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domingo, 4 de março de 2012

Números do desemprego são preocupantes


Álvaro Santos Pereira reage à taxa de desemprego de 14,8% em Portugal. "Os números são preocupantes”, diz.
"Os números são preocupantes no sentido em que tem havido um crescimento nos últimos 10 anos", afirmou o ministro da Economia no ‘briefing' após o Conselho de Ministros. Santos Pereira reagia aos últimos dados do Eurostat, que mostraram hoje que a taxa de desemprego em Portugal subiu para 14,8% em Janeiro.
Para o ministro, "o combate ao desemprego passa por eliminar obstáculos do crescimento através de políticas activas de emprego", razão pela qual o acordo de concertação social engloba muitas iniciativas nessa matéria.
Confrontando com a taxa de desemprego entre os jovens portugueses, de 35,1%, de acordo com o Eurostat, Santos Pereira disse que "o desemprego jovem é epidémico em alguns países". Santos Pereira argumentou também que "muitas das medidas de combate ao desemprego jovem já estão no terreno", adiantando que a comissão interministerial de combate ao desemprego jovem vai entregar hoje as suas conclusões aos parceiros sociais.
"As previsões são sempre sujeitas a um grau de incerteza", disse ainda o ministro da Economia, a propósito das novas estimativas do Governo, que apontam para que o desemprego atinja os 14,5% este ano, tal como adiantado pelo ministro das Finanças esta semana.
  

Notícia apresentada por: Sebastião Mendonça 11ºD
Aviso: A notícia anterior ("Obama quer baixar impostos às empresas") deve também ser comentada

15 comentários:

Filipe Esteves disse...

A notícia diz-nos que o desemprego atingiu os 14, 8% em Janeiro, e que o desemprego entre os jovens , segundo o Eurostat, situa-se nos 35,1%.
Em relação aos comentários a esta situação produzidos pelo ministro da Economia, Álvaro Santos Silva, parecem ser vazios ou erróneos. Vejamos:
«Os números são preocupantes no sentido em que tem havido um crescimento nos últimos 10 anos», Qualquer pessoa pode fazer esta afirmação, que é apenas fruto de constatação de factos. A “preocupação” de nada serve. Em vez de Pré- ocupar-se o ministro deve ocupar-se a tomar medidas concretas para inverter esta tendência. As medidas até agora tomadas parecem contribuir para piorar e não para melhorar a empregabilidade.
«o combate ao desemprego passa por eliminar obstáculos do crescimento através de políticas activas de emprego», esta é uma frase tão genérica quanto vazia pois todos estão de acordo com isso, o que se deve discutir é qual a maneira mais eficaz de o fazer.
« o desemprego jovem é epidémico em alguns países», Aqui o Sr ministro deve ter confundido epidémico com endémico..., endémico significa que é característico duma parte da população, neste caso os jovens, em quase todos os países. Ainda assim podemos e devemos perguntar se os valores nos outros países são tão altos quanto no nosso. Já se o Sr Ministro queria de facto dizer epidémico – que se caracteriza pela incidência, em curto período de tempo, de grande número de casos -, não parece que o espaço seja assim tão curto, e são necessárias medidas agressivas e concretas, para restringir a epidemia e não a transformar em pandemia...
«muitas das medidas de combate ao desemprego jovem já estão no terreno» Perante esta afirmação, só podemos acreditar ou não nas medidas e no seu eventual sucesso, no qual nem o ministro parece acreditar, uma vez que a previsão de um desemprego de 14,5 já foi ultrapassada situando-se segundo o Eurostat nos 14,8. Santos Pereira afirmou: «As previsões são sempre sujeitas a um grau de incerteza». É caso para dizer:
“Pois, se as previsões não fossem incertas, não seriam previsões”
A situação é tanto mais grave quanto se discutem décimas com taxas de desemprego entre os 14 e 15% !

Anónimo disse...

