A economia é o motor da sociedade
domingo, 30 de outubro de 2011
As exportações portuguesas cresceram 13,9 por cento para 10,3 mil milhões de euros, enquanto as importações caíram 5,2 por cento para 13,6 mil milhões de euros, o que levou a que o saldo da balança comercial se desagravasse em cerca de 2 mil milhões de euros, face a idêntico período homólogo.
terça-feira, 25 de outubro de 2011
Portugal melhorou a sua balança comercial em 1,6 mil milhões nos primeiros seis meses deste ano quando comparado com o mesmo período de 2010, segundo dados hoje divulgados pelo Eurostat.
A instituição estatística europeia refere que Portugal tinha entre janeiro e junho do ano passado um défice na balança comercial de 10,2 mil milhões de euros, reduzindo para 8,6 mil milhões de euros nos primeiros seis meses deste ano.
A melhoria da balança comercial deve-se a um bom comportamento das exportações, que aumentaram 18 por cento, de janeiro a junho de 2011, e a um abrandamento no crescimento das exportações, que aumentaram 6 por cento no mesmo período, refere o Eurostat.
Na análise à contribuição dos vários estados-membros para as exportações da União Europeia, o Eurostat refere que Portugal contribuiu negativamente em 6,6 por cento entre junho e julho de 2011, passando de 900 milhões em junho para 800 milhões de euros em julho.
No que se refere às importações, contribuiu positivamente com um aumento de 5,9 por cento. Ou seja, Portugal teve, nos dois meses em análise, uma contribuição negativa para a balança comercial da União Europeia.
Notícia apresentada por: Bárbara Esteves Nº5 11ºD
A melhoria da balança comercial deve-se a um bom comportamento das exportações, que aumentaram 18 por cento, de janeiro a junho de 2011, e a um abrandamento no crescimento das exportações, que aumentaram 6 por cento no mesmo período, refere o Eurostat.
Na análise à contribuição dos vários estados-membros para as exportações da União Europeia, o Eurostat refere que Portugal contribuiu negativamente em 6,6 por cento entre junho e julho de 2011, passando de 900 milhões em junho para 800 milhões de euros em julho.
No que se refere às importações, contribuiu positivamente com um aumento de 5,9 por cento. Ou seja, Portugal teve, nos dois meses em análise, uma contribuição negativa para a balança comercial da União Europeia.
Notícia apresentada por: Bárbara Esteves Nº5 11ºD
domingo, 16 de outubro de 2011
Presidente da Comissão Europeia desenhou uma proposta assente em cinco pilares para restaurar a estabilidade e crescimento da zona euro.
A Comissão Europeia (CE), liderada pelo português Durão Barroso, apresentou hoje um roteiro assente em cinco pilares com via a encontrar uma resposta abrangente destinada a restabelecer a confiança na zona euro e na União Europeia.
De acordo com um comunicado de imprensa, a CE revela que essa resposta visa "romper o círculo vicioso criado pelas dúvidas quanto à sustentabilidade da dívida pública, à estabilidade do sistema bancário e às perspectivas de crescimento da União Europeia (UE)."
No seguimento dos compromissos assumidos por Durão Barroso no seu discurso sobre o Estado da União, a Comissão refere que "identificou cinco domínios de acção interdependentes e que devem ser abordados conjuntamente o mais rapidamente possível".
Os cinco domínios em causa são: uma resposta determinada aos problemas na Grécia, o reforço das barreiras de protecção da zona euro contra a crise, uma abordagem coordenada do reforço da banca europeia, a adopção célere de políticas de estabilidade e de crescimento, e a definição de políticas de governação económica sólidas e integradas para o futuro.
"Este roteiro mostra-nos o caminho para a Europa poder sair da crise económica. As respostas reactivas e fragmentadas aos diferentes aspectos da crise já não são suficientes. Temos de conservar a nossa posição de liderança", referiu Barroso.
O líder da CE salienta que é imperativo que os Estados-membros cheguem a acordo no Conselho Europeu de 23 de Outubro e que "a confiança pode ser restabelecida se aplicarmos de imediato todos os elementos necessários para ultrapassar a crise. Só assim conseguiremos convencer os nossos cidadãos, os nossos parceiros a nível mundial e os mercados de que dispomos das soluções para os desafios com que todas as economias se deparam."
O líder da CE salienta que é imperativo que os Estados-membros cheguem a acordo no Conselho Europeu de 23 de Outubro e que "a confiança pode ser restabelecida se aplicarmos de imediato todos os elementos necessários para ultrapassar a crise. Só assim conseguiremos convencer os nossos cidadãos, os nossos parceiros a nível mundial e os mercados de que dispomos das soluções para os desafios com que todas as economias se deparam."
