A economia é o motor da sociedade

sábado, 1 de outubro de 2011


   
O Parlamento grego aprovou ontem em caráter de urgência um impopular imposto imobiliário como parte das medidas de austeridade impostas pela União Europeia, o FMI (Fundo Monetário Internacional) e o Banco Central com vistas ao cumprimento das metas de redução de deficit público.


A aprovação era necessária para que fosse liberada uma parcela de 8 bilhões de euros, parte ainda do primeiro pacote de ajuda à Grécia, de maio do ano passado. Sem a nova parcela, o país provavelmente entraria em default. 


Mas provocou novos protestos no país, que há pelo menos um ano convive com cortes de salários e anúncios de novos impostos. Cerca de 70% da população é proprietária de imóveis. 


De acordo com o jornal britânico "Financial Times", o governo espera recolher com o imposto 2,4 bilhões de euros --o equivalente a 1,1% do PIB (Produto Interno Bruto)-- por ano até 2014. Ele será coletado por meio das contas de luz, e quem não pagar corre o risco de ter suspenso o fornecimento de energia. 

Taxistas, motoristas de ônibus e operadores de trem preparam uma greve de 24 horas para hoje --a segunda nesta semana. Metroviários e ferroviários também ameaçam parar, o que deve deixar o trânsito ainda mais caótico em Atenas, a capital grega.  

 Notícia apresentada pelo aluno: Afonso Limão Nº2 11ºD 

21 comentários:

Pedro Tomé disse...

São estes os dias agitados que pela Grécia têm passado, o ponto negro da Europa. Quanto mais medidas de austeridade o Governo e FMI impõem, mais a população protesta fazendo parar a economia nacional, como está presente na notícia, no que diz respeito sobretudo aos transportes públicos.

Vários países da União Europeia enfrentam graves problemas financeiros por causa do crédito, de entre eles destaca-se a Grécia, que tem vindo a sufocar monetariamente o seu povo com o objectivo de pagar a dívida externa. Todos percebemos que este problema tem de ser resolvido a curto-prazo, no entanto penso que este país, tal como a maioria, tem vindo a tomar as opções mais fáceis mas menos eficazes. Digo menos eficazes, pois levar uma parte considerável da população à insolvência para cobrir buracos financeiros causados por dirigentes negligentes, dos quais essa população prejudicada nada tem haver, é muito pouco ético. Agora, pouco importa quem são os culpados, o essencial é saber sair da crise o mais rapidamente possível, mas ao mesmo tempo, da forma que menos afete a nação.

Compreendo que quando surge um imprevisto, e um país necessita rapidamente de quantidades monetárias, tenha que recorrer a medidas que afetem directamente a população, mas por outro lado, não acredito que não soubesse de ante mão que iria surgir um contratempo do género, o que quer dizer duas coisas:

• Primeiro, que os dirigentes políticos não estão a estudar o problema de forma a prever colapsos financeiros e de se anteciparem aos mesmos.

• Segundo, que não se preocupam ou não conseguem solucionar outras formas de obter o capital que necessitam.

Pedro Tomé Nº17 11ºD

Filipe Esteves disse...

Esta notícia mostra os dois lados dum país, na luta por cumprir os critérios impostos pela troika, que lhe permitem receber dinheiro para pagar a dívida e os seus juros.
Se é certo que o imposto imobiliário vai gerar receita para o estado, também é certo que aumenta o descontentamento da população, como se pode ver pelas greves anunciadas. A notícia não é suficientemente detalhada para se perceber, se o imposto é igual para quem possui apenas o imóvel em que habita, ou se diferencia quem tem mais de um imóvel. De qualquer forma verificamos que nada está a ser feito para renegociar a dívida, nem para aumentar a produção de riqueza, mas se continua apenas a espremer quem já pouco tem para dar e a deprimir economicamente (e não só) o país.
Filipe Esteves 11ºD nº9

Anónimo disse...