É verdade, atualmente, e cada vez mais de dia para dia, ouvidos notícias na televisão a darem-nos conta dos números monstruosos do desemprego, o que é bastante preocupante, e sobre o qual temos de atuar, para que estes números não aumentem, mas antes o contrário. Mais preocupante, ainda é o desemprego entre os jovens que é também elevadíssimo.
O desemprego entre os jovens, a mim atinge-me mais, porque sendo jovem e futuramente irei precisar de um emprego, sendo assim, para mim é bastante preocupante o fato deste número estar a crescer, e sobretudo estar a crescer entre pessoas com boas qualificações.
Para atuarmos contra o desemprego temos de aplicar medidas de combate ao desemprego, por exemplo: a formação profissional continua ( ou seja, ao longo da vida ). É fundamental mudar as opiniões das pessoas, que acreditam que depois de concluírem o seu curso que vão trabalhar, e que não precisam mais de complementar o seu currículo ( com mais qualidades, “skills” ) , porque por exemplo: já são mestres. Contudo, é preciso mudar de opinião, pois as ciências ( sociais, por exemplo ) estão em constante evolução, e daí resulta que é preciso uma atualização continua dos conhecimentos, mas também ganhar novos conhecimentos.
Sendo assim, é necessário aplicar medidas, como esta que referi anteriormente, estruturais, que implicam uma mudança na estrutura na base na qual assentam as economias dos países, e os seus efeitos só se fazem sentir passado algum tempo de terem sido aplicadas. Estas medidas se forem escolhidas, de acordo, com as necessidades do país, ou seja, de acordo a adequa-las ao tipo de trabalhadores que o mercado de emprego pretende podem ter muito bons resultados.
Deste modo, este tipo de medidas, para além de atualizar os conhecimentos das pessoas, permite também fomentar a competitividade do país.
Na minha opinião esta é uma política expansionista, se o objetivos for a implementação de medidas de combate ao desemprego, pois irá haver um aumento da despesa e supostamente irá também haver um crescimento e desenvolvimento da economia do país.
Inês Moura

Mark disse...

Um notícia que só vem comprovar a crise pois verifica-se um aumento do desemprego, um problema que é o principal factor de exclusão social, sendo um dos mais graves problemas da actualidade e que neste caso resulta de causas conjunturais, mais precisamente da recessão da economia. Podemos classificar este desemprego como cíclico pois é resultado de um período de crise (recessão), período que afecta a actividade económica ciclicamente.

O desemprego constitui um encargo para a sociedade pois, sendo indemnizado, a população activa e as empresas pagam os impostos e as contribuições sociais donde sai esse dinheiro. Proporciona, quando muito elevado, o surgimento de um mercado negro de trabalho, havendo empresas que contratem para trabalhar em situação ilegal para poder pagar abaixo do salário mínimo.

Portugal deve implementar um política de combate ao desemprego através de medidas como: a adaptação da escolaridade às necessidades reais da economia, a formação profissional (isto também ao longo da vida, de forma a minimizar o risco de sermos despedidos), incentivos às empresas como a concessão de subdísdios (na situação actual é muito dificíl), isenções fiscais (poderá ser uma boa medida para criar emprego actualmente), fomento de obras públicas (praticamente impossível tendo em conta o défice) e a diminuição da idade da reforma.

Mark Alexandre Vaz
Nº16 11ºD

Anónimo disse...

Esta noticia é muito preocupante, pois os valores da taxa de desemprego apresentam-se bastante elevados. E na medida que o crescimento desta taxa não parou nos ultimos 10 anos. Devemos promover o crescimento de politicas activas de emprego e não o contrario. Embora estes dados já sejam preocupantes veremos então os dados da taxa de desemprego nos jovens portugueses. que é actualmente de 35,1% ou seja um numerou que deixa muito que pensar.As novas estimativas do Governo sugerem que irá diminuir o desemprego, mas por este caminho e sem tomarmos medidas a serio será muito dificil. Acho que cada vez mais em dia jovens com muitas capacidades terão de se sujeitar a trabalhos fora do comum dentro da área deles.

