Liberalismo vs Keynesianismo
"A visão do governo sobre a economia poderia ser resumida em poucas frases: Se ela se movimenta, taxe-a. Se ela continua-se a movimentar, regule-a. E se ela para de se mover, subsidie-a."
"A visão do governo sobre a economia poderia ser resumida em poucas frases: Se ela se movimenta, taxe-a. Se ela continua-se a movimentar, regule-a. E se ela para de se mover, subsidie-a."
Ronald Reagan
Notícia apresentada por: João Grilo Nº13 11ºD
20 comentários:
Ronald Reagan enquanto presidente dos Estados Unidos da América, adotou sempre políticas extremamente liberais, conhecidas como neo-liberalistas, retirando o Estado de qualquer intervenção na economia.
A frase apresentada, mostra assim a sua visão perante a intervenção do estado na economia: apenas como fiscalista.
A primeira frase 'Se ela se movimenta, taxe-a' na minha opinião quer dizer que quando à actividade económica o papel do estado é fixar impostos. Na segunda frase 'Se ela continua-se a movimentar, regule-a' ou seja, o papel do estado é o de impor um código de conduta para manter a fluidez da actividade económica. Por fim na terceira frase 'E se ela para de se mover, subsidie-a' ou seja, quando uma actividade estagna o papel do estado é o de subsidiar a sua recuperação.
Resumindo, no pensamento de Ronald Reagan, o estado deve-se comportar como um polícia de trânsito controlando o trânsito mas subsidiando a gasolina quando acaba.
Nesta citação, Ronald Reagan faz uma crítica ao Keynesianismo e ao governo ao qual sucedeu. Sendo um liberal, luta pelos mercados livres para que a “mão invisível” resolva quaisquer desajustes existentes. Refere-se ao estado Keynesiano como um estado pouco flexível e com um sentido macroeconómico muito restrito. Menciona aqui as três situações possíveis numa economia Keynesiana. A primeira diz respeito a um momento de inflação, para o qual o estado estabelece como medidas, o aumento das taxas de juro e dos impostos com vista a diminuir os investimentos e o consumo privado, para além de fazer cortes nas despesas públicas. A segunda situação tem a ver com uma altura de abrandamento económico, em que o estado deve estar atento à tendência positiva ou negativa da economia para proceder desde logo a alguns ajustes. Já a terceira situação, aborda um caso de estagnação económica e desemprego, que pode ser resolvido através de uma política de redução das taxas de juro e impostos para que o investimento e os consumos sejam fomentados e simultaneamente um aumento dos gastos do estado, nomeadamente das obras públicas com intuito de gerar emprego e novo crescimento da economia.
O problema atual é caraterizado por uma situação de estagnação económica mas ao mesmo tempo de falta de liquidez na economia para o estado poder proceder às medidas Keynesianas acima referidas. Esta falta de liquidez resulta, no plano macroeconómico de uma má gestão dos dinheiros públicos, corrupção e do efeito de globalização que teve a falência de empresas norte-americanas e do crash na bolsa de Nova Iorque, mas também no cenário “microeconómico”, não tanto das empresas, embora a estrutura produtiva em Portugal seja deficiente, mas sim das famílias, no que diz respeito ao sobre-endividamento das mesmas.
O Keynesianismo foi feito para “ser seguido à risca”, ou seja, quando não é respeitado também não se pode esperar que seja um sucesso. É o que acontece atualmente e o que aconteceu na crise petrolífera de 1973, na qual singraram as decisões árabes por conflitos de interesses, o que causou no mercado uma situação até antes desconhecida, a estagflação. Seria portanto difícil de esperar que uma ideologia económica pudesse resolver um problema por motivos como guerras de interesses, embora isso tenha acontecido em 1929. Talvez devesse ter surgido uma nova teoria económica para corrigir um problema ao qual o Keynesianismo não ofereceu solução e talvez por isso esteja a crise dos dias de hoje crise de tão difícil resolução. Mas uma coisa é certa, das teorias que são conhecidas até agora o Keynesianismo é a que melhor se aplica e que mais oferece solução para a maior parte dos casos.
Os liberais, lutam contra o keynesianismo, afirmando que este não pode ser eficiente visto que o estado não dispõe de todas as informações que fazem mexer o mercado, como por exemplo a economia paralela.