Como é referido na notícia, podemos ver que tanto a Grécia como muitos outros países da Europa que estão em crise estão a " ter de apertar" ainda mais "o cinto", ou seja, a ter de cortar em apoios sociais, aumentar impostos, entre outras medidas.
Quanto mais os países que já pediram ajuda ao FMI, para se socorrem desta gravem crise. Estes países ainda têm de apertar mais o cinto para conseguir ou pelo menos tentar que a economia do país volte á normalidade.
A maioria das medidas impostas pela troika causam grande descontentamento por parte da população, pois vêm o seu orçamento mensal a reduzir cada vez mais. Mas estes protestos todos, na minha opinião, não vão servir de nada, porque a divida externa foi contraída e vai ter de ser paga pela população em geral do país.
Na situação particular da Grécia, era mesmo necessário aplicar este imposto para poderem continuar a ter o apoio do FMI e não entrarem em ruptura económica.
Tanto a Grécia como os outros países, entre eles Portugal, que estão em crise, só estão a recolher os frutos do que semearam, visto que só têm de cumprir com estes prazos todos impostos pela troika porque têm de pagar a divida externa que contraíram. E vendo-se na contingência de terem de pagar todo o dinheiro que pediram emprestado a juros altíssimos auxiliaram-se no FMI, e assinaram uma espécie de contrato que vão ter de cumprir, se querem receber o dinheiro que o FMI lhes disponibiliza.
Inês Moura, nº12

Mark disse...

Como podemos verificar, a Grécia está numa situação de crise pior que a portuguesa. E é precisamente este tipo de situações que nós temos que evitar. Esta notícia fala-nos de um novo imposto na Grécia. Nos últimos anos a Grécia tem vivido com constantes aumentos de impostos. Este é apenas mais um e até é um imposto aceitável, pois em Portugal este imposto já existia.

Relacionando esta notícia com a matéria que estamos a dar, só se pode dizer que se trata de uma relação económica entre o Estado e os restantes agentes (exeptuando o Resto do Mundo) na qual os impostos são recursos do Estado e empregos dos outros agentes.

Tal como diz a noticía este imposto era inevitável para evitar o default (isto é, o imcumprimento) daí que tenha sido uma medida importante e necessária, pois prevê-se que vá ser eficaz.
Concordo que os impostos sejam medidas importantes e necessárias para se resolver uma situação de crise, mas não podem ser as únicas. Não é através de novos imposto e constante aumentos dos mesmo que se resolve uma crise. Muito pelo contrário, só vai diminuir a capacidade de investimento e o poder de compra dos agentes económicos (excluindo o Estado).
Além disso há outro problema referido na noticía, as greves. Se estas medidas pelo Estado só causam mais greves, é péssimo pois a economia nacional pára nesses dias.

Na minha opinião os politicos e os economistas têm que fazer um esforço para prever melhor estas situações de crise e tomar medidas com maior antecedência para evitar que cheguem a este ponto. E agora que se encontram nesta situação acho que têm que pensar noutras medidas para resolver a crise.

Mark Alexandre Vaz
nº16 11ºD

Bernardo Santos disse...

A Grécia é apenas o espelho mais negro da pouca coesão que existe na Europa.

No meu entender, este último pacote aprovado no Parlamente Grego, sobre o imposto imobiliário extraordinário, poderá não passar apenas de mais um, tendo em conta que já foram inúmeras vezes pacotes de austeridade, e quase nunca cumpridos na íntegra, tenho algumas dúvidas do real alcance deste pacote.

Parece-me mais uma medida de "marketing" para que fosse libertado a parcela de 8 bilhões de euros do pacote de ajuda, porque sem a medida acima referida o mesmo não seria viabilizado e a Grécia entraria em "default".

Pior do que aprovar medidas de austeridade, é obrigar os países a comprometerem-se com pacotes elaborados pelo FMI que à partida têm um elevado grau de insucesso e pouco ajustado as realidades dos diferentes países que dele possam necessitar.

Tal como refere a notícia todas estas medidas de austeridade, pouco ou mal explicadas pelos dirigentes, sejam eles Gregos ou de outros país, levam a uma crescente contestação social que provavelmente e no caso Grego leva a cenas de violência lamentáveis.

Esperemos que seja um caso isolado, e não alastre aos outros países que precisam de ajuda financeira.

