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sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Portugal cresce 1,1% em 2010 mas estagna em 2011- Noticia da semana


Portugal cresce 1,1% em 2010 mas estagna em 2011
As previsões do FMI, hoje divulgadas, mostram que a economia portuguesa irá estagnar no próximo ano e que o desemprego vai continuar a subir, aproximando-se de 11%.
O Fundo Monetário Internacional espera que a economia portuguesa cresça 1,1% este ano, beneficiando de um primeiro trimestre bastante positivo. Mas, em 2011, a Portugal vai travar a fundo, estagnando em relação ao ano anterior.

A Zona Euro vai igualmente passar por um abrandamento, mas que deverá permitir ao conjunto da moeda única continuar a crescer. Depois de avançar 1,7% em 2010, o Produto Interno Bruto (PIB) europeu cresce 1,5%. A Eslováquia é a campeã do crescimento – mais de 4% nos dois anos –, ao passo que a Grécia se mantém em recessão ao longo de todos este período.

As expectativas do FMI colocam Portugal como a sexta pior economia na Zona Euro em 2010, mas ainda assim a melhor entre as economias periféricas. Este ano, segundo o FMI, a Grécia vai registar uma contracção de 4%, enquanto Espanha e Irlanda vão registar uma quebra de 0,3%.

Para o próximo ano o cenário é mais desfavorável para Portugal, pois apenas a Grécia (-2,6%) fará pior que Portugal. A Espanha irá crescer 0,7% e a Irlanda registará uma expansão de 2,3%.

Desemprego cresce para recorde

Para Portugal, estes números implicam, segundo o FMI, que o desemprego vai continuar a crescer, pelo menos até 2011. Nesse ano, a percentagem da população activa fora do mercado laboral atinge 10,9%, mais 0,2 pontos percentuais do que no ano anterior e um novo máximo histórico.

As novas previsões do FMI são mais optimistas para 2010, mas pioram os números que antes tinham sido apresentados para 2011, alterando o perfil da recuperação.
Noticia por Rafael Trindade

16 comentários:

Anónimo disse...

Penso ,de uma forma talvez demasiado patriota, de que estas conclusões do FMI são precipitadas, mas de um ponto de vista internacional, vêm mesmo no momento certo, pois podem especular o mercado internaciolnal em relação a Portugal, assim como as agências de rating.Volto novamente a frisar que estas conclusões são demasiado precipitadas pois poderão existir inumeros factores que caso se manifestem irão mudar estas previsões!

Ricardo Lopes nº25 10ºE

Tiago Oliveira disse...

O desemprego nunca atingiu valores tão altos em Portugal, e estamos a distanciar-nos cada vez mais dos valores máximos aceitáveis.
A economia portuguesa já recuperou, em parte, da primeira "onda" da crise, no entanto, o FMI mostra que Portugal voltará a estar com problemas monetários entre mãos. Já foi falado em notícias que em 2011 a economia voltará a entrar em recessão, estagnando, o que é algo que levará a economia de todos os portugueses ainda a níveis mais baixos.
Concluindo, vai ser de novo necessário a sempre indesejada entrada do FMI para regularizar a economia do nosso pais.

Tiago Oliveira nº24 10ºD

Filipe Esteves disse...

Se acreditarmos na previsão do FMI, Portugal cresce 1,1% em 2010 mas estagna em 2011. O FMI coloca Portugal como a sexta pior economia na Zona Euro em 2010, mas ainda assim a melhor entre as economias periféricas. No próximo ano o cenário será mais desfavorável para Portugal, pois apenas a Grécia (-2,6%) fará pior que Portugal. Em Portugal o desemprego vai continuar a crescer, pelo menos até 2011. Tendo em conta estes dados, as medidas tomadas recentemente pelo governo de aumento de impostos, diminuição de salários e de apoios sociais, parecem ir conduzir a uma diminuição do poder de compra que não favorece o aumento da produção e agrava o desemprego. Parece que seria necessário tomar medidas que fizessem progredir a economia portuguesa.

Afonso Bento disse...

