O valor foi divulgado ontem (17/11/2010), pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) e compara com os 10,6% registados no trimestre anterior e os 9,8% observados em igual período do ano passado.
Diz o INE que até Setembro existiam 609 mil desempregados em Portugal, um acréscimo de 11% face ao trimestre homólogo e de 3% em relação ao trimestre anterior.
O relatório do organismo dá conta da destruição de 54 mil postos de trabalho em Portugal num ano. Do segundo para o terceiro trimestre a redução de empregos foi de 28 mil.
Os números ontem (17/11/2010) divulgados pelo INE ameaçam as estimativas do Governo, pois na proposta do Orçamento do Estado para 2011 indica que a taxa de desemprego se situaria nos 10,6% este ano e nos 10,8% em 2011.
Os números ontem (17/11/2010) divulgados pelo INE ameaçam as estimativas do Governo, pois na proposta do Orçamento do Estado para 2011 indica que a taxa de desemprego se situaria nos 10,6% este ano e nos 10,8% em 2011.
Mulheres são as mais penalizadas
O desemprego de longa duração - pessoas inscritas nos centros de emprego há mais de um ano - subiu 34% face ao período homólogo, enquanto o número de pessoas inscritas há menos de um ano caiu 7,6%.
Por género, foram as mulheres que mais sofreram, com o desemprego a crescer 17% neste grupo, enquanto nos homens subiu 5% face há um ano. Além disso, nos jovens até aos 25 anos o número de desempregados agravou-se em 11%. A taxa de desemprego nas camadas mais jovens atingiu os 23%.
Do ponto de vista regional, o desemprego subiu em quase todas as regiões do país, principalmente no Norte, com um acréscimo de 13%, e no Algarve, com uma subida de 12,8%.
Mark Alexandre Vaz nº17 10ºD
16 comentários:
O aumento do desemprego, não é novidade nenhuma, nem será a OCDE aponta que para o próximo ano o desemprego português chegue quase aos 12%, simples facto de que com o aumento do custo de vida, as empresas e outros organismo cooperativos que empregam pessoas vão verificar uma enorme dificuldade em manter os seus operários, as mulheres são claramente as mais prejudicadas uma vez que os índices de produtividade são, em média, inferiores aos do homem (são factos estatísticos, esta ideia não tem qualquer objectivo de discriminar a mulher). Mas ainda mais importante é o facto de que a mulher tem uma serie de condicionantes á sua volta, por exemplo a gravidez, onde recebe o vencimento mas ausenta-se no trabalho, por direito, que em termos mais abrangentes podem significar um peso acrescido na despesa e falha da produtividade de uma empresa o que é vital para o seu sucesso.
Ricardo Lopes nº25 10ºE
O desemprego está a aumentar em Portugal porque a nossa economia estã muito má. A nossa capacidade produtiva tem piorado e não se vêm medidas para a melhorar. São as mulheres o grupo mais atingido pelo desemprego porque há receio de as contratar por causa das licenca de parto e de do cuidar das criancas quando estas estão doentes. Como estamos em crise os patrões preferem jogar pelo seguro e contratar homens.O desemprego alto entre os jovens mostra que não há criacão de novos empregos.
Filipe Esteves nº10 10ºD
O desemprego está a aumentar porque o Estado não deu o devido apoio às Empresas e agora não tem dinheiro para nacionalizar as empresas em risco de fechar.
As mulheres são as principais afectadas porque de acordo com os chefes são as que têm mais despesas porque com as empresas a cortar nas despesas não querem ter que pagar a uma trabalhadora que está em casa para ter um filho durante pelo menos seis meses.
Jorge Favinha nº16
Esta notícia é simples e clara.
Reporta uma subida para um valor recorde de 10,9% no terceiro trimestre. A verdade é que o aumento do desemprego é um efeito com vários factores.
Nas mulheres é mais difícil arranjar trabalhos sem contrato, a tempo inteiro devido a um conjunto de razões anteriormente referidas. No caso dos jovens há sem dúvida uma grande parte dos mesmo à procura de um emprego e por outro lado aqueles que vivem sem preocupações ( em casa dos pais por exemplo ) ou dos rendimentos. Sem emprego o estado comercial, económico e tecnológico do país não progride sendo assim este aumento do desemprego um factor bastante preocupante e alarmante.
