Só num ano o défice da balança comerical agravou-se em 400 milhões de euros.As exportações aumentaram 15,7 por cento em 2010, face ao ano anterior, de acordo com os números preliminares revelados esta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
No entanto, também as importações aumentaram: mais 10,5%. Contas feitas, a balança comercial agravou-se em 400 milhões de euros num só ano.
Só nos últimos três meses de 2010, a saídas de bens registaram uma subida de 15,8%, em comparação com o mesmo período de 2009, sendo que foi para os mercados extracomunitários que o aumento foi mais expressivo: cresceram 17,8%.
Mas também as importações aumentaram entre Outubro e Dezembro de 2010: mais 10,3%, sendo que as importações oriundas dos países fora da União Europeia cresceram significativamente: mais 16% do que nos últimos três meses de 2009.
A dar força às exportações das empresas nacionais estiveram os produtos industriais, com especial desempenho do material de transportes e acessórios. Destaque para a venda de automóveis ligeiros de passageiros.
Outubro fica, assim, como o mês onde as exportações inverteram a tendência de queda, verificada desde Agosto de 2010. Mas o melhor mês foi mesmo Março de 2010, quando as saídas de bens aumentaram 25,8%, face ao mesmo mês do ano anterior.
Já em termos mensais, o melhor mês foi mesmo Setembro, quando as exportações subiram 31,9% face a Agosto.
Estes dados preliminares do INE são divulgados no mesmo dia em que as exportações são o centro do debate em Santa Maria da Feira. O Congresso sobre Exportações reuniu membros das associações empresariais e do Governo, contando com a presença do primeiro-ministro José Sócrates.
2011-02-08 12:47
16 comentários:
O que esta notícia nos acaba de dizer é o reflexo da actual situação do nosso país, a crise que nos afecta impede que haja um crescimento efectivo da nossa economia e o que se verifica é que não adianta exportamos mais se continuamos a importar ainda mais. Ou seja, é preciso criar investimento para que possamos diminuir as importações, e para criar esse investimento, é preciso que as nossas empresas tenham as mesmas oportunidades e os mesmos meios (condições favoráveis de acesso a crédito e impostos competitivos) que as suas concorrentes estrangeiras. Ainda hoje, numa entrevista dada pelo Governador do Banco de Portugal, Carlos Costa dizia que: "neste momento já estamos em recessão".
Esta notícia mostra que apesar do aumento das exportações, também aumentaram as importações, portanto ainda se agravou mais a nossa balança comercial. Como o Bernardo diz, nós precisamos de investir nas pequenas e médias empresas, para exportar-mos mais.
A notícia relata que houve um crescimento das exportações (15,7%) e das importações no país. O aumento das importações foi superior, provocando o agravamento da Balança Comercial em 400 milhões de euros (num ano).
Para combater esta situação é urgente a criação de empresas produtivas e uma melhor exploração das terras para uma possível prática da agricultura e outras actividades, satisfazendo assim as necessidades internas e criar
excedentes para exportar. Sem produção não iremos recuperar da crise económica nem evitar que esta se agrave. Para que tal aconteça, o Estado deve promover acções de cédito (micro e macro-crédito) de forma a ajudar os empresários e incentivar os
investidores na criação de empresas também criadoras de postos de trabalho.
Quer as importações, quer as exportações foram realizadas, em grande parte, com países de fora da Comunidade Europeia, sendo talvez sinal que algo de errado se passa com as políticas económicas e comerciais entre os países comunitários. A crise explica, em parte, este facto mas também o potencia.
Penso que será importante o Primeiro Ministro e os restantes membros do Governo participarem em Congressos de Exportações mas não ficarem por aí... Há que elaborar programas de incentivo fiscal e financeiro para as Pequenas
e Médias Empresas sobreviverem e progredirem.
Rita Alexandra Matos Nº21 10ºD
Hou ve um aumento das exportações, o que é bastante positivo na situação de crise em que Portugal se encontra. Infelizmente, por outro lado há um aumento das importações o que é uma coisa que temos que tentar reduzir ao máximo pois agrava e muito a balança comercial. Portugal tem que criar medidas que possibilitam uma maior concorrência das empresas nacionais e também que atraiam investimentos de outras grandas empresas multinacionais tais como isenções ou redução fiscais.
Com esta notícia ficamos a perceber que estamos com uma balança comercial negativa pois apesar de termos aumentado os valores de exportação, também aumentámos os valores de importação, ou seja, não existiu melhorias na economia portuguesa, visto que a balança comercial se agravou em 400 milhões de euros num só ano.
Para melhorar a mesma, o país tem de conseguir diminuir a dependência dos produtos de outros países e começar a ser auto-produtor e a criar excedentes, de modo a aumentar a exportação e diminuir as importações.
Ricardo Pereira nº19 10ºD
As exportações são das poucas esperanças mantidas pelos portugueses como um possível "sector" económico que poderá melhorar o estado da economia do nosso país.