Espero que a União Europeia seja mesmo uma "União" e não o que se tem visto até agora, em que dois ou três países defendem os seus intresses (Alemanha, França, etc.), deixando os mais vulneráveis entregues a si mesmos.

Bernardo Santos, Nº7, 11ºD

Anónimo disse...

Esta notícia demonstra nos que a Grécia se encontra em crise, tal como muitos outros países e inclusive Portugal, esta situação apenas poderá melhorar se forem impostas determinadas medidas como o aumento de impostos, o que acontece na Grécia desde o inicio desta crise, e cortar em certas despesas sociais e apoios. Mas muitos foram os países que ocorreram ao auxílio do FMI, para que as contas internas e externas voltassem ao equilíbrio, e isso apenas era possível se esses países cumprirem os critérios impostos pela troika.
O FMI apenas poderá ajudar os países se estes se mostrarem dispostos a fazerem um esforço para diminuir a divida externa e não haver uma ruptura na economia não só da Grécia, mas de muitos países, neste momento o aumento dos impostos parece uma medida bastante negativa, mas daqui há alguns anos vai ajudar bastante a estabilizar a economia mundial e nacional.

Bárbara Esteves nº5

carolina barros disse...

A Grécia encontra-se numa posição bastante desfavorável sendo o país que se encontra na pior situação dentro da Europa.
Esta notícia mostra-nos os dois contrastes que estão a ser vividos na Grécia. Por um lado, cada vez são implementadas mais medidas de austeridade pela troika para continuarem a receber dinheiro para pagar a dívida externa e os seus juros. Por outro lado, quanto mais medidas de austeridade o Governo e o FMI impõem, mais a população protesta fazendo constantes greves que fazem com que a economia pare. Se formos a ver estas greves feitas pelos gregos não vão servir de nada, porque existe uma dívida externa contraída que tem que ser paga.
Na situação que a Grécia está a viver, era necessário aplicar este importo para poderem continuar a ter o apoio do FMI, caso contrário a economia desabava.
O certo é que este novo imposto imobiliário vai gerar receita para o estado mas, por outro lado vai aumentar o descontentamento da população, como já tínhamos visto. Outra preocupação que se deve ter, é que para as famílias que já têm pouco houver ainda mais cortes, vai aumentar o número de famílias a passar necessidades.
Na minha opinião os países que já pediram ajuda ao FMI, devem mesmo cumprir as medidas impostas para tentar que a economia do país estabilize.

Jorge favinha disse...

Estas medidas são parte do pacote apresentado pela União Europeia, O FMI e o BCE. De acordo com a notícia se esta medida não fosse aprovada, a Grécia veria negado o investimento de 8 bilhiões de euros que provêm do pacote de ajuda anuciado. Sendo a Grécia um dos países em que a população tem mais imóveis, será severamente afectada, dando origem assim aos novos protestos e greves realizados. Na minha opinião, embora as pessoas irão ver mais cortes financeiros, o país irá ganhar, de acordo com o governo, 2,4 bilhiões de euros por ano, o que será uma grande ajuda a limitação financeira da Grécia.

Anónimo disse...

A Grécia continua a receber empréstimos da União Europeia, para tentar ajudar a levantar o pais que está cada vez pior. Acho que todos os paises pertencentes a U.E sabem que a Grécia não vai conseguir pagar os empréstimos e vai acabar por entrar na banca rota. Se isso acontecer ainda será pior pois o valor de pagamento da divida ficará muito mais elevado devido à mudança da moeda e da sua desvalorização.

Bernardo Rodrigues Nº6 11ºD

Tiago Oliveira disse...

Em economia temos de fazer escolhas.
As nossas escolhas podem ou não dar certo.
As nossas escolhas podem ou não ser as melhores.

A Grécia é um pais onde desde há muito se fugia ao fisco. Um povo cuja mentalidade não era a do seguimento de regras, pelo menos no que conta à economia e aos impostos, no fundo, tal como em Portugal.

A meu ver, a mentalidade económica dos portugueses iguala-se um pouco à dos gregos, e talvez seja por isso, que os dois países sejam os mais afectados pela crise em toda a União Europeia.