Henrique Cardoso

Afonso Pedroso disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anónimo disse...

Esta noticia como o próprio titulo diz o numero de desemprego são mesmo muito preocupantes na medida em que atingiu os 14.8%, e o desemprego entre os jovens, segundo o Eurostat, situa-se nos 35.1%.
Para se combater o desemprego deveriam ser tomadas medidas, da politica de combate ao desemprego, pois o desemprego é o principal factor de exclusão social, e é considerado um dos problemas mais graves da actual sociedade.
O desemprego constitui um encargo para a sociedade, já que, sendo indeminizado, pesa sobre a população activa e empresas, uma vez que são elas que pagam os impostos e as contribuições sociais donde sai esse dinheiro.
Além disso o desemprego tende a provocar a subida de preços, e quando elevado, proporciona o surgimento de um mercado negro de trabalho.
Por estas mesmas razões deveriam ser impostos medidas de combate ao desemprego como:
- o aumento da escolaridade obrigatória;
- formação profissional contínua;
- incentivos ás empresas: concessão de subsidios, isenções fiscais, bonificações bancárias, etc;
-fomento de obras públicas;
- e a diminuição da idade da reforma.


Afonso limão Nº2

Bernardo Santos disse...

Esta notícia revela uma situação que não é novidade nenhuma na medida em que, em virtude da conjuntura económica que estamos a viver, esta era uma realidade que mais cedo ou mais tarde acabaria por chegar.

Mas o pior é que uma situação destas acaba por ainda se tornar mais preocupante na medida em que ao subir a taxa de desemprego estamos também a aumentar a carga fiscal sobre a população activa na medida em que é apenas esta que irá suportar os impostos.

Claro que por muito que o actual Governo se esforce por implementar medidas que incentivem a contratação de longo prazo, bem como a criação de primeiro emprego para os jovens, esta acabaram sempre por esbarrar no pouco investimento feito pelas empresas, que é o resultado do actual cenário que estamos a viver.

Concretamente em relação aos dados de que a noticia nos fala, 14,8% de desemprego sendo 35,1% para os jovens, na minha opinião e um dos cenários mais negros da ultima década visto que nem os desempregados perspectivam um futuro próspero, nem a maioria dos jovens pode considerar viver e trabalhar em Portugal.

Bernardo Santos, Nº7, 11ºD

carolina barros disse...

O aumento da taxa de desemprego, em Portugal e na Europa, é hoje uma realidade, sendo uma consequência da crise económica mundial.
Independentemente das incertezas das previsões, não me parece que esta taxa venha a descer ao longo dos próximos anos. Tal só poderá acontecer, quando houver um equilíbrio na economia, com forte retoma do sector produtivo, particularmente no que diz respeito ao aumento das exportações e diminuição das importações.
Será importante a criação de medidas de incentivo, como por exemplo as propostas apresentadaspelo presidente Obama, bem como uma forte aposta na educação, pois como todos nós sabemos Portugal apresenta uma das mais baixas taxas de escolaridade da União Europeia.

Pedro Tomé disse...

