A administração Obama quer descer o IRC de 35% para 28%. Mas, em contrapartida, tenciona eliminar várias deduções e benefícios.
A poucos meses das eleições presidenciais de Novembro, Barack Obama quer descer o IRC de 35% para 28%, avança o Wall Street Journal. Contudo, o governo dos Estados Unidos tenciona também eliminar dezenas de deduções para aumentar a receita fiscal num esforço para reestruturar o código fiscal empresarial.
De acordo com o jornal, a proposta, que será anunciada hoje, prevê uma benesse especial ao sector da indústria, com a descida do imposto sobre as manufactureiras para "não mais de 25%", de acordo com um responsável da administração Obama, abaixo do nível actual de cerca de 32%. Ao mesmo tempo, e para não penalizar as receitas para os cofres do Estado, está previsto o aumento dos impostos sobre as empresas do sector petrolífero e do gás, que deverão perder muitas das deduções e subsídios.
Outra das propostas visa oferecer novos benefícios fiscais às indústrias dos EUA, avançando, em contrapartida, com um aumento dos impostos sobre empresas com grandes negócios em outros países. O plano prevê ainda que as empresas norte-americanas a operar no estrangeiro paguem, pela primeira vez, um imposto mínimo sobre os seus lucros conseguidos fora das fronteiras dos EUA.
Com este plano, a administração Obama tenciona encaixar mais 250 mil milhões de dólares ao longo dos próximos 10 anos, avança também o WSJ.
Todos os candidatos republicanos às eleições pediram impostos mais baixos sobre as empresas. Mitt Rommey propôs reduzir a taxa mais elevada para 25%. Ron Paul apontou os 15% e Newt Gingrich sugeriu os 12,5%.
Notícia apresentada por: Rita Matos 11ºD
9 comentários:
Embora se possa considerar a ideia de que os Estados Unidos estão a adotar uma política expansionista, pela diminuição do imposto sobre o rendimento de pessoas coletivas (IRC) de 35 para 28 porcento, na verdade esta ideia não se pode concretizar a 100%, pois ao mesmo tempo que diminuem o IRC, diminuem também os subsídios e deduções, o que resultará no aumento das receitas, mais concretamente de 250 mil milhões de dólares (nos próximos 10 anos). Logo, partindo do pressuposto de que as receitas aumentam, segue-se que a política em vigor é uma política contracionista.
De forma a dar uma maior pujança à indústria, Obama decidiu enfatizar a redução do IRC, não para 28%, mas sim para um máximo de 25%. Desta forma, possibilitando “uma benesse especial ao sector da indústria”, o Estado conseguirá combater os problemas da indústria norte-americana causada por uma globalização que veio favorecer os países menos desenvolvidos, com os estados que menos respeitam os direitos humanos e que menos se importam com a qualidade de vida da generalidade da sua população. Derivado deste acentuado estímulo à economia, com maior destaque para os setores exportadores em virtude dos serviços, o Estado conseguirá equilibrar as suas contas externas e fortalecer uma produção nacional menos deficitária, um exemplo que Portugal deveria seguir.
Uma outra medida que considero essencial para os princípios governamentais dos Estados Unidos, que nas últimas décadas têm sido fortemente corrompidos, consiste na abolição dos subsídios e deduções no setor petrolífero e do gás. Estas medidas vão ao encontro dos objetivos de Obama e da sua política energética, no que diz respeito ao combate à dependência energética e ao aquecimento global. Em 1973 aquando do embrago de petróleo, iniciativa dos países árabes, os Estados Unidos passavam já uma séria crise petrolífera que afetava a produção mundial. No entanto, de forma a termos uma noção concreta do problema que se põe no status quo, sabe-se que nessa altura os EUA somente importavam um terço do seu petróleo e na atualidade importam já cerca de metade. Também no âmbito do combate ao lóbi empresarial esta política poderá ter efeitos muito saudáveis para o sistema democrático e funcionamento da respetiva economia, a qual poderá respirar com maior facilidade, visto que acabando com subsídios e deduções a determinadas empresas, nomeadamente as mais próximas do governo, as conhecidas empresas de Washington, poder-se-á encontrar neste país um mercado com um funcionamento mais próximo do perfeito.
Pela primeira vez, o povo americano está a conhecer uma nova economia de “baixo para cima” em detrimento da que vigora, a de “cima para baixo”. Isto no que diz respeito ao tipo de impostos (diretos), como o IRS e o IRC. A dita economia de “baixo para cima” aproxima-se do conceito de estado social, no qual os impostos são cobrados sob uma perspetiva progressiva, onde se verifica o aumento da taxa de imposto à medida que aumenta o rendimento. Através de uma economia com estas bases, será possível criar nos Estados Unidos uma maior igualdade de oportunidades o que irá reduzir as desigualdades sociais, essencialmente entre as várias etnias e Estado Federais que compõem este rico país.