O roteiro hoje apresentado pela CE será apresentado no Conselho Europeu e na cimeira da zona euro de 23 de Outubro de 2011.
Linhas de actuação do roteiro da CE
1. Uma acção determinada em relação à Grécia - para dissipar quaisquer dúvidas quanto à sustentabilidade económica do país. Essa acção deve contemplar o desembolso da sexta parcela, um segundo programa de ajustamento assente num financiamento adequado, com o envolvimento do sector público e do sector privado, assim como a continuação do apoio prestado pela task force da Comissão.
2.A conclusão das intervenções na zona euro - designadamente tornando operacionais as decisões aprovadas em 21 de Julho de 2011, maximizando a eficácia do FEEF, antecipando o lançamento do Mecanismo Europeu de Estabilidade para meados de 2012 e disponibilizando liquidez suficiente através do Banco Central Europeu.
3. Uma abordagem plenamente coordenada para reforçar os bancos europeus - com base numa reavaliação efectuada pelas autoridades de supervisão, mediante a fixação, numa base temporária, de uma rácio de fundos próprios consideravelmente mais elevado e que englobe capitais de muito boa qualidade, após contabilização da exposição. Os bancos devem utilizar primariamente as fontes privadas de capital, devendo os governos nacionais prestar apoio se necessário. Caso este apoio não seja possível, a recapitalização deve ser financiada através de empréstimos do FEEF. Em caso de recapitalização, as autoridades nacionais de supervisão impedirão os bancos em causa de distribuir dividendos ou prémios.
4. Acelerar a aplicação de políticas favoráveis ao crescimento e à estabilidade - incluindo a rápida implementação dos compromissos assumidos em matéria de serviços, energia e acordos de comércio livre; adopção acelerada das propostas já apresentadas para favorecer o crescimento, designadamente as iniciativas fiscais, e tornar mais célere a adopção de propostas futuras, em especial das destinadas a alargar os benefícios do mercado único, e investimentos direccionados, a nível da União Europeia, incluindo através de obrigações associadas a projectos («project bonds»).
5. Edificar uma governação económica sólida e integrada para o futuro, com base nos tratados em vigor (artigo 136.º), reforçando a abordagem comunitária. Com base nas medidas reforçadas de governação económica (o denominado «pacote de seis medidas») e no Semestre Europeu, já aprovados, as propostas deverão integrar o Mecanismo Europeu de Estabilidade e o Pacto de Estabilidade e Crescimento no mesmo sistema de governação, plenamente integrado, de modo a aumentar a sua coerência e eficácia. Esta medida outorgará novas competências à Comissão/Conselho para intervir na elaboração dos orçamentos nacionais e acompanhar a sua execução. Deve ser previsto um aprofundamento da cooperação em todos os casos em que, de outro modo, a adopção de uma acção decisiva seria entravada.
Notícia apresentada por: Afonso Bento Nº4 11ºD
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
O investimento realizado em três SCUT foi contabilizado na sua totalidade no universo das Administrações Públicas em 2010. A partir deste ano, essas três Parcerias Público-Privadas passam a constituir apenas uma receita, correspondente à cobrança de portagens, beneficiando assim o saldo das contas públicas.
O efeito negativo que a cobrança de portagens teve no défice das contas públicas de 2010 é um acontecimento único. Tem o resultado equivalente a uma despesa extraordinária mas com a vantagem de se repercutir positivamente nos anos futuros, por via da entrada das receitas de portagens.
Como a óptica de apuramento das contas por parte da Comissão Europeia é a da Contabilidade Nacional, mesmo que o Estado tenha de compensar os parceiros privados nos próximos anos, isso não é inscrito no défice porque, em princípio, já o foi por via da contabilização, em 2010, do investimento realizado nessas três auto-estradas.
Esta explicação pode ser encontrada no comunicado hoje divulgado pelo INE.
“Uma vez que as portagens constituem receita das Administrações Públicas, os activos integrados nestes contratos são considerados investimento das Administrações Públicas, afectando em consequência a respectiva necessidade de financiamento”, ou seja, o défice público, explica o INE.
O efeito simétrico à contabilização do investimento em 2010 é a não contabilização “dos pagamentos futuros das Administrações Públicas que visam compensar a contraparte privada nestes contratos pelo investimento realizado”, acrescenta o INE.
Isto acontece porque se estão a apurar as contas na óptica da Contabilidade Nacional (compromissos) e não da Contabilidade Pública (basicamente uma regra de pagamentos e recebimentos e que é a utilizada no Orçamento0 do Estado que é entregue à Assembleia da República).