Na Grécia os impostos não eram seguidos à risca, sendo que até alguns, nem sequer existiam, como podemos comprovar nesta notícia (criação de um imposto imobiliário).

Existem organizações a quem os países podem recorrer em caso de se encontrarem em riscos de falência, como é o caso deste. Essas mesmas organizações (ex:FMI) possuem várias teorias baseando-se essas no decréscimo das despesas do estado (decréscimo/corte do défice).

A Grécia era um país que quase desconhecia a palavra "impostos", no entanto, para o FMI possibilitar pacotes de ajuda, os países têm de seguir as suas regras.

O aparecimento deste imposto na Grécia é normal que gere polémica, pois num local em que assuntos desta importância não são levados a sério, acaba-se por se tornar um caso grave quando "nasce" uma nova despesa, ainda para mais num país já em quase "banca rota", as pessoas acabam por já nem ter dinheiro para adicionais remessas mensais/anuais para o estado.

Basta esperar pelas reacções do povo, que obviamente não devem ser as melhores, nem estando já os gregos à espera de mais impostos e despesas, pois não têm sequer capacidade para os pagar.

Tiago Oliveira N21 11D

Afonso Bento disse...

Mais uma vez, esta é uma notícia que evidencia os factores que temos vindo a discutir na matéria leccionada: as relações entre os agentes económicos.
Concordo com o Pedro Tomé. De facto, todos os países da União Europeia, uns mais que outros debatem-se com problemas financeiros.
O problema da Grécia é bastante grave. Está em constante deliberação o seu futuro e põem-se hipóteses drásticas como a saída da comunidade monetária e o regresso à moeda anterior ao Euro.

Penso que o problema é semelhante ao de Portugal: a Grécia vive demasiado acima das suas possibilidades e sempre teve uma vida muito facilitada, de maneiras que quando se vê confrontada com medidas como estas as coisas podem não correr bem, o que se nota com a existência constante de protestos e manifestações.
Para concluir, penso que o grande erro na situação apresentada na notícia é que são dados passos de gigante em caminhos de anão, pois quem não pagar uma taxa que nunca foi habituado a pagar, será confrontado com cortes muito significativos como a possível suspensão do fornecimento de energia.

A Grécia está a combater com uma crise deveras preocupante.


Afonso Ramos Bento Nº4 10ºD

Ricardo disse...

A Grécia, tal como Portugal, tem de mostrar provas que cumpre os critérios impostos pela troika. Devido ao pouco tempo que têm para arranjar o dinheiro, a única maneira possível de o fazer é pelas receitas (impostos). Por aumentarem os impostos, as famílias têm menor poder de compra, o que faz com que as manifestações e greves que têm existido, continuem.

Ricardo Pereira nº18 11ºD

Afonso Soares disse...

A notícia aqui apresentada retracta a grande crise em que a Grécia se encontra, e as medidas tomadas para combate-la. Devido a maus investimentos e a despesas acima das possiblidades, nao so a Grécia se encontra nesta crise como tambem alguns paises da Europa. Na minha opinião para atenuar uma crise tao desastrosa como esta. as medidas tomadas pelo governo foram as mais acertadas. Para concluir apenas tenho a diser que diminuir salarios, aumentar os impostos etc.. foi a melhor decisão dado á enorme divida externa que a Grecia possui

João Aragão disse...