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Mas, o keynesianismo é muito mais do que uma simples política económica, é uma ideologia que ensina como enfrentar problemas conjunturais. O keynesianismo opõe-se ao liberalismo, na medida em que este último defende que o estado nada deve fazer para regular a economia. Opõe-se, porque tal como na medicina tratamos de um doente mesmo sem conhecermos todas as informações sobre como pode ser combatida a sua doença ou como se formou, na economia tal fenómeno não pode ser desprezado. Se o liberalismo se aplicasse à medicina, diria que os médicos nada deveriam fazer, pois o próprio organismo regenerar-se-ia e iria-se curar sem qualquer intervenção médica. Diria isto porque na altura em que foi concebido ainda nada se conhecia acerca da “medicina”. Mas mesmo que o dissesse hoje, como dizem os neoliberais, ou seja, mesmo se perante todos estes novos conhecimentos e avanços dissesse que era mais benéfico para o doente deixar que o seu corpo se tratasse da doença sem qualquer ajuda estaria redondamente errado. Mas vamos analisar porque o diz, vamos ver a razão pela qual acha que é mais proveitoso deixar o seu corco ocupar-se de se regenerar (como se pensa que a economia tratar-se-á de se regular) do que combater a doença (intervir na economia). A razão deste pensamento assenta no receio de errar, receio de medicar o “antibiótico” errado fazendo com que a economia morra. Mas vejamos, qual a taxa de doentes que morre como causa de negligência médica e qual a percentagem de vidas salvas num hospital? O saldo é pelo menos positivo, caso estamos a recorrer a eufemismos, pois na verdade o saldo é elevadíssimo e cada vez mais o tende a ser.
É esta a minha indignação sobre a crítica relativa à falta de informação de que os governos dispõem, que segundo os liberais é razão única para não aproveitarmos os conhecimentos económicos para intervir em situações óbvias. Protesto, porque ninguém é perfeito, ninguém sabe tudo o que se passa, nem hoje nem em momento algum no futuro, o que me diz que esta teoria está errada e leva-me a questionar a razão de tanto estudo económico se não pode ser aplicado. Pela mesma ordem de ideias de nada nos serviria filosofar, seriamos uns robôs, deixaríamos o país e o mundo no mesmo estado em que o encontrámos.
Pedro Tomé Nº17 11ºD
Ronal Reagan, sendo um liberal, (ou seja defende que o mercado deve funcionar livremente, sem a intervenção do estado, no qual a procura e a oferta tendem a encontrar um equilíbrio) mostra um certo despreso nesta frase à teoria Keynesiana resumindo-a em três frases. A verdade é que essas três frases caracterizam bastante bem a teoria Keynesiana. Caso haja inflação o estado deve diminuir os gastos do estado, aumentar os impostos e as taxas de juro, diminuindo assim a procura global. Se houver desemprego e se a economia estiver a estagnar o estado deve diminuir os impostos e as taxas de juro e aumentar os gastos de estado permitindo um aumento do investimento e do consumo e consequentemente da procura global, criando assim emprego.
Hoje em dia, quanto à intervenção do estado na economia, aplica-se aquilo que se chama a síntese neoclássica que é constituída por ideias liberais e keynesianas pois tanto uma teoria como a outra pode ser aplicada de forma adequada em diferentes situações, há aspectos positivos ou que estão correctos nas duas teorias. Hoje em dia tanto uma teoria como a outra não têm solução para a crise actual. O elevado défice português difculta muito, pois não se pode implementar as medidas keynesianas, fazendo obras públicas, mas por outro lado, centrando mais na micro-economia, as empresas não conseguem investir pois as taxas de juro são muito elevadas logo não obtêm financiamento.
Achei interessante a comparação que o meu colega Pedro Tomé fez entre a medicina e a intervenção do estado na economia, mas não estou completamente de acordo. É verdade que a intervenção do estado é necessária, mas também há situações em que essa intervenção não é necessária. No caso do salário minimo, que é uma politica social, não resultando necessariamente da teoria keynesiana mas sim da intervenção do estado que é defendida pelos Keynesianos. Está matematicamente comprovado que se essa medida não existisse, permitindo o salário ser defenido naturalmente, isso proporcionaria uma maior produtividade. É evidente que no caso do doente, se for tratado a probabilidade de ser curado é maior, mas na economia, a intervenção do estado nem sempre é a melhor opção, mas ela não deixa de ser necessária.
Mais uma vez, em relação ao que o Pedro Tomé disse… De facto os liberais criticam a a falta de informação que o estado tem acerca do mercado e é uma crítica válida, pois o Estado, não tendo informações suficientes pode não ajudar ao intervir, sendo melhor deixá-lo funcionar livremente permitindo que o mercado vá de encontro às necessidades.Com o liberalismo, o estudo económico não deixaria de ser necessário, mas de facto a macro-economia perderia grande importância e a micro-economia seria o mais importante. Concluindo, por vezes o mercado pode funcionar bem sem a intervenção do estado, mas a intervenção do estado é necessária.
