A economia é o motor da sociedade

domingo, 6 de março de 2011


A inflação em Portugal chegou aos 1,4% nos 12 meses terminados em Dezembro, enquanto a da zona euro se situou nos 1,6%, segundo dados divulgados hoje, sexta-feira, pelo Eurostat.
Já a inflação em Dezembro face a Novembro foi de 0,6% na zona euro e na União Europeia, enquanto em Portugal se situou nos 0,4%.

Segundo o gabinete de estatística europeu, os preços nos países que usam a moeda única subiram 2,2% em Dezembro face ao mesmo mês de 2009, enquanto na União Europeia registaram um aumento de 2,6%.

Em Portugal, a inflação chegou aos 2,4% no último mês do ano passado em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Em Dezembro, as taxas de inflação anuais mais elevadas foram registadas na Roménia (7,9%), Estónia (5,4%) e Grécia (5,2%), enquanto as mais baixas foram registadas na Eslováquia (1,3%), Holanda (1,8%) e Alemanha e Chipre (1,9%).

Na zona euro, os componentes que mais contribuíram para a inflação foram os transportes (5,2%), habitação (3,8%) e álcool e tabaco (3,6%) enquanto, em sentido oposto, comunicações (-0,7%) e recreio e cultura (-0,1%) registaram as menores variações.

Apresentada por: Bernardo Santos Nº7 10ºD

11 comentários:

Bernardo Santos disse...

A notícia diz-nos que a inflação subiu 1,4 pontos percentuais em relação ao ano de 2008, ano base que serve de comparação da Inflação e do IPC (Índice de Preços no Consumidor).

Embora pelos parâmetros da UEM (União Económica Monetária), uma inflação que oscile entre 1 e 2% seja uma inflação estável, com a aplicação das recentes medidas de austeridade por parte do Governo, quer a nível salarial (empregados por conta de outrém), quer a nível empresarial (reduação dos benefícios fiscais e aumento brutal de impostos), vem condicionar ainda mais o poder de compra das famílias (especialmente a classe média). Com a diminuição da procura irá repercutir num menos investimento por parte das empresas, o que conduz a uma estagnação ou até mesmo recessão económica. Opinião esta que também é partilhada pelo Governador do Banco de Portugal, que numa das últimas entrevistas dadas à comunicação social, passo a citar: "Portugal já está em recessão!".

Bernardo Santos, Nº7, 10ºD

Filipe Esteves disse...

Uma inflação de 1,4% em 2010 para Portugal é aceitável tanto a nível interno como a nível europeu. Todavia esta inflação deve ser vista num conceito mais geral em que se avizinha uma recessão, com uma diminuição do poder de compra das pessoas diminuição, dos ordenados, aumento do desemprego, diminuição do consumo interno, diminuição de apoios sociais e aumento dos impostos. Dai que esta noticia no contexto geral não seja uma boa noticia.

Mark disse...

Como podemos ver pela noticía houve uma inflação de 1,4% em Portugal. Subiu um 1,4 pontos percentuais em relação a 2008 (o ano base). Sendo o IPC do ano base 100, quer dizer que o IPC de 2010 é de 101,4 o que significa que aquilo que se podia comprar com 100€ em 2008 passa a poder comprar-se em 2010 com 101,4€.

Não é uma taxa de inflação muito elevada pois os parâmetros da União Económica Monetária consideram que uma inflação que oscile entre 1 e 2% é estável, além disso a política monetária do BCE (Banco Central Europeu) visa manter a taxa de inflação anual na área do euro num nível muito baixo, ou seja, num nível inferior mas próximo de 2 % a médio prazo. Embora não seja uma taxa de inflação muito elevada, juntamente com as medidas de austeridade vai diminiur bastante o poder de comprar nomeadamente das famílias com rendimentos fixos logo vai haver uma diminuição da procura, as empresas não vão investir o que vai levar a uma estagnação ou então uma recessão económica.

Comparando os dados do resto da Europa, podemos ver que os países da Zona Euro (países que aderiram ao euro) têm uma taxa de inflação menor que o conjunto dos países da União Europeia isto porque a moeda única é mais estável.

Mark Vaz nº17 10ºD

carolina barros disse...