Afonso Ramos Bento Nº4 10ºD *
O aumento do desemprego não é novidade nenhuma pois tem vindo a aumentar de ano para ano.
A OCDE aponta para que no próximo ano o desemprego chega quase aos 12% isto vai fazer que toda a população seja afecta principalmente as mulheres que verificam índices de trabalho inferiores ao dos homens e porque os seus patrões não estão para pagar as licenças de parto enquanto elas ficam em casa.
Depois dos 10,6% registados no segundo trimestre deste ano e dos 9,8% verificados no trimestre homólogo, a taxa de desemprego aumentou 0,3 e 1,1 pontos percentuais, respectivamente, registando-se, assim, novos máximos históricos. De entre os 609 mil desempregados, as mulheres, foram as mais afectadas, mas não só: também muitos jovens com o ensino básico e secundário, perderam os seus postos de trabalho, nomeadamente, no sector dos serviços, contribuindo para o aumento homólogo da taxa de desemprego. Penso que, para além das questões da licença de parto e da assistência aos filhos, a maior penalização por parte das mulheres deveu-se também ao facto de que muitas trabalhavam em empresas têxteis que têm recorrido, ultimamente, a despedimentos colectivos para cortar nas despesas. À escala regional, registou-se a subida da taxa de desemprego na maioria das regiões do país, sobretudo no Norte, com um aumento de 13%, e no Algarve, com um acréscimo de 12,8%. A subida da taxa de desemprego no Norte está relacionada com a ocorrência de alguns despedimentos colectivos em empresas têxteis como a FMAC e a TMG. O aumento da taxa de desemprego no Algarve ficou a dever-se à diminuição da actividade turística, a principal fonte de rendimento desta região. Como as pequenas empresas ligadas ao sector do turismo, não lucraram o que era esperado, viram-se obrigadas a não contratar e a despedir trabalhadores. Com vista à redução da taxa de desemprego, penso que o Governo deveria aumentar o Salário Mínimo Nacional, que é actualmente de 475€ e, muitas vezes, inferior ao Subsídio de Desemprego. Esta situação faz com que muitos portugueses, que tenham um Subsídio de Desemprego superior ao Salário Mínimo Nacional, optem por permanecer desempregados. Toda esta situação leva à manutenção das taxas de desemprego elevadas e ao consequente aumento da carga fiscal.
João Aragão nº15 10ºD
Concordo com o que o o meu colega Ricardo disse: o aumento do desemprego não é novidade nenhuma...
Acho que foi há um ano atrás que ouvi que o desemprego em portugal iria AUMENTAR 0.9 porçento ou coisa parecida e numa aula de educaçao moral fizemos as contas daquilo que foi dito pelo estado e chegamos á conclusão que quando sisemos da faculdade iríamos ter de levar com os 33% de desemprego .
Dados estes que sao obtidos a partir do status quo.
Bem quanto ás pobres mulheres serem as mais desempregadas , isso não estava muito em mente porque até as mulheres estudam mais que os homens e ultimamente têm ocupado alguns cargos mais elevados que os homens
mesmo asim são as mais afectadas porque simplesmente sao elas que tém os filhos e sao elas que ficam de baixa em casa.E por causa disso sao desvalorizadas.
Acho que esta notícia não choca ningém na situação, quase miserável, que se encontra o nosso país. O desemprego mais cedo ou mais tarde iria aumentar era inevitál. Se a situação das contas não melhorar é normal que isto ainda se agrave mais, pois haverá cada vez menos dinheiro para pagar aos funcionários, porque as pessoas tentam poupar cada vez mais dinheiro e assim os produtos não podem ser escoados. E não sendo escoados acumulam-se, acumulam-se até que chega a uma situação com custos elevadissimos que as empresas não conseguem suportar e têm de fechar portas, pondo muitas pessoas ás portas do desemprego. E acho que é possível detectar porque que afecta mais as mulheres, são elas que ficam grávidas e quando estão na licença de parto tem-se de lhes pagar na totalidade ou parte do ordenado. O desemprego como fenómeno social que é pode ser analisado através da disciplina que estamos a estudar, economia. Sobre o desemprego na dimensão económica devemos analisar o impacto do desemprego ou seja quando há mais desemprego diminui a capacidade produtiva.