Mark Alexandre Vaz nº16 11ºD
Esta frase apresentada pretence a um antigo presidente dos Estados Unidos da América, Ronald reagan.
Ronald reagan era um defensor do liberalismo, e ao longo dos seus mandatos foi usando sempre politicas liberais.
Esta frase critica o Keynesianismo.Referindo o estado Keynesiano como um estado pouco flexível.
Esta frase tem três momentos:
O primeiro é quando Ronald reagan diz: "Se ela se movimenta, taxe-a", isto quer dizer que numa dada economia o papel do estado é o do aumento das taxas de juro e dos impostos com vista a diminuir certos problemas que estejam a ocorrer numa dada economia.
O segundo momento é quando Ronald reagan diz: "Se ela continua-se a movimentar, regule-a", isto quer dizer que o Estado deve manter a "ordem" na economia, pois o Estado tem de estar atento a problemas da economia para proceder a melhorias.
O terceiro momento é "E se ela para de se mover, subsidie-a", esta terceiro momento quer dizer que quando uma economia estagna, o dever do estado é subsidia-la.
Afonso Limão Nº2
Esta frase resumida sobre a visão do governa na economia, na perspectiva de Ronald Reagan, demonstra claramente que ele segue o modelo económico do Liberalismo.
Este, tal como o liberalismo acredita que o papel do Estado na intervenção na economia deve ser nulo. Obviamente, hoje em dia existem vários impostos, muitos dos quais são para controlar as movimentações de capital. Quando Ronald Reagan afirma "Se ela se movimenta (a economia), taxe-a", na minha opinião quer dizer que uma das formas do Estado controlar a economia sem intervir é a partir dos impostos.
Na segunda frase, Ronald Reagan refere-se às medidas que o Estado tem que adoptar caso a economia sofra um deslize. Mas estas medidas na visão do Sr. Reagan não significam a intervenção na economia por parte do estado, mas sim seguir o seu desenvolvimento e as suas consequência.
Por ultimo, a frase "E se ela parar de se mover, subsidie-a" significa a implementação de medidas de emergência caso a economia começe a falhar, tais como, incentivos à poupança, asseguramento de subsidios caso sejam precisos.
Para concluir, acho que a frase Ronald Reagan ainda se pode aplicar hoje em dia, mas apenas em países que sigam o modelo neoliberalismo.
Esta notícia pode dá-nos uma ideia, do que é que para um liberalista, o Estado deve intervir na Economia.
Resumindo todas as funções do estado a uma frase, Ronald Reagan, liberalista do século XX, pretende demonstrar que o Estado não é necessário que intervenha, excepto algumas situações irrefutáveis.
Desta maneira, esta pequena frase suporta todo um vasto estudo e uma teoria Keynesiana. Esta teoria pressupõe que o Estado deve intervir na economia.
Penso que esta teoria, no que toca à resposta das necessidades básicas da população é inegável de facto. Reagan afirma que o Estado apenas deve intervir em três situações.
Em primeiro lugar se existe um excesso de moeda em movimento e a procura é demasiada a função do Estado é desacelerar esse movimento, criando taxas de juros e possivelmente aumentando os impostos. Cabe ao estado regular os fluxos de mercado e as suas movimentações e lidar com elas da melhor maneira possível. Por fim o Estado necessita de subsidiar projectos em tempos de crise, ou de estagnação económica, correspondendo assim às necessidades das pessoas e criando competitividade no mercado.
É indiscutível que sem o uso da Teoria Keynesiana os problemas sociais seriam a uma escala impensável.
No entanto, há que encontrar um meio termo entre o Keynesianismo e o Liberalismo económico.
O Keynesianismo apresenta vários problemas.
Um deles, falando agora de Portugal, é que o Estado se mete demais na economia do país.
Isto traduz-se em vários problemas, sendo um deles o excesso de número de chefias e de pessoas que não desempenham nenhum papel em concreto e ganham muito dinheiro.
Outro problema assenta nas parcerias público-privadas, que retiram ao estado imenso dinheiro numa fase inicial, mas que depois são autênticos tubos de escape de dinheiro nos anos seguintes, devido a contratos mal realizados.
Para finalizar penso que um enorme problema, e que intervém de uma maneira muito pouco positiva no mercado é a descida de preços em relação à concorrência nas empresas do estado, de forma pouco leal, baseando-se na desculpa de satisfazer as necessidades da população.