Ou seja, conclui o INE, “com esta alteração, ao aumento do défice no passado está associado o efeito da redução do défice no futuro comparativamente ao que aconteceria caso estes contratos fossem tratados como PPP”.
De acordo com os princípios clarificados pelo Eurostat, a cobrança de portagens nas Scut obriga à contabilização do investimento nas contras públicas – aumentando o défice – desde que essas portagens correspondam a mais de 50% do custo do serviço prestado.
A inscrição do investimento nas contas públicas reduz os encargos futuros numa óptica de contabilidade nacional mas não de tesouraria, uma vez que o Estado terá sempre de compensar os privados na diferença face ao investimento realizado.
Daqui se conclui que, caso o Governo tivesse avançado com as novas portagens nas Scut – que foram adiadas por causa das eleições -, o défice deste ano seria negativamente afectado num valor equivalente ao investimento actualizado nelas realizado.
O efeito negativo que a cobrança de portagens teve no défice das contas públicas de 2010 é um acontecimento único. Tem o resultado equivalente a uma despesa extraordinária mas com a vantagem de se repercutir positivamente nos anos futuros, por via da entrada das receitas de portagens.
Como a óptica de apuramento das contas por parte da Comissão Europeia é a da Contabilidade Nacional, mesmo que o Estado tenha de compensar os parceiros privados nos próximos anos, isso não é inscrito no défice porque, em princípio, já o foi por via da contabilização, em 2010, do investimento realizado nessas três auto-estradas.
Esta explicação pode ser encontrada no comunicado hoje divulgado pelo INE.
“Uma vez que as portagens constituem receita das Administrações Públicas, os activos integrados nestes contratos são considerados investimento das Administrações Públicas, afectando em consequência a respectiva necessidade de financiamento”, ou seja, o défice público, explica o INE.
O efeito simétrico à contabilização do investimento em 2010 é a não contabilização “dos pagamentos futuros das Administrações Públicas que visam compensar a contraparte privada nestes contratos pelo investimento realizado”, acrescenta o INE.
Isto acontece porque se estão a apurar as contas na óptica da Contabilidade Nacional (compromissos) e não da Contabilidade Pública (basicamente uma regra de pagamentos e recebimentos e que é a utilizada no Orçamento0 do Estado que é entregue à Assembleia da República).
Ou seja, conclui o INE, “com esta alteração, ao aumento do défice no passado está associado o efeito da redução do défice no futuro comparativamente ao que aconteceria caso estes contratos fossem tratados como PPP”.
De acordo com os princípios clarificados pelo Eurostat, a cobrança de portagens nas Scut obriga à contabilização do investimento nas contras públicas – aumentando o défice – desde que essas portagens correspondam a mais de 50% do custo do serviço prestado.
A inscrição do investimento nas contas públicas reduz os encargos futuros numa óptica de contabilidade nacional mas não de tesouraria, uma vez que o Estado terá sempre de compensar os privados na diferença face ao investimento realizado.
Daqui se conclui que, caso o Governo tivesse avançado com as novas portagens nas Scut – que foram adiadas por causa das eleições -, o défice deste ano seria negativamente afectado num valor equivalente ao investimento actualizado nelas realizado.
Notícia apresentada por: Afonso Soares Nº3 11ºD
sábado, 1 de outubro de 2011
O Parlamento grego aprovou ontem em caráter de urgência um impopular imposto imobiliário como parte das medidas de austeridade impostas pela União Europeia, o FMI (Fundo Monetário Internacional) e o Banco Central com vistas ao cumprimento das metas de redução de deficit público.
A aprovação era necessária para que fosse liberada uma parcela de 8 bilhões de euros, parte ainda do primeiro pacote de ajuda à Grécia, de maio do ano passado. Sem a nova parcela, o país provavelmente entraria em default.
Mas provocou novos protestos no país, que há pelo menos um ano convive com cortes de salários e anúncios de novos impostos. Cerca de 70% da população é proprietária de imóveis.
De acordo com o jornal britânico "Financial Times", o governo espera recolher com o imposto 2,4 bilhões de euros --o equivalente a 1,1% do PIB (Produto Interno Bruto)-- por ano até 2014. Ele será coletado por meio das contas de luz, e quem não pagar corre o risco de ter suspenso o fornecimento de energia.
Taxistas, motoristas de ônibus e operadores de trem preparam uma greve de 24 horas para hoje --a segunda nesta semana. Metroviários e ferroviários também ameaçam parar, o que deve deixar o trânsito ainda mais caótico em Atenas, a capital grega.
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