Pedro Tomé Nº17 11ºD
Esta notícia não nos deixa perceber os objectivos concretos do Presidente Obama, mas percebemos que pretende fazer algumas alterações que conduzirão ao aumento de receitas por parte do estado por via dos impostos. Também ficamos a saber que Obama propõe baixar os impostos às industrias manufactureiras, ou seja indústrias que contribuem para o aumento da produção, aumentando agora os impostos às industrias petrolíferas e de gás, isto é industrias que exploram e transformam os recursos naturais. Aparentemente parece ser uma boa medida. A esta junta-se a intenção de pela primeira vez cobrar imposto à mais-valia que as Empresas americanas fazem em território não americano, isto de certa forma pode conduzir a aumentos de preços de produtos americanos fora dos estados unidos, mas é favorável para a economia americana.
Eu concordo com esta medida que o presidente dos EUA, irá implementar nos Estados Unidos, ou seja, a redução do IRC ( imposto sobre os rendimentos coletivos ) em 7 pontos percentuais. A diminuição neste imposto irá trazer como consequência o aumento do rendimento das famílias e consequentemente aumento da poupança, investimento e consumo. Por um lado, apesar de Obama, estar a diminuir as suas receitas através dos impostos sobre os rendimentos coletivos, e assim fazendo com que as famílias aumentem o seu rendimento, está a fazer com que indiretamente a economia cresça e se desenvolva, devido ao aumento dos investimentos e consumos.
Na minha opinião, esta podia ser uma medida a implementar por Portugal, pois assim permitia tal como nos eua fazer com que o país cresça e atenuar os efeitos da crise.
Contudo, Obama, não irá só implementar este tipo de medidas no lado das despesas, irá também implementar um aumento dos impostos no setor petrolífero e do gás, que na minha opinião, deve-se ao fato destes setores terem um grande peso na conjuntura económica deste país. Por outro lado, os eua querem implementar benefícios fiscais às indústrias , que na minha opinião, deve-se ao fato de este país querer proteger as suas indústrias.
Ou seja, com estas medidas, Obama, pretende que “arrefecer” a economia aumentando as suas receitas, nomeadamente nos impostos sobre as empresas que têm maiores lucros. Assim podemos considerar que a política que o presidente dos eua está a tomar é uma política retraccionista.
Este tipo de medidas irá favorecer os agentes económicos mais “desprotegido” as famílias, e prejudicar as empresas com elevados lucros ( as de petróleo, e de gás ). Deste modo, concluo-o dizendo que, o presidente dos eua está a adotar medidas que favoreçam um estado social , ou seja, que tem uma função quase de proteger as famílias.
Inês Moura
Com a descida do IRC de 35% para 28%, temos a ideia de que os Estados Unidos estão a adoptar um política expansionista e neste sentido até estão, pois permite competir um pouco mais facilmente com certos países menos desenvolvidos onde a preocupação é apenas produzir, não tendo em conta as condições de trabalho e a qualidade de vida das pessoas.
Mas esta notícia refere também outras medidas, das quais chegamos à conclusão de que os Estados Unidos não estão a adoptar uma política totalmente expansionista, apenas em alguns aspectos, pois noutros é contracionista como é o caso do “o aumento dos impostos sobre as empresas do sector petrolífero e do gás” e “empresas norte-americanas a operar no estrangeiro paguem, pela primeira vez, um imposto mínimo sobre os seus lucros conseguidos fora das fronteiras dos EUA”.
Os Estado Unidos apostam assim na política fiscal, tentando encaixar, com este plano, mais 250 mil milhões de dólares ao longo dos próximos 10 anos, de forma a equilibrar as suas contas externas.
Mark Alexandre Vaz
Nº16 11ºD
Como podemos ver pela noticia Obama quer descer o IRC para 28%. Mas em contrapartida irá eliminar muitas deduções e beneficios, de forma a aumentar a receita. Estas medidas iram ajudar a reajustar o código fiscal empresarial. Embora estas descidas pareçam noticias muito boas, para nao penalizar em muito as receitas, os impostos sobre as empresas petroliferas irão aumentar, o que poderá levar a um aumento do preço do petróleo e uma diminuição do consumo do mesmo. Acho que esta estratégia de Obama em baixar alguns impostos, e por sua vez aumentar outros serve para mostar que nem tudo o que faz tem más repercussões para a sociedade e assim conseguir voltar a vencer as eleições presidenciais.