Tenhamos em conta o seguinte exemplo:
A empresa A ( privada ) produz pão ao mesmo tempo que a empresa B ( pública ) também o produz.
O que acontece frequentemente é:
--> Surge um Cliente que pretende realizar uma encomenda de 10000 pães;
--> A empresa A gastou no fabrico dos pães, 10 cents. por cada um, e tenciona vendê-los a 16, obtendo assim um lucro de 6 cents. por pão;
--> No entanto, como o cliente pretende bastante quantidade a Empresa A faz um desconto e vende cada pão apenas por 14 cents., pois mesmo assim tem um lucro assegurado.
--> No entanto, o Cliente procurará por mais ofertas;
--> Acontece que na empresa B, o custo de produção é igual, mas em vez de se preocuparem com o lucro, vendem cada pão a 4 cents.
Conclusão: O cliente comprará mais barato; a Empresa A perderá dinheiro e a Empresa B não fará dinheiro. Porque é que isto sucede? Sucede devido ao facto de o estado, por apoiar uma empresa sua cobre o dinheiro que não foi ganho pela empresa para ela se poder subsistir. Este é um erro enorme, que custa todos os anos milhares de milhões ao estado e obviamente provoca competição desleal e abanões nos mercados.
Afonso Ramos Bento Nº4 11ºD
Ao afirmar esta frase, Reagan, estava a criticar a teoria que defende a intervenção do estado na economia : a teoria keynesiana. E visto que ao criticar a intervenção do estado na economia o que Ronald Reagan defendia era a não intervenção do estado na economia, ou seja, a teoria liberal.
Por um lado, a teoria keynesiana defende a intervenção do estado na economia como agente regulador, e que age em três vertentes ( política, económica e social ) e não só económica como muitas vezes pensamos.
E por outro lado, temos a teoria liberal que defende a não intervenção do estado na economia, e que defende que o mercado é capaz de se auto-regular.
Tanto uma teoria como a outra têm falhas, e o resultado disso é que ao longo dos tempos foi preciso irem-se adequando às novas conjunturas económicas que iam aparecendo. E nesta frase, é apontada uma das falhas da teoria keynesiana.
Esta teoria foi criada com o intuito de resolver vários problemas estruturais e conjunturais que iam aparecendo. Contudo, esta teoria não estava preparada para resolver dois problemas em conjunto que são eles : a estagflação ( ou seja, a economia estagna e a inflação sobe ) e o desemprego. E é neste sentido a critica de Reagan.
Na primeira frase podemos ver que Reagan se refere à inflação, ou seja, se houver inflação o estado vai ter de intervir no sentido de diminuir a procura global, e para isso Reagan, diz que o estado irá aplicar taxas sobre as diversas componentes da procura global. Primeiro, o estado irá aplicar impostos directos sobre o consumo e depois irá ter de aumentar a taxa de juro. Na segunda frase, Reagan, mostra que se a economia continuar a mover, ou seja, se passarmos por outras situações diferentes se sem o desemprego e a inflação, o estado logo decidi as medidas que irá aplicar. Na terceira frase, Reagan, mostra que se a economia continuar a movimentar, ou seja, se para além da inflação se “juntar” o desemprego também que o estado vai ter necessidade de a subsidiar, ou seja, terá de implementar medidas para promover o consumo, nomeadamente através da redução dos impostos.
Para Reagan, a base desta teoria económica, intervencionista, ao poder ser resumida em apenas estas três frases mostra que é uma teoria que não tem fundamento, e que é uma teoria simples.
Eu não concordo, eu acho que o estado deve intervir, mas de forma a ser mesmo auto-regulador. E não a intervir em todos os assuntos, entre eles, eu acho que o estado não deve ter imposto um salário mínimo. Pois tal como o mark, eu acho que o salário mínimo garantido faz com que as pessoas percam o sentido de competividade, o que origina uma diminuição da produtividade.
Inês Moura, nº12
Na minha opinião a notícia está contextualizada com a matéria pois fala dos dois ideais económicos mais falados nos últimos tempos, o Keynesianismo e o Liberalismo.
A frase de Ronald Reagan apresenta-nos três momentos muito pertinentes na economia. Quando num estado existe inflação o governo deve aplicar medidas regulamentares e pôr em vigor impostos e taxas. Quando o estado se apresenta numa fase sem anormalidades apenas deve regular a economia sem intervir nem em termos de estimulá-la nem em termos de estagná-la. Por último a altura em que a economia está em recessão ou parada, a altura em que o estado deve intervir na mesma através de incentivos ao investimento e ao consumo, baixando as taxas de juro e os impostos e através do aumento dos gastos nas obras públicas, estas acções irão impulsionar PIB o que fará a economia crescer.