Não há aqui qualquer motivo de espanto ou surpresa, o efeito que está presente na notícia estava ao alcance de qualquer curioso. Qualquer análise económica permitiria idealizar tal situação e qualquer economista seria capaz de afirmar que se trata de um cenário pouco racional e com um horizonte temporal muito restrito, mas também ele não seria capaz de oferecer uma outra saída que não a mais austera. No entanto, mesmo com toda esta carência de recursos e necessidade imediata de contrair dívida, considero que o Estado não está a desempenhar as suas funções corretamente. Não compreendo esta obcecação pela redução das despesas e simultâneo aumento das receitas sem ter em conta quaisquer setores essenciais do país. Temos políticas setoriais muito débeis e inconstantes, com especial destaque para a agricultura, a indústria e as pescas. No entanto, embora nos tenhamos apercebido da gravidade do problema, só conseguimos olhar para dívida externa e pensar que é o nosso maior tormento. Decerto será, mas quando resolvido (caso conseguirmos considerar essa realidade), de que nos servirá ter as contas pagas com uma produção nacional “à rasca”? Nesse momento, apenas nos vai restar uma solução, voltar ao estado de embriaguez financeira, pedindo mais dinheiro aos mercados. Nesse momento, questionar-nos-emos acerca da razão pela qual passámos tantas dificuldades sustentadas em esperanças não realizadas. Aí, já não teremos a capacidade de acreditar em mais propagandas que nos tentarão de novo impingir, seremos uma Grécia, pouco sonhadora e com pouco entusiasmo para encontrar a prosperidade. É esta a nossa última oportunidade de reformar o que há de mais obsoleto e desatualizado, dentro do espaço comunitário. Não queremos mais receber diariamente “cartas de despacho” por parte dos outros ministros europeus como se estivéssemos prestes a ser condenados. Queremos que tenham interesse em integrarmos esta comunidade, queremos ter valor, ser reconhecidos como uma marca a nível mundial, não por causa das agências de rating mas sim por puro orgulho e pela felicidade que lhe advém.

Compreendo que a democracia não está idealizada nem preparada para encarar as políticas setoriais como seu objetivo essencial, pois exigem resultados a longo-prazo, tempo que os partidos não têm. Como podemos resolver este problema? Como podemos estimular os partidos a encararem os setores produtivos com seriedade, se querem ser reeleitos após quatro anos, só dando tempo assim para que se preocupem com as políticas que lhes podem oferecer votos, as políticas conjunturais? Neste momento ninguém dispõe de soluções que possam reformar a democracia, nem pode ser posta de parte para dar lugar à ditadura que só pelo nome já nos faz recordar um filme de terror no qual entrámos. Ao que me parece, a solução não está no Estado mas sim na população em geral. Tem de partir do nosso interesse enquanto cidadãos estar mais e melhor informados de forma a podermos pegar numa caneta e num papel e não pensar no micro-ondas que o Sr. Valentim Loureiro nos ofereceu, por acaso uns dias antes da votação, e sermos capazes de desenhar uma cruz sob o quadrado que melhor representou a administração em causa, olhando não somente para a diferença entre o agora e a anterior eleição, mas também para as medidas que visam resultados mais futuros e menos imediatos, pois são essas que nos vão dar bases mais sustentáveis e tal como é fundamental a nossa educação em criança também a estrutura da nossa economia precisa de ser planeada, e quando bem preparada menos problemas nos trará no futuro.

Continuação em baixo....

Pedro Tomé disse...

Continuação....

Hoje em dia, vemos o resultado de políticas comunitárias que em pouco resultaram. Identifico-as como umas das causas que esteve na linha da frente do prolema financeiro, foi aqui que se pode verificar com maior evidência a péssima utilização de recursos que provieram da União Europeia, a qual estimulou a redução do número de trabalhadores para um suposto aumento da produtividade que nunca veio a existir.

Parece-me que os dirigentes políticos souberam estudar bem os instrumentos económicos, acredito vivamente que não lhes escapou nenhum à memória, pois tenho assistido e revido no passado inúmeras políticas económicas extremamente bem concebidas, mas que somente tiveram um inconveniente quanto aos seus resultados, nasceram na conjuntura errada. Com referência ao passado, dou-me conta de que numa altura de prosperidade económica que foi a década de 90, para a qual deveríamos ter adotado um comportamento de controlo orçamental e não um crescimento ilusório financiado pelo mercado externo que construiu empresas sem “alicerces” sustentáveis. Já na última década o comportamento inverteu-se, mas a conjuntura também, o que resultou num cenário ainda menos satisfatório. Neste caso falo de uma crise financeira acompanhada de austeridade maligna. Ainda vamos a tempo de olhar para economia como Keynes a idealizou, ainda podemos depositar alguns aditivos na economia para que possa de novo florescer, mas caso esquecermos as raízes que lhe devem estar subjacentes e que são as políticas estruturais mais vale a pena deixá-la à responsabilidade da “mão invisível”.

