A economia é o motor da sociedade

sábado, 28 de janeiro de 2012


O conselho de ministros italiano "adoptou um pacote de reformas estruturais para o crescimento" porque "a economia italiana foi travada durante décadas" por "obstáculos" que incluem "a insuficiência da concorrência", declarou Mario Monti.
Após a adopção no final de Dezembro de um novo plano de rigor destinado a tranquilizar os mercados quando o país foi envolvido na crise da dívida, Monti desencadeia com estas liberalizações, a "segunda fase" da sua acção, destinada a relançar a economia do país, que entrou em recessão.
No novo plano estão incluídos o aumento do número das licenças de táxis, das farmácias e dos notários, a liberdade para os proprietários das estações de serviço optarem pelo abastecimento de combustível junto dos fornecedores da sua escolha, ou a abolição das prestações mínimas dos advogados ou dos notários.
Monti elegeu esta área como uma das grandes prioridades desde a sua chegada ao poder em 16 de Novembro e apelou ao "desarmamento multilateral de todas as corporações (...) para dar mais espaço à concorrência e aos jovens".
As associações mais atingidas pelas medidas -- que necessitam de ser legitimadas pelo Parlamento --, já prometeram contestar o plano do governo, com os taxistas a multiplicarem as greves nos últimos dias e as organizações de distribuição de combustível e dos advogados a anunciarem paralisações para breve. A organização dos farmacêuticos Federfarma também não exclui "formas extremas de protesto".
Para além do plano de liberalizações, Monti também anunciou como prioritária uma reforma do mercado de trabalho, outra questão muito sensível.


Notícia apresentada por: Mark Vaz Nº16 11ºD

16 comentários:

Pedro Tomé disse...

Com esta novas medidas sugeridas por Monti, primeiro-ministro italiano, pretende-se que o mercado adote uma concorrência mais perfeita de forma a servir melhor os consumidores, pela disponibilidade de oferta e baixo custo dos produtos em questão, e simultaneamente possibilitar o desenvolvimento de pequenas e médias empresas. Este segundo fator é essencial para pôr toda uma economia estagnada a funcionar. Ao estarmos a limitar a ação das empresas, com menos recursos na sua fase inicial de vida, estamos também a comprometer a iniciativa e o interesse em investir numa economia, que já por si é duvidosa.

Como era já de esperar, verificaram-se inúmeras contestações por parte dos que daqui saem, não diria mais prejudicados, mas sim menos beneficiados, os que até agora disponham de uma vantagem de mercado superior à de outros, causada pela sua posição e pelos obstáculos que necessitavam de ser ultrapassados para a atingir. Podemos equiparar estas novas regras de mercado ao processo de globalização e a partir daqui tirar uma máxima, a de que a melhor solução não passa pela proteção mas sim pela adaptação. As empresas ou trabalhadores que se encontrarem nesta de situação de maior concorrência no seu mercado, não devem enfrentar as adversidades fugindo às mesmas ou impedindo que outros disponham dos mesmo recursos que eles para evoluírem, devem sim fazer-se valer pelas suas qualidades e desenvolve-las, nomeadamente através da inovação, pois caso não o consigam fazer só significa que estão na área errada, até porque uma vantagem já ninguém lhes pode retirar, a da experiência.

Pedro Tomé Nº17 11ºD

João Aragão disse...

Esta notícia dá-nos conta de algumas medidas contidas no plano elaborado pelo Governo italiano, liderado por Mario Monti, que pretende levar a cabo um conjunto de reformas estruturais que irão no sentido do crescimento económico. O plano – conjunto de meios utilizados por um centro de decisão económica para atingir um ou vários objectivos determinados – elaborado pelo Governo italiano tem por finalidade estruturar a sua actuação, visando eliminar obstáculos como a insuficiência da concorrência, tranquilizar os mercados e, assim, relançar a economia do país, que tinha entrado em recessão quando ainda era Silvio Berlusconi o homem do leme. A insuficiência da concorrência constitui um problema que põe em causa a própria eficiência do mercado. Em situações como esta, o Estado deve intervir e velar para que o funcionamento do mercado permita ao consumidor adquirir o bem ao melhor preço, com o mínimo de desperdícios. O Estado deve corrigir eventuais falhas de mercado como a existência de mercados de concorrência imperfeita, concretizando, os monopólios, de modo a proteger os interesses dos consumidores e a relançar a economia, através da criação de novas empresas, nomeadamente, PME’s. A implementação das medidas necessárias ao crescimento da economia italiana tranquilizará os mercados internacionais, levando à redução das taxas de juro. A execução de medidas como o aumento do número das licenças de táxis, das farmácias e dos notários, a liberdade para os proprietários das estações de serviço optarem pelo abastecimento de combustível junto dos fornecedores da sua escolha, ou a abolição das prestações mínimas dos advogados ou dos notários, tem gerado um enorme descontentamento popular, traduzido no aumento de greves e manifestações. Ainda assim, o povo italiano tem depositado todas as suas esperanças neste antigo comissário europeu e economista, no intuito de recuperar a confiança dos mercados internacionais. Recorde-se que, em Novembro de 2011, Mario Monti foi nomeado pelo presidente Giorgio Napolitano para assumir o cargo de primeiro-ministro depois de Silvio Berlusconi ter abandonado o poder. Foi formado um governo de salvação nacional de iniciativa presidencial, constituído exclusivamente por tecnocratas, não tendo sido, portanto, eleito pelo povo italiano. Para além do cargo de primeiro-ministro, Monti assume também as pastas da Economia e das Finanças.

João Aragão, nº14, 11ºD

carolina barros disse...