Ronald Reagan sendo um liberal com esta frase quer mostrar a forma estrita como o keynesianismo funciona, em que para todos os casos mediante de outras agravantes é assim que se deve proceder e só assim.
Actualmente vivemos sobre ideias keynesianas mas que não podem ser totalmente postas em funcionamento devido à falta de crédito. Eu pessoalmente defendo o keynesianismo, mas para ultrapassar a crise pela qual passamos agora não acho que exista uma teoria económica que encaixe nestes problemas.
Henrique Cardoso
A afirmação destacada é esclarecedora da posição politica que Ronald Reagan toma em relação ao liberalismo e ao keynesianismo.
Ronald Reagan nesta afirmação faz uma chamada de atenção para a possível conciliação das duas políticas económicas, a partir de três diferentes situações que pressupõe três medidas políticas diferentes,
“Se ela se movimenta, taxe-a” ou seja, se a economia de um país está em crescimento e funcionar sem problemas, a função do estado é criar impostos de modo a fazer depois uma redistribuição dos rendimentos de forma mais equitativa.
“Se ela continua-se a movimentar, regule-a” isto é, se já com os impostos a economia continua a funcionar com prosperidade, o estado deve controlar e impedir a criação de monopólios, cartéis e fusões estratégicas.
“E se ela para de se mover, subsidie-a”, esta medida é relativa a uma situação em que a economia deixa de funcionar, e começa um ciclo de recessão criando assim a necessidade de ser financiada a partir de subsídios do estado.
As três situações económicas presentes na afirmação demonstram a utilização de cada política económica para Ronald Reagan, pois está implícito que em certas situações o estado deve intervir na economia (Keynesianismo), redistribuindo os rendimentos que tinham sido repartidos de forma desigual na repartição funcional dos rendimentos que é realizada através dos salários, rendas, juros e lucros, e subsidiando a economia quando esta inicia um processo de recessão e perde a sua independência politica, em outras situações como a de prosperidade e regularidade económica o estado deve deixar os mercados fluírem e funcionarem sem qualquer intervenção, apenas regulando e controlando eventuais falcatruas, esta ideia está associada ao liberalismo que defende a total independência dos mercados.
Afonso Pedroso Nº1 / 11ºD
Desde há muito tempo que tem havido este "duelo" entre liberais e keynesianos. Mais uma vez, com esta notícia, estamos perante esse caso. Ronald Reagan, conhecido por ser um liberal norte-americano e antigo presidente dos Estados Unidos da América, vem uma vez mais defender a tese de que o liberalismo económico é o caminho a seguir, desvalorizando a teoria keynesiana, que preconiza uma intervenção do Estado na economia no sentido de reajustar desequilíbrios estruturais.
Ou seja, para Reagan, o Estado deveria ficar quieto, deixando o mercado auto-gerir, e portanto a oferta e a procura iam-se adaptando conforme as ncessidades.
Mas ao fazermos isso, estaríamos também a incentivar a criação de monopólios, fusões estratégicas, dumping, bem como o chamado "capitalismo", o que só prejudicaria os consumidores.
No entanto, não é por acaso que hoje em dia qualquer país, de uma maneira mais assumida ou discreta, actua segundo a teoria Keynesiana, pois é ela que permite resolver os mais variados problemas.
Ora vejamos:
- Na década de 1970, deu-se um caso raro, que os liberais nunca tinham previsto, que foi desigando por "Estagflação", em que houve estagnação económica, acompanhada de desemprego. Nessa altura foi através de medidads keynesianas, que se conseguiu fazer renascer novamente a economia, através da redução das taxas de juro e dos impostos com o intuito de aumentar o investimento por parte das empresas, mas também por um maior investimento por parte do Estado, nomeadameente em obras públicas, com o objectivo de aumentar o emprego.
- E quando há inflação? Infelizmente a inflação é provocada sobretudo devido a esta teoria defendida por liberais, que incentivam monopólios, em que quem controla os preços são os produtores. Apenas medidads keynesianas podem inveter esta situação, medidas essas que passam pelo aumento dos impostos (tanto no sector público como no privado), bem como o aumento das taxas de juro, tudo isto para controlar a a procura.
Para concluir, acho que a intervenção do Estado é, e será sempre necessária.
Bernardo Santos, Nº7, 11ºD
Ronald Wilson Reagan foi um político notável que se encarregou de governar a Califórnia e assumiu o cargo de Presidente dos Estados Unidos da América. Ao longo da sua carreira foi tomando ideias e posições cada vez mais liberais e, sendo assim, deixou o Keynesianismo e dedicou-se ao Liberalismo.
