base estabelecidos para esse leilão e ainda conseguiram baixar os juros dos sufocantes 7% que deixavam Portugal na eminência de recorrer ao FMI para 6,716, tendo sido uma prova da retoma da confiança dos mercados. Apesar destes dados animadores considero a vinda do FMI uma opção que não deverá ser descartada e que a baixa dos juros não foi o suficiente para se poder afirmar que Portugal está a melhorar pois a confiança dos mercados apesar desta melhoria varia consoante as informações acerca do país.
Afonso Pedroso Nº1 / 10ºD

Ricardo disse...

O facto de termos conseguido vender a dívida nacional a taxas de 6,7% aliviou um pouco a pressão sobre a economia portuguesa. Isto não implica que não tenhamos de recorrer ao FMI, pois apesar de depender da evolução do país e da economia, existe uma possibilidade muito forte de a médio/longo prazo termos de recorrer a esse Fundo.

Esta notícia foi portanto, um "balão de oxigénio", mas cujo ar se pode esgotar depressa se a realidade da economia e a credibilidade do país diante das agências internacionais de rating, não melhorarem rapidamente.

Ricardo Pereira nº19 10ºD

Anónimo disse...

BCE ajudou Portugal na venda da dívida, mas com os juros quase a 7% acho que é melhor irmos contando com a ajuda do FMI.Esta venda pode trazer um alivio para Portugal, mas só por agora porque quando chegar a altura de pagar as dívidas iremos ver se esta venda serviu para nos ajudar ou não.

Bernardo Rodrigues nº6 10ºD

- Ritaa disse...

Na minha opinião vender uma parte da dívida portuguesa com uma taxa de juro de 6,7% (inferior à fasquia de 7%) é um grande
alívio para o país. Este negócio criou pressão nos mercados (financeiros e económicos) porque Portugal será o primeiro país periférico a vender parte
da sua dívida este ano. No entanto, continuaremos a ter preocupações no futuro porque os juros, atribuidos à dívida portuguesa, continuarão
a subir. Há que ter cuidado.
À semelhança da nossa situação encontram-se Espanha e Itália que vão encontrar dificuldades acrescidas no mercado por terem colocado uma parte da sua dívida à venda depois de Portugal.
No entanto, para além desta venda poder ter adiado a entrada do FMI e ter criado uma fase mais estabilizada no momento, creio que garantiu sucesso no facto dos outros países terem ganho mais confiança em Portugal. Não porque nos ajudaram com a nossa situação mas sim porque fomos capazes de negociar racionalmente. Agora só nos basta provar que conseguimos nos desenvolver economicamente com esta preciosa ajuda.

Rita Alexandra Matos (nº21; 10ºD)

Filipe Elvas disse...

Portugal conseguiu vender parte de dívida portuguesa com taxa de juro nos 6.7% e isto é um bom resultado para Portugal porque alivia um pouco e adia a entrada no FMI. Mas isto não vai durar para sempre, os juros vão aumentar se Portugal não conseguir estabilizar a economia portanto a entrada do FMI ainda é uma opção para Portugal.

Tiago Oliveira disse...

Apesar de toda a ansiedade criada em torno da compra da divida, a meu ver, esta é exagerada. É certo que Portugal ficará por uns bons tempos aliviado com a preocupação da dívida e dos juros, no entanto, depois da sua venda, irá ser necessário um dia pagar de novo a esses mesmos países, obviamente com o acréscimo dos juros. Portugal ultimamente não tem feito as melhores apostas, como por exemplo, a compra de submarinos, quando deveria ter sido feito um apoio a industria, a construção do novo aeroporto da Ota, bem como da linha férrea do TGV, talvez não venham nas melhores alturas, não esquecendo que um dos pontos fortes do nosso país é o turismo, mas penso que esse só se encontra no Algarve, praticamente, não esquecendo a região do douro bem como algum turismo rural, não sendo assim uma justificação para estas duas dispendiosas obras públicas, que talvez não sejam as melhores apostas, pelo menos neste momento. Com o descrédito actual no governo tal como nas suas decisões, é necessária uma "esperança" e esperar pelo que aconteça, principalmente, se Portugal não arranjará uma dívida, com a necessidade de pagar a dívida da dívida "pior" do que aquela que nos dias de hoje já nos é confrontada.