Henrique Cardoso Nº11
Obama, pretende descer os impostos do IRC com uma benesse especial para as índustrias. Por outro lado, pretende compensar a perda de receita fiscal,subindo os impostos no sector petrolífero e do gás, bem como,taxando grandes empresas com negócios no estrangeiro.
À partida esta medida parece bastante razoável, na medida em que promove um maior incentivo à produção nacional e um melhor posicionamento face à competitividade com os países emergentes. Por outro lado, as empresas com maior volumes de negócio e com maiores rendimentos, devem compensar o esforço fiscal que o Estado pretende fazer, já que estão em melhor posição económica para o fazer.
Contextualizando na matéria leccionada, diria que este conjunto de medidas adoptadas pelo Governo norte-americano do qual de destaca a descida do IRC de 35% para 28%, constitui uma política expansionista que visa, de uma maneira geral, o crescimento económico. No entanto, julgo que a razão por detrás destas medidas se prende mais com questões políticas que com questões económicas. A poucos meses das eleições presidenciais de Novembro, Barack Obama pretende, com este tipo de medidas, agradar o eleitorado, visando particularmente captar os votos dos empresários norte-americanos ligados ao sector industrial. A redução dos impostos, neste caso do IRC, levará, pelo menos teoricamente, ao aumento do investimento, que se traduzirá no aumento da produção e do emprego. Tudo isto conjugado, levará ao crescimento da economia norte-americana e ao aumento da competitividade internacional, face a outras superpotências como a China ou a Índia, cujo único objectivo é produzir a baixos custos, sem o mínimo de preocupações sociais relacionadas com as condições de trabalho a que as pessoas são sujeitas. Com este conjunto de medidas fiscais, os Estado Unidos preveem arrecadar, nestes próximos 10 anos, mais de 250 mil milhões de dólares.
João Aragão, nº14, 11ºD
Actualmente, grande parte do Mundo se debate com uma crise de grande dimensão. A verdade é que os Estados Unidos já não são o centro do Mundo, como anteriormente o eram.
Com este corte aos impostos das empresas, as mesmas retêm mais facturação, o que faz com que fiquem com mais margem de manobra, por exemplo, na adaptação a novos planos de produção (mais arriscados e de maior custo). Isto fará com que, o preço de venda dos produtos produzidos sejam menores, pois os custos fixos, neste caso, apenas os impostos, reduziram.
O que faz com que se perceba, até agora, que esta seja uma política expansionista, pois o objectivo é dinamizar a economia do país.
Contudo, isto em junção com a redução dos subsídios e deduções para outros sectores, que não os mesmos em que foi efectuada a redução fiscal, tem como objectivo reduzir a despesa do estado, o que acaba por inverter um pouco a ordem do plano visto em primeiro lugar, deixando assim esta de ser totalmente uma política a favor da dinamização e crescimento da economia dos EUA.
Como expliquei anteriormente, países como China, Japão, bem como outros menos desenvolvidos (pois crescimento económico não se traduz em desenvolvimento e crescimento de qualidade de vida) dominem hoje os mercados, pois submetem a sua população a trabalhos quase forçados, escravizando-a. Para combater este mesmo problema, que faz com que países como os Europeus, bem como pelo que se vê pela notícia, os EUA, não consigam exportar os seus produtos, o preço dos mesmos está a ser desta forma reduzido, conseguindo-se aos poucos, ir igualando a concorrência dos países praticamente monopólios no que conta à exportação para todo o Mundo, não pelo lado de tirar qualidade de vida a população, mas sim, facilitando o progresso e desenvolvimento das empresas exportadoras. Ao mesmo tempo, os EUA tão a ter a capacidade de fazer o que Portugal não está a conseguir.
Enquanto que neste momento, a única solução que reside no nosso país para a resolução da crise são os cortes constantes, nos EUA, as contas fiscais conseguem ser equilibradas, ao mesmo tempo que a economia é fomentada, o que é de louvar, pois nem o FMI, o consegue fazer.
Tiago Oliveira N'21 11'D
Nesta notícia é dito que Obama quer descer o IRC de 35% para 28% (o que demonstra uma política expansionista, pois tem como intuito o crescimento económico). No entanto é também um facto conhecido que para além disso Obama quer eliminar várias deduções e benefícios (política contracionista). Com estas acções os EUA tentam equilibrar as suas contas externas prevendo arrecadar nos próximos 10 anos 250 mil milhões de dólares.
Ricardo Pereira nº18 11ºD
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