Contextualizando a notícia na matéria leccionada, pode dizer-se que esta faz referência a um fluxo monetário, neste caso e em particular, o pagamento de impostos, estabelecido entre o Estado e os restantes agentes económicos, sejam estes as Empresas e as Famílias. Não será de mais dizer que os impostos pagos serão empregos para Empresas e Famílias e recursos para o Estado. Como é sabido, tanto as Empresas como as Famílias pagam impostos ao Estado, permitindo-lhe proceder à satisfação das necessidades colectivas da população e à redistribuição dos rendimentos pelas famílias mais carenciadas. No entanto, o agravamento dos impostos dificultará as transacções económicas a partir das Famílias, no que toca, nomeadamente, ao consumo, e reduzirá o investimento por parte das Empresas, factores estes que poderão ter um impacto algo negativo na economia. Chega-se a um ponto em que é inútil continuar a aumentar os impostos. As empresas fecham, as pessoas vão para o desemprego, as greves sucedem-se e a economia deixa de responder, é sufocada. O constante aumento de impostos não é a solução para sair da crise. Isto aplica-se tanto à Grécia como a Portugal.
Esta notícia dá-nos conta da aprovação, por parte do Parlamento Grego, do imposto ao imobiliário. Esta medida imposta pelo Triunvirato (FMI, BCE e Comissão Europeia) é importante para evitar que a Grécia entre em default, isto é, em incumprimento. Falando da Grécia e da situação caótica que lá se vive, é importante referir a forma como o Estado-Social grego e a ineficácia do sistema fiscal foram levados ao limite. Até há poucos anos, a idade da reforma na Grécia era de cinquenta e poucos anos. A maior parte das propriedades, cerca de 80%, não estavam registadas, logo os seus proprietários não pagavam impostos. O mesmo acontecia com grande parte das empresas que não estavam registadas no seu próprio país, não existindo oficialmente, logo não pagavam impostos. Havia muita gente que não pagava impostos e não existia uma forma organizada de o fiscalizar. Tudo isto e mais alguns factores, contribuíram para o colapso do Estado grego. No entanto, julgo que não tem havido, quer por parte dos governantes, quer por parte do povo grego, um esforço extraordinário para superar esta crise.
Em Maio de 2011, antes das eleições em Portugal que deram a vitória ao Partido Social Democrata e depois das eleições na Hungria e no Reino Unido, restavam apenas três países com governos socialistas, na União Europeia: Grécia, Portugal e Espanha. Que coincidência! Margaret Thatcher é que tinha razão: "O Socialismo dura até se acabar o dinheiro dos outros".

João Aragão, nº14, 11ºD

Afonso Pedroso disse...

A crise que se sente hoje por diferentes pontos da Europa, é vivenciada especialmente na Grécia, pois, é o país que se encontra economicamente mais frágil, tendo actualmente uma dívida que gira em torno de 350 bilhões de euros.

Uma incógnita para os europeus é a posição das agências de rating em relação à evolução da divida, no entanto, há o receio de que elas qualifiquem de default (incapacidade de pagar suas contas), baixando ainda mais a nota da Grécia., o que afectaria também os países periféricos à Grécia, que tentam resistir a esta crise como o caso de Portugal e Espanha.

É para evitar essa baixa da nota, e o agravamento de dividas que são já difíceis de suportar pela população que o governo tem aumentado os impostos, através dos custos da alimentação, cortes de salários…, à semelhança do que Portugal tem feito, mas alargou agora as medidas também sobre os bens imobiliários aumentando também o preço da Luz, e como vem sendo habitual a reacção foi de descontentamento.

Afonso Pedroso Nº1 / 11ºD

henrique disse...

A notícia apresentada pelo Afonso Limão está contextualizada com a matéria que estamos a dar actualmente em Economia. Retratando relações económicas entre o estado e todos os restantes agentes ,exclusive o Resto do Mundo. Esta relação consiste no pagamento de impostos por parte dos agentes económicos (empregos) ao estado (recursos).

Passam-se maus dias na Grécia, sendo necessário ingressar dinheiro rapidamente tomam-se todos os dias novas medidas de austeridade impostas pela União Europeia. É verdade que estas medidas ajudam o estado a recolher as receitas que precisa, por outro lado surgem novos problemas causados sucessivamente pela população como forma de protesto a estas medidas pois acham que os cortes nos salários e o aumento dos impostos já excederam o limite. As principais queixas desta vez são da parte dos transportes públicos.

Este imposto era inevitável para evitar o incumprimento. Este caso preocupante da Grécia pode alastrar-se para o resto da Europa. A mentalidade gos gregos terá de mudar ou nunca conseguiram pôr fim a estes problemas.

Henrique Cardoso 11ºD

Anónimo disse...