Ambas as teorias possuem ideias brilhantes no que diz respeito à resolução dos problemas económicos. No entanto, existem nelas algumas falhas.
O Liberalismo, apoiado por Ronald Reagen, tem como principais focos o Mercado Livre bem como a sua Concorrência, a Lei da Oferta e da Procura, as Liberdades Individuais, Igualdade perante a Lei, Limitação Constitucional do Governo, Direito à Propriedade e Direitos Naturais. Em relação a todos os seus objectivos é importante relembrar que esta teoria foi criada, precisamente, para combater o Mercantilismo no século XVI. Sendo assim, é da opinião de todos os liberais desenvolverem um Mercado Livre capaz de se equilibrar de uma forma autónoma e de se regular constantemente. Nele, o Estado só intervirá apenas para criar condições benéficas aos trabalhadores. Não tem lógica desempenhar outras funções, como a de regulação, pois só estará a impedir a geração de riqueza através do factor trabalho. Com isto, acreditam que as actividades comerciais e industriais devem usufruir de liberdade para melhorarem a sua produção, acumularem capitais e, consequentemente, aumentar o seu investimento, promover a criação de emprego, aumentar o consumo e a poupança. Outro aspecto essencial do Liberalismo é a ideia de que todos os agentes económicos são movidos por um impulso de crescimento e desenvolvimento A ambição individual que constitui a Sociedade pode ser uma solução: ao juntar todos os interesses particulares, o Equilíbrio Económico poderá ser alcançado.
“O Homem nasce livre e tem direito à garantia dessa liberdade. Não há governo sem consentimento popular.”, John Locke.
De facto, a citação que representa esta notícia, defende a fraca intervenção que o Estado deverá, com base nas ideias do político referido, tomar. Começa por criar três etapas na Economia Global, as quais são reais e determinantes no nível de desenvolvimento e crescimento de cada nação. Quando a Economia “se movimenta” é fundamental criarem-se impostos, “se ela continua-se a movimentar” caberá ao Estado apenas regulá-la e nada mais, “se para de se mover” é necessário a criação de subsídios com o incentivo ao consumo e investimento, através da redução de impostos.
Pelo contrário, o Keynesianismo consiste na afirmação do Estado como agente indispensável no controlo da economia e cujo objectivo é alcançar o pleno emprego. Todos os keynesianos criticam a política de Mercado Livre pois reconhecem-na como um “espírito animal” dos empresários e garantem que é impossível, para o Liberalismo, empregar toda a população capaz de realizar uma actividade produtiva. Para além disso, apoiam o direito e o dever do Estado em atribuir benefícios sociais que permitem melhorar a qualidade de vida da população: salário mínimo, seguro de desemprego, redução das horas de trabalho e assistência médica gratuita. Por esta razão, esta teoria ficou conhecida como o "Estado de bem-estar social". Esta linha de pensamento é gerada, não só por estas razões, como também pela Teoria geral do emprego, do juro e da moeda.
“Para o governo, o mais importante não é fazer coisas que os indíviduos já estão a fazer, e fazê-las um pouco melhor ou um pouco pior, mas sim fazer aquelas coisas que actualmente deixam de ser feitas.”, John Keynes.
Rita Matos Nº19 11ºD
Ronald Reagan foi muito liberal, dizendo que o Estado só deve intervir para pequenas ajudas ao mercado. Reagan diz que caso a economia se movimente que se deve taxa-la, ou seja criar impostos. Como segundo passo diz que caso ela se continue a mover, que se deve regulá-la, ou seja deixá-la mexer-se livremente mas com controlo. Como terceiro passo diz que caso ela se deixe de mover que se deve subsidiá-la de modo a que ela não estagne.