Inês Moura,nº13
Em relação ao período anterior é óbvio o “porquê” desta diminuição, deve-se sobretudo ao emprego temporário, que se regista no verão. Devemos dar mais importância ao aumento do desemprego de 0.8 pontos percentuais relativamente ao período homólogo de 2009, que se deve à desaceleração do crescimento económico e das medidas impostas pelo estado de poupança que não estimulam o consumo.
No entanto penso que este sentido se irá inverter por duas razões.
•Primeiro pela diminuição do saldo migratório. Existem muitos imigrantes que tendem agora a regressar ao seu país de origem, especialmente no que diz respeito a brasileiros porque a economia do seu país tem vindo a crescer duma forma extraordinária. Para além da disso, iremos dar início ao aumento de emigrantes para países que não enfrentam crises económicas tão acentuadas como a de Portugal, o que faz com haja menos mão-de-obra disponível mais bem remunerada e menos desemprego.
•A segunda razão está relacionada com o equilíbrio da balança comercial, uma ligeira diminuição das importações e um significativo aumento das exportações, que resulta numa maior produção de bens nacionais e ao mesmo tempo na diminuição do desemprego, que é fundamental para ultrapassar este problema económico.
Pedro Tomé Nº18 10ºD
Aumento do Desemprego... Onde está a novidade? Penso que para 2011 com as medidas de austeridade que foram aprovadas no Orçamento de Estado o desemprego só pode mesmo aumentar. Será que fica na barreira dos 12%? Penso que cada vez mais o pouco emprego que houver será um tipo de trabalho precário e sem estabilidade.
Relativamente ás mulheres e como está provado que a produtividade é inferior à dos homens, isto sem falar nas condicionantes inerentes ao facto de ser mulher (ex: licença de parto), o pouco emprego que existir irá ser ocupado preferencialmente pelo sexo masculino.
Como todos sabemos o desemprego em Portugal está a aumentar e isso deve-se ao estado da nossa economia e por isso houve um aumento do desemprego até aos 10.9 % e como diz a OCDE pode chegar aos 12%. Existe um ciclo vicioso o emprego diminui assim diminui o poder de compra diminui a produçao e assim sucessivamente. As mulheres têm cada vez mais dificultados pois estas não fazem aqueles trabalhos mais apertados e perigosos como trabalhar nas obras etc. Se esta situação se mantiver Portugal não vai conseguir evoluir.
Henrique Cardoso nº12 10ºD
A economia do nosso pais está num estado em eu dúvido que o estado consiga melhora-la.
O desemprego vai afectar principalmente as mulheres devido ao nível de produtividade relactivamente ao dos homens.
O aumento do custo de vida vai agravar mais esta situação o que já era de esperar. O estado devia deixar de pensar só em si e devia auturizar a vinda do FMI para o nosso pais.
Bernardo Rodrigues Nº6
Em Portugal, o desemprego é um dos maiores é um dos maiores problemas sócio-económicos de Portugal.
Como a notícia o enuncia, é a mulher a mais afectada.
Aproveito também para, aprofundando este assunto para além do que está na notícia, é quem tem menos estudos que é mais afectado pelo desemprego. Ou seja, traduz a ideia de que hoje em dia, já nem falando de apenas ter o nível básico de escolaridade, também o secundário não é suficiente. No entanto, hoje em dia presenciamos a vida de bastantes licenciados que não conseguem arranjar um emprego.
Tiago Oliveira. N24 . 10D
O desemprego em Portugal aumenta sem cessar, já chegou aos 10,9% afectando já 609 mil pessoas com maior intensidade nas mulheres.
Os niveis de desemprego apesar de apresentarem indices elevados, persistem abaixo da grande parte dos restantes paises da U.E., no entanto , a este ritmo o desemprego em Portugal irá ultrapassar a media da União Europeia mais depressa do que seria de desejar.
O desemprego em Portugal , nesta altura do ano apresenta normalmente valores elevados, sendo Portugal um pais cujo o turismo tem uma forte influência na economia, devido ao clima ameno. No periodo de verão há que aproveitar todas as ofertas de trabalho que existem principalmente na região do Algarve, este ano o turismo no Algarve conseguiu ainda valores superiores aos do ano anterior e este facto foi benéfico tanto para os trabalhadores como para os empregadores.
Afonso Pedroso nº1 10ºD
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