Esta notícia retrata a crise actual na Grécia. Face à situação em que este pais se encontra foram necessárias tomar medidas muito dástricas, nomeadamente o imposto imobiliário proposto pela União Europeia.
O conjunto destas medidas conduziu a uma acentuada diminuição do poder de compra da população, visto que continham cortes salariáis ao mesmo tempo que o aumento de impostos, com o objectivo de tentar reduzir a divida externa.
Como resultado, têm vindo a verificar-se sucessivos tumultos e revoltas por parte da população.
Quando foram tomadas por imposição da troika, estas medidas políticas pareciam imprescindíveis para fazer face ao conjunto de dificuldades económicas que este pais atravessava.
Contudo, o que se têm verificado é um agravamento marcado da recessão que faz recear um agravamento da crise em vez da sua resolução. Fica assim a questão sobre "se o doente está a morrer da doença ou da cura."

Vasco Soares Nº22

Anónimo disse...

Aprovar um imposto imobiliário como forma de urgência é uma medida política, mas não uma solução válida. Não só porque a população grega ameaça uma revolta, como também agrava ainda mais a capacidade desta de gerir as suas unidades monetárias.
O Estado, agente essencial para o circuito económico, deverá ser o primeiro a preocupar-se com o equilíbrio da própria economia do país. Neste caso, o criar ainda mais impostos enquanto há falta de dinheiro não se designa medida de austeridade, mas sim decisão precipitada. É sim um plano político mas penso que esta não é a melhor altura para aplicá-lo. Agora deverá ter-se em conta outras medidas mais lógicas.
Por outro lado, para além da aplicação desta decisão criticada pela maioria, o facto de o próprio Estado suspender o fornecimento de energia a quem não paga este novo imposto é muito negativo. Se a população está em graves problemas financeiros, se não é capaz de acompanhar este imposto e de gerir o seu dinheiro, como é que ainda será capaz de suportar esta “ameaça”?
Para o estado grego recolher 2,4 milhões de euros não precisa recorrer a este tipo de medidas. Compreendo que esta decisão tenha sido divulgada pelo FMI e Banco Central Europeu mas a Grécia deverá defender-se de outra forma de modo a desenvolver a sua Economia e melhorar a qualidade de vida da sua População.

Rita Alexandra Matos Nº19 11ºD

Anónimo disse...

Uma notícia de mais um de inúmeros impostos a que os gregos no ultimos anos têm vindo a assistir e a pagar. Este agora vai afectar grande parte da população e o que traz como consequência o descontentamento geral e quando isto acontece num país com uma população que está habituada a fazer disturbios então sim, haverão greves e graves protestos pois é assim que estes povos reagem a tais injustiças. Digo injustiças pois todo o Mundo que está minimamente atento á situaçao grega sabe o que o governo têm feito e por um lado ate se compreende os gregos, mas ha um limite para tudo.

Estas manifestações que vao fazer e as greves atrasam ainda mais economia. A Grécia no entanto nao é o unico país neste caso , ate porque Portugal também está numa crise que ninguem deseja, nao tão mal mas como os gregos mas para lá caminha talvez.

O que se sabe é que para sairem desta crise, os gregos têm de pedir auxilio e estão sujeitos ás condiçoes do FMI e que nao sao as melhores, impostos como estes que se nao forem acatados terão pior consequencias. Querendo ou não, têm de ser aceites se não o país entraria em default. Protestos sao muitos mas estes impostos têm de ser implementados.

Nesta altura nada se pode fazer se nao o governo encontrar as melhores maneiras de confrontar o problema e como nao ha petroleo em todo o Mundo têm de econtrar outras soluçoes para resistirem ao "povo".

Cumprimentos aos outros seguidores,
João Grilo

sebas disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
sebas disse...

Como é referido na noticia,a aprovação de um novo imposto imobiliário apesar de necessária e inevitável provocou um grande descontentamento entre a população. Estes protestos são contra produtivos ,pois os "cortes" vão acontecer indiferentemente de protestos ou não. Com esta medida uma parcela de 8 biliões de euros vai ser emprestada a Grécia o que diminuirá a probabilidade do país entrar em default. Com esta nova medida o governo irá recolher um imposto de 2,4 biliões de euros o que ira provocar uma evolução positiva no PIB.

Sebastião Mendonça Nº 20