Ricardo Pereira nº18 11ºD
Ronald Reagan, como liberal convicto e assumido, acredita que o mercado deve funcionar livremente, quer dizer, sem interferência estatal, sendo pois regulado apenas pela chamada “mão invisível”. Opõe-se ao keynesianismo, criticando-o, e aponta três casos possíveis numa economia dita keynesiana: o primeiro caso corresponde a uma situação de inflação que poderá ser combatida através da redução dos gastos estatais, do aumento dos impostos e das taxas de juro, reduzindo, por fim, o valor da procura global; o segundo caso diz respeito a uma situação de enfraquecimento económico no qual o Governo terá que gerir a situação económica do país para que a sua economia não entre em recessão; o terceiro caso tem a ver com uma situação de estagnação económica que poderá ser combatida através diminuição dos impostos e das taxas de juro, do aumento do investimento por parte do Estado, nomeadamente, em obras públicas, criando emprego e relançando o consumo e a produção, de forma a aumentar o valor da procura global. Reagan implementou, durante o seu mandato, na década de 80, um conjunto de medidas económicas que ficaram conhecidas por “Reaganomics”. Esta política económica foi sustentada por quatro pilares: reduzir os gastos do Estado, reduzir os impostos sobre a renda e os ganhos do capital, reduzir a regulação da economia por parte do Estado e controlar as emissões de moeda no sentido de controlar a inflação. O “Reaganomics”, nos Estados Unidos, e o “Thatcherismo”, no Reino Unido, constituíram os exemplos mais significativos do liberalismo económico posto em prática. Apesar das economias dos dois países terem recuperado totalmente da crise petrolífera da década de 70, verificaram-se também alguns efeitos negativos resultantes da aplicação destas medidas: assistiu-se à quebra na produção industrial, ao aumento do desemprego e à duplicação da pobreza nos dois países. Pessoalmente, acho que a teoria keynesiana é a mais adequada, nos dias de hoje, para reger as economias capitalistas. No entanto, nos dias de hoje e na actual conjuntura, não se conseguem pôr em prática certas medidas keynesianas como, por exemplo, o financiamento de obras públicas, uma vez que a falta de liquidez o não permite. Vejamos o caso português: ainda nem há dois anos atrás se falava na construção do novo aeroporto de Lisboa e da introdução em Portugal do TGV e rapidamente se desistiu da ideia, precisamente, por causa da falta de recursos públicos. Assim, o Governo terá que saber conjugar medidas de diferentes teorias económicas, mediante o que a conjuntura internacional permitir.
João Aragão, nº14, 11ºD
É difícil falar acerca da visão mais apropriada que um governo devia ter sobre a economia do próprio país, pois não existe apenas uma teoria económica. Estas teorias derivam bastante as suas ideologias, sendo possível irmos desde a intervenção excessiva do estado até à não completa acção sobre o mercado. Assim sendo, podemos dizer que existem estados que mexem na economia, estados que a deixam ir por si mesma, e ainda outros que criam uma espécie de regime ditatorial nos dinheiros do país, do que entra e do que saí dele, canalizando o mesmo à sua vontade.
Após o debate realizado em aula, confrontando duas grandes teorias económicas, o Keynesianismo convenceu-me.
Penso que é impossível dominar algo. Assim, é necessário manter um olhar atento sobre esse algo que não conhecemos, o mercado, a fim de não o deixar cair quando menos esperamos.
Ao ver esta notícia, fico com a ideia de que existe alguma economia Keynesianista aqui, pois o estado toma acção sobre os movimentos registados.
Começando agora a caracterizar as frases, começo por dizer que quando uma economia se movimenta, é necessário reagir a esse mesmo movimento, de modo positivo ou negativo para os cidadãos e empresas. A taxa de juro, o imposto sobre o consumo, entre muitas outras a fim de controlar todo esse movimento.
A frase que se segue, compromete-se com a primeira. A meu ver, quando são aplicadas medidas, sejam elas quais forem, numa economia, o próprio mercado e economia desse país vai ter uma reacção, e tem de se reagir a mesma, aplicando mais e novas medidas, no fundo, ir ajustando até surgir um equilíbrio. Algo que não é fácil hoje em dia pois o sucesso/fracasso da economia de um país está também ditado pelas agências de rating, que têm um papel determinante, muitas das vezes mau para um país, como foi com o caso português, cortando o seu rating e a sua credibilidade perante os outros países, o que faz obviamente e por seguimento, mudar a sua opinião acerca do nosso, sendo que, essa opinião se reflecte, por exemplo, na mudança do investimento apostado nessa economia, a ajuda que lhe é dada numa situação de crise, dado essa não ter teoricamente probabilidades de a retribuir ao credor, entre outros aspectos.
Ronald Reagan era liberal, e estranha-me que um mesmo queira mexer desta forma no próprio mercado.
A terceira frase tem uma ideia Keynesiana, a meu ver. Quando existe liberalismo, o mercado navega por si mesmo, não sendo controlado por nada, a não ser pela mão invisível, que no fundo se baseia numa crença que tudo corra bem, pelo menos é esta a minha forma de pensar. Esta ideologia já deu ao mundo os dois piores episódios económicos de toda a história, que se seguiram de um aumento dos níveis de pobreza em todo o mundo, no Crash da Bolsa de Wall Street em 1929 e da crise actual, iniciada pela falência do banco Lehman Brothers e da seguradora AIG, grandes empresas sediadas numa das economias mais liberais do mundo, os Estados Unidos, como é conhecido.