Cresce 1,1% em 2010?
Sinceramente não prevejo como.
Os funcionários públicos deveriam ser aumentados e devia-lhes ser atribuído o direito de participação a um avanço na carreira e a um aumento salarial.
Isso não acontece. Pior: ainda ficaram com menos ordenado.
Isto é só um exemplo. Como é que Portugal pode apenas estagnar, se só em 2010 gastou 3 milhões de €uros em festas de aniversário? Como é que dizem que o país está pobre?
Na minha opinião o nosso país qualquer dia fica como os PED: a classe média não vai conseguir continuar a existir em abundância, e/ou vai haver gente muito rica ou muito pobre, o que causará ainda mais problemas económicos.
Com este governo, duvido que as expectativas se venham a concretizar..

Filipe Elvas disse...

Apesar dos aumentos dos impostos e redução de salários a economia vai estagnar em 2011?? O que é preciso para a nossa economia melhorar??
Não sei o que o governo faz mas a nossa economia só piora.`
É uma das piores da Europa!!!
O desemprego continua a aumentar de dia para dia.
Este País vai de mal para pior!!!

henrique disse...

O FMI indica-nos que a economia vai estagnar em 2011 e só a grécia estará pior que portugal o que nos mostra que a situação económica portuguesa está muito mal. Mas também temos de ter em conta o pequeno aumento em 2010 de 1,1% e se conseguimos melhorar em 2010 tambem conseguiremos no futuro (esperomos nós). Em relação ao desemprego, cada vez há mais pessoas desempregadas em portugal eu acho que portugal para melhorar estes valores tem de haver ajudas do governo mas também uma abertura maior das pessoas a outros tipos de emprego sem ser na área delas.
Acho que a situação de portugal vai de mal a pior se isto continuar assim.
Henrique Cardoso nº12 10ºD

- Ritaa disse...

A notícia apresentada refere-se ao PIB e ao desemprego em Portugal e na Zona Euro.
Já é tema de conversa de todos os portugueses que o FMI pretende intervir no nosso país para tentar equilibrar a nossa situação. Eu concordo com esta iniciativa. Todos nós sabemos que Portugal e Grécia, desde a adesão à
Comunidade Europeia, sempre foram os países que mais tendência tinham para entrarem em recessão quando houvesse uma crise económica mundial. Se o FMI,actualmente, já interviu na Grécia, acho que já era
de esperar que Portugal fosse o próximo a precisar de ajuda.
As previsões do FMI colocam Portugal com um valor de crescimento muito baixo para 2010 e um panorama ainda pior
para 2011. Na zona Euro, Portugal situa-se numa das piores economias apesar da moeda única e do PIB europeu continuarem a crescer.
A par deste abrandamento ou estagnação, o FMI prevê valores de desemprego em Portugal nunca antes registados.
Talvez seja oportuno colocar a questão do porquê desta previsão catastrófica em Portugal enquanto são apresentados,para 2011, valores de recuperação de crescimento positivo para Espanha e Irlanda.
Porquê esperar mais? Portugal e seus governantes já deram provas mais que suficientes da incapacidade política para combater a crise. A intervenção do FMI será inevitável!

Rita Alexandra Matos Nº21 10ºD

Afonso Pedroso disse...

A crise Europeia tem agravado o estado da economia nacional em varias vertentes como é o caso do desemprego. podemos comparar a situação de Portugal com a crescente onde de medidas de austeridade da França que aumenta a idade minima de reforma para 62 anos, no entanto Portugal tem actualmente 65 anos como idade minima de reforma nao tendo mesmo assim se tornado um pais mais competitivo face ao resto da Europa...
Afonso Pedroso

Anónimo disse...

O desemprego está a aumentar drasticamente mas o Governo com o dinheiro que recebe não sabe investir de forma a recuperar melhor o nosso atraso com os outros países.
Neste momento acho que e pouco provável Portugal crescer tanto porque o dinheiro que recebe já não é suficiente para investir em todos os sectores económicos com problemas,outro problema é que Portugal já não tem credebilidade na União Europeia para lhe emprestar mais dinheiro.
Jorge Favinha nº16

João Aragão disse...