Tiago Oliveira N24 10D

João Aragão disse...

O leilão da dívida pública portuguesa que decorreu no passado dia 12 foi um sucesso. Que não haja dúvidas disso. Portugal conseguiu vender a sua dívida pública a 10 anos com um juro de pouco mais que 6,7%. Conseguiu, também, uma maior confiança por parte dos mercados internacionais, que se traduziu no facto de a procura ter sido três vezes mais elevada que a oferta. Para o sucesso da venda da dívida pública portuguesa em leilão, contribuiu, em grande parte, o Banco Central Europeu. A sua intervenção neste leilão foi crucial para aliviar a actual situação que a economia portuguesa atravessa. Este alívio não é, no entanto, significativo. O governo português ainda não conseguiu estancar a ferida, conseguiu apenas que da ferida corresse menos sangue. Mesmo depois deste pequeno “balão de oxigénio”, continuo a pensar que a intervenção do FMI em Portugal é necessária. Com este alívio, Portugal conseguiu apenas adiar a entrada do FMI em Portugal. Quero apenas referir que, apesar de tudo o que de errado já fez à frente deste país, Sócrates tem tido uma atitude louvável, muito positiva, demonstrando grande optimismo e determinação. Sócrates está a fazer de tudo para não ter que recorrer à ajuda externa… e talvez o consiga. Ao menos nisto, o senhor tem mérito.

João Aragão nº15 10ºD

Anónimo disse...

Ao ler esta notícia chegamos todos á conclusão obvia de que Portugal vendeu parte da dívida que é suficiente para "aliviar" por enquanto a entrada do FMI. Com a venda nos 6,7% de juros é de certo que daqui a uns anos, os juros não vão ser iguais e serão muito elevados. Relacionado com os juros elevados, eu era capaz de apostar que os juros vão subir de tal maneira que Portugal em pouco tempo vai voltar á situação onde estava, que era a quase entrada do FMI para ajudar a melhorar esta economia portuguesa e todos os portugueses também. Não digo isto com o intuito de dizer que esta notícia é má mas como se vê, apenas o governo fica bem visto, porque todos os cerca de 10 milhoes continuam a pagar as contas e os impostos elevados portanto, todos contentes mas no final do mês cada um vai pagar na mesma com os mesmos juros.

Saudações aos outros seguidores,
João Grilo 10ºD Nº14

henrique disse...

Ao analisar esta noticia podemos ver que a venda de parte da divida portuguesa foi muito bom no entanto foi a um juro elevado de quase 7% o que pode prejudicar portugal no futuro.
Esta venda deveu-se em parte a ajuda do BCE. No entanto a entrada do FMI em Portugal ainda é uma hipótese. Na minha opinião acho que esta venda pode vir a ser muito prejudicial num prazo de 10 15 anos.
Henrique Cardoso nº12

Pedro Tomé disse...

Portugal está a recorrer constantemente a créditos, que se vão acumulando e causando um enorme endividamento externo. Os credores, por consequência, começam a perder a confiança e a subir constantemente o valor dos juros de compra da dívida pública, que apesar de ser melhor do que se pensava (do ponto de vista nacional), 6,7% já antes mencionado, não significa que consigamos sustentar este preço a longo prazo, pelo contrário, temos de aproveitar esta diminuição de juro, que não deixa de representar um gasto de capital financeiro para o gerir e investir da melhor forma, e assim, com um aumento e desenvolvimento da produção inverter-mos esta tendência.

Pedro Tomé Nº18 10ºD