Pedro Tomé Nº17

Afonso Pedroso disse...

O desemprego tem vindo a aumentar na ultima década, no entanto com o surgimento da crise económica em que Portugal se encontra, estes valores têm subido ainda mais apresentando-se agora como preocupantes, pricipalmente quando se constata que a taxa de desmprego de Portugal é a 4º pior da OCDE.

O desemprego em Portugal surge de diferentes causas, quer por causa dos sucessivos aumentos dos impostos que têm “asfixiado” as pequenas e médias empresas (PME’s), quer devido à fraca competitividade dessas empresas que não conseguem concorrer com o mercado internacional, facto que se deve em parte à baixa instrução da população trabalhadora e à fraca produtividade desta mesma população, a última causa relevante do desemprego é a crise económica, que ao afectar Portugal, que detém uma grande divida publica, viu-se obrigado a aplicar medidas retraccioistas, que apesar de aumentarem o desemprego, aumentam também as receitas públicas e diminuem as despesas públicas, sendo assim possivel pagar as elevadas dividas publicas, apesar destas medidas, o Estado tem vindo a tomar medidas de combate ao desemprego, no entanto estas não tem surtido o devido efeito e o desemprego continua a aumentar.

No meu ver o Estado está sem grandes alternativas pois, apesar da sua pretenção na criação de medidas de combate ao desemprego, como a redução dos impostos que seria positivo a medio/ longo prazo, pois, ao “endireitar” a ecónomia Portuguesa permitiria aplicar medidas retraccionistas quando Portugal se encontra-se numa posição económica mais favorável, este processo não é permitido pelo facto de estarmos sobre pressão para cumprir o pagamento da divída contraída anteriormente.

Afonso Pedroso Nº1 / 11ºD

Ricardo disse...

A notícia retracta o desemprego que tem existido em Portugal. Este tem vindo a aumentar nos últimos 10 anos e vai neste momento em 14,8%. A taxa de desemprego entre os jovens portugueses também se encontra bastante elevada (35,1%). Portugal neste momento tem de apostar em medidas de combate ao desemprego de modo a atenuar este problema social.

Ricardo Pereira nº18 11ºD

Ricardo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Tiago Oliveira disse...

Todos sabe-mos que previsões são nada mais que isso, previsões. Contudo, penso que até o ministro Álvaro Santos Pereira reconhece que os números reais poderão não notar qualquer variação face ás estimativas apresentadas, podendo até esse valor, se agravar.

Álvaro Santos Pereira reconhece que o facto do desemprego ser 14,8%, ou seja, bastante alto, faz com que o número de contribuintes decresça, aumentando ao mesmo tempo em sentido inverso, o número de cidadãos que têm obrigatoriamente de ser subsidiados.

Os jovens são aqueles que trazem novos conhecimentos, ideias, métodos de trabalho, ao país.
O desemprego destes também é bastante alto, não se colocando assim a desculpa que, o desemprego também ocorre pois ninguém quer contratar pessoas bastante adultas.
A idade média de reforma é inferior a idade proposta por lei.

Esta é também uma agravante, pois tanto no desemprego, como na passagem de população activa para inactiva, os números não abonam a favor da Economia Nacional, pois neste último aspecto, enquanto que um cidadão que ainda não tem 65 anos deveria estar a trabalhar, já está, antes do tempo, a necessitar dos fundos da segurança social.

É verdade quando Álvaro Santos Pereira diz que existem países com valores de desemprego maiores que os portugueses, como por exemplo a Espanha, mas, existem outros, como a Grécia, e esses estão também num estado pior que nós.
Portugal é um país de serviços, pouca é a agricultura e indústria presente que contribua significativamente a favor do PIB do país.