Há aqui um pequeno engano! Não deveria ser esta a notícia publicada, visto que, entretanto, já foram anunciadas previsões mais recentes. Depois de introduzir na equação os novos dados relativos às medidas de austeridade anunciadas pelo Governo, o FMI concluiu que a economia portuguesa vai mesmo entrar em recessão, já no próximo ano. A estagnação prevista para Portugal, em 2011, tinha sido estimada antes de o Governo anunciar o terceiro Plano de Estabilidade e Crescimento (PEC 3). Pelas contas do FMI, a recessão vai atingir 1,4% e o número de desempregados vai continuar a aumentar, podendo afectar um total de 650.000 pessoas (cerca de 11,7% da população activa). Portugal chegará a 2011 com um PIB semelhante ao que se verificava em 2005. O crescimento português de 1,1%, em 2010, é positivo, mas quase insignificante. Estou de acordo com a intervenção do FMI em Portugal. Espero que o FMI consiga fazer o que o governo português não está a conseguir, quer por incompetência da parte dos governantes, quer pela própria irreversibilidade da situação. À parte de Portugal, é de salientar a forma como a Eslováquia está a conseguir sair da crise com um crescimento de mais de 4%, e como a Espanha e a Irlanda, vão começar a crescer, já no próximo ano.

João Aragão nº15 10ºD

Ana Bela disse...

Acho que se observarmos bem as estimativas, que foram feitas pelo governo e pela FMI, percebemos que as percentagens do governo em relação ao desemprego e bastante mais positivo do que as percentagens deitas pela FMI.
Eu acho que apesar de tudo em 2011, o desemprego devera estar entre as estimativas da FMI e do governo e também, em relação ao PIB (produto interno bruto), o FMI, segunda as expectativas previstas ira ser nula, mas tudo depende dos bens e serviços, pois o PIB estuda essencialmente todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região, durante um período de tempo. Logo o PIB tanto poderá ser acima ou abaixo das perspectivas.
e acho que depois destas medidas todas, tomadas pelo Sócrates, se a economia piorar acho que ele deveria pensar sobre o corte nos salários dos trabalhadores (porque se os salários baixam menos motivação as pessoas empregues tem para trabalhar e produzir, logo para além de salários mais baixos, menos vontade de produção, ainda se ira dar um decréscimo de consumo), o aumento dos impostos e dos medicamentos, através do IVA (se o preço dos medicamentos aumentarem, como são produtos indispensáveis a toda a sociedade, as pessoas passaram a gastar mais dinheiro nos medicamentos e deixando de produzir noutros sectores, e o aumento dos impostos esta na mesma posição que o aumento do IVA dos medicamentos e não só).
Em conclusão acho que as medidas foram bastante radicais e deveriam ser repensadas, para que Portugal não entrasse em recessão.

Mark disse...

Muitos dos meus colegas comentaram pela negativa a economia do nosso país e infelizmente têm razaão pois o cenário para Portugal é péssimo. As medidas tomadas pelo governo, duvido que tenham sido as mais adequadas, pois além da falta de motivação, baixa do poder de compra devido ao aumento dos impostos e a redução dos salários que os meus colegas referiram, a etimativas ainda pioraram (actualização do João Aragão). Tinham previsto que ia estagnar em 2011 e com a actualização do João vai mesmo entrar em recessão. Acho que as ajudas do FMI seriam importantíssimas pois pelos vistos o governo não está a conseguir solucionar o nosso problema.

Ricardo disse...

Com estas previsões, supõe-se que este ano existirá um pequeno crescimento na economia portuguesa e que em 2011 poderá estagnar ou até mesmo regredir.
Com esta informação, Portugal poderá vir a necessitar da ajuda do FMI para solucionar este problema.

Ricardo Pereira nº19 10ºD

Unknown disse...

Não vejo como é que e possível que pode estagnar neste momento da crise.
Com o desemprego sempre a aumentar, as dívidas externas por pagar com as novas medidas tomadas, não irá estagnar , mas sim entrar em recessão.

Bernardo Rodrigues Nº6 10ºD

Bernardo Santos disse...

Não concordo com esta notícia visto que , posteriormente, o FMI veio alterar a sua primeira avaliação segundo o qual o desemprego em Portugal não estagna mas sim entra em recessão, em 2011, recessão essa que ao nível do desemprego se situará em 1,4%. Parece-me que relativamente às últimas medidas tomadas pelo governo em relação ao aumento de impostos que irá incidir, principalmente, sobre a classe média, classe essa já sub-carregada pelo anterior PEC e que irá com certeza verificar-se ao nível da diminuição do consumo e por consequência uma diminuição da produção, o que agravará o desemprego, como já tinha referido anteriormente

Bernardo Santos, nº7, 10ºD

Unknown disse...

Concordo com o Bernardo Santos, pois esta noticia veio-se a alterar. Tambem concordo que a classe média será a mais prejudicada de todas.