O título desta notícia apenas dá as boas notícias, melhores do que nada, é verdade, no entanto, apesar das exportações, também as importações aumentaram, o que criou um agravamento na balança comercial de 400 milhões de euros.
Resumindo, o aumento do que produzimos lá para fora apenas atenuou o impacto do preço que custam os produtos que queremos no território nacional.
Portugal está a conseguir, de qualquer modo, dar aos outros o que temos a mais e isso é uma política, aproveitar ao máximo os recursos portugueses e que o país nos dá. Há pouco tempo, uma notícia na TV relatava que uma feira feita no estrangeiro, contou com a presença de um aglomerado de produtores agrícolas portugueses, o que espalha a nossa cultura e cria popularidade ainda mais. Dizia também que, actualmente, Portugal até já exporta mais produtos agricultura do que vinho, uma óptima notícia para os cidadãos, o nosso país, apesar de ser pequeno, existem campos com muito para dar a nós aos outros. No meu ponto de vista, deveria ser feito um investimento nos campos agrícolas nacionais bem como criados incentivos à presença de trabalhadores agrícolas nos seus abandonados campos, a fim de diminuir também o êxodo rural bem como as actuais assimetrias, com um valor de amplitude litoral-interior demasiado elevado, pelo menos actualmente.
Tiago Oliveira N24 10D
A partir desta noticia podemos observar um aumento de 15,7% nas exportações, no entanto as importações não deixam de aumentar. Tendo Portugal agravado a sua situação em 400 milhões de euros num só ano. O aumento das exportações foi muito positivo para atenuar a crise em que nos encontramos, mas Portugal tem de tomar medidas para o aumento das importações e essas podem passar pelo aproveitamento de recursos endógenos e uma melhor exploração. Teremos de começar a apostar mais na produção e para isso a criação de pequenas e médias empresas ajudará em muito, por outro lado é necessário a ajuda do governo com criação de opurtunidades e a oferta de créditos para a ajuda da construção de novas empresas.
Henrique Cardoso Nº12
Ainda bem que as exportações aumentam porque são estas que ajudam a equilibrar a balança económica. Acho que Portugal devia investir mais na exportação dos nossos produtos, que são muito superiores a muitos produtos que provêm dos outros paises.
Bernardo Rodrigues nº6 10ºD
Em notícias como esta podemos já encontrar alguns resultados da crise, que se irão reflectir em maior escala quando o consumo diminuir com as actuais medidas de austeridade. O problema é que esta, não é uma crise meramente nacional, infelizmente afecta uma economia mundial, o que significa que não somos os únicos a reduzir as despesas. Com esta abordagem conclui-se que as nossas importações vão e devem baixar, mas ao mesmo tempo as exportações podem também enfraquecer, tudo depende de nós. Nos tempos que correm, não basta produzir produtos com qualidade, têm mesmo que ser os melhores, e os melhores também a estabelecer uma relação de preço/ qualidade. Uma outra questão essencial é: Para onde escoar os produtos? E que tipo de produtos?
Para conseguirmos exportar de forma eficaz, temos que racionalizar, temos que apostar nos melhores mercados e nos melhores produtos. Relativamente aos mercados, Portugal tem conseguido criar “alicerces”, quero com isto dizer, que ultimamente temos criado relações comerciais com países como Angola, os quais representam bons potenciais compradores, pois têm tido lucros descomunais e como países pouco desenvolvidos que são, necessitam de máquinas e tecnologias, para se desenvolverem como país e a sua produção.
Para combater estes desequilíbrios, Portugal deve também recorrer a técnicas de marketing, pois muitas vezes, um país depende da forma como os outros o vêm. Por exemplo, nos últimos tempos, manobras especulativas têm feito com que os mercados desconfiem cada vez mais da credibilidade portuguesa, o que faz com que os juros da compra da dívida pública subam, penso que este é o exemplo que melhor contextualiza esta temática, mas por vezes só tomamos atenção a aspectos como este, e não nos lembramos que uma empresa que se quer localizar em Portugal, ou comprar produtos nacionais vai-se informar e recolher opiniões.
Em conclusão uma boa imagem é fundamental para uma economia de sucesso.
Pedro Tomé Nº18 10ºD
A noticia diz-nos que as nossas exportações aumentaram 15,7% em 2010,o que por si,é uma excelente notícia. Todavia o quadro fica incompleto se não avaliarmos as importações no mesmo período. Acontece que também aqui se registou um aumento de 10,5%,o que dá um agravamento da balança comercial de 400 milhões de euros só num ano. Se o aumento das exportações é uma boa notícia,só teremos todavia a correcção da nossa balança comercial se também houver uma diminuição das importações. Uma das saídas é o aumento da nossa produção de forma a que haja uma diminuição das importações mantendo o nível das nossas exportações.