O liberalismo faz com que as pessoas tenham medo de investir, ainda para mais após estes episódios que anteriormente falei. Quantas mais crises, menos investimento. Quantas mais crises, mais medo. Quantas mais crises, mais estagnação, que é o que de menos se necessita. Para não existir estagnação dado o não investimento, pois o medo esta presente num ser humano, o Estado de um país tem que aparecer aqui.
Concordo com a frase, quando diz que quando existe estagnação, tem de haver subsídio. Eu usaria outro caminho, o caminho do incentivo ao investimento, incentivo ao consumo, porque uma pessoa incentivada, vai executar uma acção, pois vai querer fazê-la, querendo assim, neste caso, comprar e investir mais, impulsionando a economia de novo para os seus níveis altos.
Sem estes incentivos, sem estes subsídios, as pessoas apenas executarão o seu trabalho, não aspirando, não criando expectativas no seu negócio, não crescendo economicamente, não fazendo nada para além do habitual, no fundo, não arriscando, sendo isso o oposto do que se quer numa economia, pois ela tem que se desenvolver, tem que crescer.
O liberalismo aparece assim como uma política, quase que se permita a expressão, antepassada, pois já não se "confia" no mercado, não existe crédito dadas as crises. Eu também acredito que o liberalismo seja bom, caso contrário os Estados Unidos não recuperavam de uma crise com tanta facilidade, contudo, não compensa manter uma economia liberal num país que o vai alimentando e fazendo crescer, pois quando existir um crash, essa economia vai ter a si adjacente todas as outras, enviando-as todas para a miséria. Questiona-se o Keynesianismo quando se diz que o mesmo não consegue fazer aparecer uma economia quando existe uma crise. No entanto, os Keynesianos podem facilmente responder que as os grandes problemas e quedas económicas que até hoje aconteceram, não foram por sua culpa, pois a economia e o mercado que esteve submisso a sua teoria e ideologia, esteve sempre controlado, pois foi sendo corrigido, aos poucos, nunca havendo um descalabro por completo.
Estamos na segunda maior crise de sempre. Por incrível e inimaginável que pareça, o Crash de Wall Street foi pior, muito pior, criando muito mais miséria. Não se sabe se a crise actual atingirá esses níveis, pois ela ainda não acabou, e ainda tem muito para ensinar aos políticos que estragam a imagem do Keynesianismo fazendo mas escolhas, aplicando os rendimentos de forma errada, repartindo-os mal e não da forma mais correcta, de uma forma equilibrada e consoante as necessidades de cada um, cidadão e cada empresa.
Se os grandes colossos económicos da Europa não têm resposta face aos problemas actuais, não é nenhuma teoria económica que as vai dar. Pede-se então que quem esteja na frente se digne a honrar o seu lugar no mundo e na economia de um país, pensar, arriscar, porque em economia, é assim que o sucesso é atingido, e não com estagnação.
Tiago Oliveira N21 11D
Ronald Reagan mostra com esta sua frase que a sua visão do governo sobre a economia se resumia quase a um slogan político.
Limitar o papel do governo na área económica a um espectador,acreditando na auto-regulação dos mercados,foi uma das grandes causas da crise que abalou o mundo em 2008.
Na primeira frase em que diz que "se ela (economia) se movimenta, taxe-a",parece que o governo apenas intervem economicamente através da criação de impostos.Só haverá necessidade de a regular se ela continuar a desenvolver-se,mas esse papel regulador aparece-nos como algo que só será necessário quando o comboio já está em pleno desenvolvimento,deixando o processo principal à iniciativa de auto-regulação da iniciativa privada.A tal mão"invisível"parece que domina as duas primeiras condições citadas por Reagan,em que um conjunto de forças individuais operam na mais pura concorrência,para satisfazer interesses individuais.Na terceira afirmação "se ela pára de se mover,subsidie-a" é que parece que o Estado tem uma palavra a dizer,lançando dinheiro com vista a retomar a actividade económica. Ou seja,só quando a máquina emperra é que o governo surge com maior peso,utilizando então aí os meios públicos para a dinamizar.
A relegação do papel do estado a um mero observador do desenvolvimento das forças económicas é não só extremamente pobre como sobretudo perigoso.O desenvolvimento da presente crise parece confirmar tal.
Ao estado nega-se o seu papel regulador dos mercados,o seu papel dinamizador da economia,corrector das distorções e promotor duma mais justa distribuição da riqueza produzida,tal como Keines defendia
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