Podemos ver que através deta notícia a inflação subiu 1.4% em 2010 em relação ao ano de 2008.
Através destes dados, revelados pela Eurostat, podemos dizer que são aceitáveis pois como vimos para o Banco de Portugal o seu objectivo é manter a inflação entre os 0 e 2% e neste caso Portugal está dentro desses parametros.
O problema são as medidas de austeridade, impostas pelo governo, que fazem com que haja uma subida dos preços dos bens e dos serviços e uma estagnação nos sálarios o que leva a perda do poder de compra por parte dos portugueses.

Pedro Tomé disse...

A notícia tem como principal intenção transmitir a ideia de que o cabaz de produtos sofreu um maior aumento na União Europeia e na Zona Euro do que em Portugal em relação ao ano base.

Se o Banco Central considerar estas taxas demasiado elevadas, o que no caso de Portugal não deve acontecer, irá tomar medidas para atenuar a inflação, subindo a taxa de juro, fazendo com que a população em geral recorra menos a empréstimos o que faz baixar o consumo. Com esta diminuição do consumo traduzida num decréscimo da procura de bens e serviços, estes tendem a diminuir o seu valor de mercado originando uma inflação menos acentuada.

Disse anteriormente que no caso de Portugal, o Banco Central Europeu não deverá querer fazer variar muito a taxa de inflação pois, para além do facto de esta taxa em Portugal já estar abaixo da média dos outros países europeus, as medidas de austeridade que têm como objectivo reduzir a dependência externa através, entre outros, da diminuição do consumo, resultam também numa quebra dos preços do produtos pelo seu carácter de diminuir a procura.

Pedro Tomé Nº18 10ºD

Ricardo disse...

Com esta notícia percebe-se que apesar da taxa de inflação portuguesa estar abaixo dos 2%, devido às políticas de austeridade apresentadas pelo Governo, o poder de compra da população irá ser reduzido, o que prejudicará várias famílias, especialmente as de rendimentos fixos.
Percebe-se também que o facto de Portugal se ter juntado à moeda única, fez com que a taxa de inflação não estivesse acima da média dos 2%, pois como se pode constatar pelas estatísticas do Eurostat, a Europa em si tem uma média superior à da Europa contando só com a zona euro.

Ricardo Pereira nº19 10ºD

Afonso Pedroso disse...

A Inflação representa o crescimento contínuo e generalizado dos preços dos bens e é calculada como a taxa de variação do Índice de Preços no Consumidor (IPC). O oposto da inflação é a deflação, que corresponde a uma descida continuada e generalizada dos preços. A ocorrência de deflação é muito rara e está geralmente associada a períodos de depressão económica.
É preciso recuar a Maio de 2009 para encontrar uma taxa de variação média anual de preços (taxa de inflação) mais alta do que o valor agora apurado pelo INE para Novembro de 2010. A inflação foi então de 1,3% tendo-se fixado em Novembro de 2010 nos 1,2% (mais três décima do que em Outubro).
Como consequência dos aumentos (aumento de impostos, taxas e preços de tabela), de fortes pressões inflacionistas externas (combustíveis, alimentos) e de revisões de preços incomuns, a taxa de inflação média anual sobe 3 décimas em apenas um mês fixando-se nos 1,7%, empurrada por uma taxa de variação homóloga que passou de 2,5% em Dezembro para 3,6% em Janeiro. É preciso recuar até Junho de 2006 para encontrarmos um valor mais elevado para a taxa de variação homóloga

Afonso Pedroso Nº1 / 10ºD

- Ritaa disse...

O facto da inflação em 2010, em Portugal, se situar abaixo dos valores da média europeia podia ser um sinal positivo de boa conduta politico-económica, num
outro contexto económico e social.

Apesar da inflação de 1,4 %, considerada estável por se situar abaixo dos 2 %, é graças às medidas de austeridade impostas pelo Governo que vivemos um período de recuo salarial e de redução do poder de compra, bem como perda de benefícios fiscais com o aumento de impostos.

Esta situação provoca a diminuição do Investimento, menor Produção
e consequentemente uma Recessão Económica cada vez mais acentuada.

É mais que urgente uma mudança profunda em Portugal e não somente uma aparente melhoria na inflação em comparação com os parceiros europeus.