A dívida pública é algo que todos iremos ter que pagar. A verdade é que Portugal não produz, e assim sendo, onde vai surgir o dinheiro para cobrir esta mesma dívida?
É bom saber que Álvaro Santos Pereira já colocou muitas medidas de combate ao desemprego jovem em campo, pois isso apenas abona a favor do estado económico actual do nosso país, sabendo que, quanto mais cedo entrem os planos e políticas em prática, mais cedo os resultados que querem ser obtidos surgirão, e o nosso país necessita urgentemente disso, de resultados.
No fim de contas, o importante relatar daqui é que o desemprego continua a subir. Seja pelo facto de pessoas não quererem trabalhos que julgam não serem dignos para elas, seja pelos mesmos nem sequer existirem de todo, contribuindo ainda o facto de alguns postos de trabalho estarem ocupados por imigrantes, o que faz com que o dinheiro ganho na profissão desses, seja reencaminhado, em grande parte, para o seu país de origem, para contribuir a níveis de ajuda familiar, por exemplo, ou seja, o que supostamente deveria ser consumido dentro do nosso país, comprado dentro do território nacional, a fim de contribuir para o crescimento das empresas, é então enviado para fora do mesmo, funcionando assim Portugal, como um país que ajuda outros países, com o seu trabalho.

A ajuda é sempre importante, seja directa ou indirectamente, como é o caso. A verdade é o país está bastante debilitado economicamente neste momento, sendo talvez mais importante nesta altura, o mesmo pedir ajuda, ao contrário de oferecer.

Todos estes problemas neste comentário enumerados, traduzem-se todos na ideia de recessão económica. Verificando-se também aqui a frase dita pelo professor em algumas aulas: "O português está sempre a espera do maior retorno, sem sequer ter investido".

Mais uma agravante, é que toda esta situação económica actual não é nada mais nada menos do que uma contribuição involuntária para o crescimento da economia paralela, uma das grandes causas da crise e dos problemas financeiros actualmente presentes em Portugal.

Concluindo, devem desta forma serem apresentadas aos cidadãos, medidas que contribuam para a sua evolução e crescimento, bem como, consequentemente, para o do país.

A dificuldade que os portugueses enfrentam hoje em cobrir as suas próprias dividas, surge não só do EGO de cada um em querer consumir, mas sim no facto de muitos pensarem que hoje a sua economia estaria mais crescida, e não em constante recessão.

Tiago Oliveira N21 11D

João Aragão disse...

Esta notícia dá-nos conta de uma inevitabilidade que há muito se adivinhava: a subida do desemprego. As pesadíssimas medidas de austeridade a que os agentes económicos estão a ser sujeitos acabam por “arrefecer” a economia e gerar um aumento muito significativo do desemprego. O desemprego, sendo um dos principais factores de exclusão social, é considerado um dos problemas mais graves da sociedade nos dias de hoje e reflecte-se em vários efeitos económico-sociais: constitui um encargo para a sociedade, na medida em que os subsídios atribuídos aos desempregados pesam sobre a população activa e empresas; o desemprego tende a provocar inflação, uma vez que os desempregados não produzindo e continuando a consumir, tornam os bens mais escassos e aumentam o seu valor de troca; por fim, o desemprego proporciona o surgimento de um mercado negro de trabalho, na medida em que aumenta a tendência para contratações em situação ilegal. Assim, o desemprego poderá ser combatido através da concessão de incentivos às empresas e do aumento da escolaridade e da formação profissional contínua. As políticas retraccionistas que têm por base o aumento dos impostos levam as empresas à falência, as pessoas vão para o desemprego, o consumo diminui porque o poder de compra diminui, as greves sucedem-se e a economia deixa de responder. São precisas medidas estruturais que criem emprego e riqueza e, assim, relancem a economia do país.

João Aragão, nº14, 11ºD