Filipe Esteves nº10 10ºD
Esta notícia representa de uma maneira mais simples "a sorte no meio do azar". Demonstra-nos que as exportações portuguesas aumentaram, no entanto as importações também registaram valores muito elevados.
Não concordo com o Bernardo quando ele diz que não adianta exportar, devido ao facto da nossa dependência externa ser muito elevada. Penso que o importante é precisamente apostar no que nos impulsiona no mercado e que mesmo com uma situação negativa nos faça continuar a tentar, mesmo que os resultados obtidos sejam pouco entusiasmantes na perspectiva do panorama de crise que o país actualmente enfrenta. Sem dúvida que o país é extremamente dependente e vai continuar a sê-lo. Desta maneira cabe ao nosso país apostar naquilo que ainda que pouco possa render e nas tecnologias com potencialidade. Para concluir, este aumento das exportações foi obviamente positivo e é importante que se continue a tentar realizar um melhor trabalho e desempenho no nosso país.
Afonso Ramos Bento Nº4 10ºD
Esta notícia dá-nos conta do crescimento das exportações e das importações, em mais 15,7% e 10,5%, respectivamente. Posto isto, a balança comercial portuguesa continua ainda deficitária, tendo-se verificado um agravamento de 400 milhões de euros num só ano. Penso que a aposta no crescimento das exportações é, neste momento, o caminho mais viável a seguir, no sentido da recuperação económica do país. As exportações são agora vistas como “uma luz ao fundo do túnel”. No entanto, essa “luz” ainda se encontra muito longe de nós e, para a alcançar, teremos que percorrer um longo “túnel”. Há que investir na agricultura, apostar na investigação tecnológica, revitalizar as pescas, recuperar a indústria têxtil e do calçado, de modo a assegurar a quase totalidade das nossas necessidades, o que fará diminuir as importações, e a criar excedentes de produção que possam ser exportados, o que fará aumentar as exportações. Apenas deste modo, conseguiremos atenuar a actual situação em que a economia portuguesa se encontra.
João Aragão nº15 10ºD
Podemos ver através desta noticia que o défice da balança comercial em Portugal aumentou. Como sabemos a balança comercial é um relação entre as exportações e as importações e no caso de Portugal as importações são maiores que exportações criando um défice.
Como a notícia mostra, apesar das exportações terem aumentado as importações também agravando o défice da balança comercial.
Esta notícia mostra-nos que houve um amento tanto nas exportações como nas importações. Mas, apesar de ter havido este aumento nas exportações como nas importações, foram as exportações que mais cresceram o que é bastante bom para o nosso país. Agora portugal, tem de pensar em combater as importações a pouco e pouco. Para que tal acontece, Portugal podia insvestir em sectores que actualmente os países dão grande importãncia, como é o caso das energias renováveis, especialmente da energia eólica que Portugal já está bastante avançado a nível científico. Esta aposta poderia fazer com que os outros países comprassem a Portugal os instrumentos necessários para a produção de energia de forma limpa e mais barata a longo prazo ( comparativamente ao petróleo ).
Como é dito por alguns economistas as exportações são " a chave para a economia portuguesa descolar no próximo ano", ou seja uma aposta no sentido em que as exportações aumentem , 1º pode minorar as consequências da crise portuguesa, 2º pode fazer com que a balança comercial portuguesa seja positiva, e por conseguinte um saldo favorável.
Inês Moura, nº13
As exportações aumentaram 15,7 por cento em 2010, no entanto, também as importações aumentaram mais 10,5% face ao ano anterior, e como tal apesar deste aumento positivo, a balança comercial agravou-se em 400 milhões de euros num só ano.
Este aumento é positivo, e deveu-se sobretudo à recuperação económica dos principais clientes dos produtos nacionais, tais como a Alemanha, cujo PIB cresceu 3,2% em 2010.
A diminuição das exportações registada anteriormente devido à crise internacional que afectou os principais países Europeus, mas, ao contrário de Portugal, já saíram da crise e vão de vento em popa.
Este aumento contrasta com a evolução económica que Portugal regista neste momento, em que as exportações são o que impede Portugal de se render à vinda do FMI.
Afonso Pedroso Nº1 10ºD
O primeiro passo, ou pelo menos um pilar fundamental de qualquer ecónomia é a situação da balança comercial, para a construção de uma economia saudável é vital atingir o estatuto de supéravit. Portugal tem um déficit quase crónico, não me recordo de alguma situação em que Portugal tenha conseguido obter um equilibrio, quanto mais atingir o superávit!
Para Portugal exportar é fundamental mas mais do que aumentar as exportações é diminuir as importações! atingir alguma auto-suficiência, embora seja quase impossivél pois Portugal não possui certos recursos que são necessários para o dia-a-dia (Petróelo, Carvão, Gás Natural). Só para termos uma clara noção o carvão e o petróleo são responsáveis por 25% do déficit comercial.
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