Rita Alexandra Matos nº21 10ºD

Tiago Oliveira disse...

É uma boa notícia, apesar de ser actual e estar em relação com a matéria que estamos a estudar em aula, a inflação, são boas notícias para o nosso país. A inflação em Portugal, bem como no resto da Europa e do Mundo, sobe mês após mês, ano após ano, as variações são calculadas com base no IPC (Índice de Preços do Consumidor) ou IHPC (Índice Harmonizado de Preços do Consumidor), que registaram Portugal fora dos que mais subiram. No entanto, o que "subiu" aqui, foi a inflação dos preços dos produtos (Incluidos no cabaz a fim do cálculo do IPC/IHPC) e não dos salários. Por vezes, passado um ano, a inflação sobe, imaginemos 5 %, e os salários sobem 3 %. Apesar dos salários estarem agora mais valorizados e recheados, a verdade é que nem por isso temos mais poder de compra, porque os preços dos produtos subiram ainda mais que os salários. Portugal consegue no entanto começar a estagnar uma subida forte, que era tudo menos necessário neste momento para o país, tanto para as especulações e ratings e avaliações dos mercados, bem como para o bolso dos portugueses, que para além de estarem em crise económica, o seu país está também à beira de uma crise política. Ao Portugal marcar uma inflação de 1.4 % e não 5.2%, como a Grécia, dado a mesma também atravessar uma enorme crise, e até se aproximar dos valores mais baixos como a Eslováquia com 1.3%, apenas 0.1% a menos do que o nosso país, faz com que o poder de compra tenda a aumentar, no entanto, não se motivem a ir às compras com esta novidade, até porque como expliquei anteriormente neste comentário, o caso dos salários não acompanharem a subida galopante da inflação dos bens e serviços, ainda para mais, muitas são aquelas notícias que mostram que os funcionários públicos têm os seus congelados, que nem 0.001% subiram, e aí, ficaram com ainda menos poder do que aquele que possuíam anteriormente em outros anos.

Tiago Oliveira N24 10D

João Aragão disse...

Esta notícia dá-nos conta que a taxa de inflação verificada em Portugal no ano de 2010 foi de 1,4%, inferior à média dos países da Zona Euro e entre 1% e 2%, por isso, estável. É um indicador de que as medidas de austeridade adoptadas pelo Governo estão a dar resultado. No entanto, se, por um lado, se verifica uma taxa de inflação baixa, o que se traduz numa maior estabilidade dos preços, por outro lado, os portugueses viram reduzidos os seus salários nominais e aumentados os impostos, o que provocou, inevitavelmente, uma deterioração do seu poder de compra. Creio que esta deterioração do poder de compra dos portugueses vai motivar a diminuição do consumo, que por sua vez se vai reflectir no decréscimo da procura, o que, só por si, vai fazer diminuir os preços dos bens e serviços e, por consequência, originar uma inflação menos acentuada. Penso ser esta a principal justificação para os níveis de inflação se manterem estáveis, mais especificamente, entre 1% e 2%.

João Aragão nº15 10ºD

Anónimo disse...

Esta notícia mostra-nos que a inflação em Portugal foi de 1,4%, e que na Zona Euro, a inflação foi mais elevada tendo chegado aos 1,6%.
A inflação dos países com a moeda euro, é considerada estável quando se situa dentro de uma faixa de variação de 1,5% relativamente aos três estados-membros com melhores estabilidades de preços. Ou seja, esta inflação Portuguesa até podia ser considerada boa, se não estivessemos a viver num período de contenções, por exemplo a nível salarial. O que eu quero dizer com isto, é que a inflação , sendo uma subida generalizada e persistente dos bens e serviços, e se os salários não aumentam devido ás dificuldades económicas, deparamo-nos com uma das grandes consequências da inflação que é : A deteorização do poder de compra. Quer isto dizer que as famílias com determinado poder de compra, á medida que os preços sobem, se não existir um amento a nível salarial proporcional ( ou perto da percentagem relativamente á subida ) ao aumento dos preços dos bens e serviços, as famílias perdem poder de compra. Contudo a inflação, não irá ser sentida de forma igual, pois quem dispõe de rendimentos fixos para sobreviver sente os efeitos mais acentuados da inflação.
Inês Moura, nº13 10ºD