Como sabemos, os países da Europa que estavam envolvidos na crise da dívida, tiveram de adoptar planos de austeridade.
Neste caso, a Itália, foi proposta a um plano rigoroso no final de Dezembro para combater a sua dívida pública.
Monti, juntamente com o conselho de ministros, adoptou um pacote de reformas estruturais para relançar a economia do país, que entrou em recessão.
No novo plano estão incluídos:
-o aumento do número das licenças de táxis, das farmácias e dos notários;
-a liberdade para os proprietários das estações de serviço optarem pelo abastecimento de combustível junto dos fornecedores da sua escolha;
-a abolição das prestações mínimas dos advogados ou dos notários;
Monti, tem como prioridade dar mais espaço à concorrência e aos jovens.
Como já era de esperar, as associações mais atingidas, já declararam que iriam contestar o plano do governo, realizando greves e paralizações.

Anónimo disse...

A notícia está contextualizada com a matéria dada na aula, que fala nas medidas do estado.
Como podemos ver o conselho de ministros italiano adoptou um novo pacote de reformas estruturais, ou seja medidas que irão mexer nas bases da economia, com estas reformas pretende-se melhorar a concorrência dos italianos nos mercados internacionais.
Estas reformas são já a segunda fase de muitas para a recuperação da crise por parte dos italianos. A Itália foi um dos países que ficou muito abalado com a crise de 2008 e encontra-se agora numa situação desconfortável.O aumento das licenças irá trazer novas oportunidades aos jovens. Apesar das boas previsões muitos dos sectores afectados sente-se injustiçado e ameaça com greves e paralisações.
Na minha opinião desde que as medidas propostas pelo governo italiano não sejam o aumento de impostos, Itália está num bom caminho para a recuperação e por sua vez o crescimento económico.

Henrique Cardoso Nº11

Filipe Esteves disse...

A notícia é muito interessante, uma vez que quando se volta a falar de Keynesianismo para tentar pôr um travão na liberalização total da economia que tem conduzido à crise do sistema capitalista actual, Monti, que não foi eleito e foi posto à frente do destino da Itália sem mandato popular directo, vem anunciar medidas de liberalização aparentemente positivas pois parecem facilitar o acesso de qualquer um a sectores que estavam com algumas restrições. Todavia esta liberalização pode provocar uma nova concentração de poder económico em determinados grupos com mais poder de compra, afogando ainda mais facilmente as pequenas e médias empresas e os trabalhadores independentes que não integrem esses grandes grupos. Assim , o que aparentemente abre a porta para os melhores poderem conquistar o mercado, vai apenas fazer com que os mais ricos e com mais meios o façam e se apoderem da economia do país mais uma vez à custa dos menos abastados num processo que se assemelha a um aspirador.

Anónimo disse...

Na minha opinião esta notícia é importante, pois através dela podemos ver que não é só Portugal que está a passar por uma acentuada crise económica, que implica a execução de novas medidas, ou seja, implica uma reestruturação económica.
Relativamente a esta notícia podemos por um lado ter a ideia de que os países europeus juntamente com os estados unidos e com o Japão eram o centro do mundo, aos poucos estão a deixar de o ser, devido sobretudo às crises de vários países europeus (como a Grécia, Portugal, Irlanda, no caso europeu).
Por outro lado, podemos ver que a Itália por estar em crise da dívida (por ter as suas despesas maiores do que as suas receitas) adoptou um plano, ou seja, um conjunto de meios utilizados para atingir determinados objectivos.
O objectivo de Itália, neste caso era o crescimento económico. Tal como deve ser o objectivo de cada estado. Deste modo, o estado deve procurar sempre a eficiência, a equidade e a estabilidade. A eficiência diz respeito às condições de utilização dos factores de produção, que devem ser o mais possível rentabilizados. O estado deve zelar para que o mercado seja o mais eficiente possível, de modo, a que o consumidor adquira o bem ao menor preço possível e com o mínimo de desperdícios. E neste sentido, incumbe ao estado velar pelo comprimento das regras do mercado, evitando e corrigindo as suas falhas, nomeadamente combatendo a concorrência imperfeita, evitando ou minorando as externalidades negativas e por outro lado, que os bens públicos não sejam exclusivos, nem impliquem uma rivalidade. Nesta notícia damos conta, que se o conselho de ministros adoptou medidas que visam combater a insuficiência da concorrência, quer dizer que podem existir monopólios, pois a concorrência é insuficiente ficando poucas ou uma empresa a vender um determinado bem.
Por outro lado, o estado também deve ser equitativo, no sentido em que, deve atenuar as desigualdades sociais, nomeadamente aplicando uma taxa sobre o imposto nos rendimentos e isentando desta taxa os que auferem menores salários. Assim, o estado irá retirar parte dos rendimentos aos que mais ganham e redistribui-la aos que mais necessitam. E por fim, o estado deve intervir na economia de modo a resolver todo e qualquer desequilíbrio no mercado, procurando sempre o crescimento económico. E é esta uma das funções referidas implicitamente no texto, ou seja, a estabilidade.
Para este crescimento, Monti, decidiu implementar medidas como por exemplo : o aumento do número de licenças de táxis, das farmácias, medidas essas que estão a ser contestadas pelos italianos. Mas como, em qualquer país que está em crise é necessário tomar medidas do lado dos trabalhadores que irão sempre provocar descontentamentos, pois as pessoas não querem abdicar daquilo que actualmente beneficiam. Contudo, é necessário a implementação destas medidas para que a economia possa crescer.
E como em qualquer país que viva em comunidade, não é de esperar que quando gastamos acima daquilo que possuímos mais cedo ou mais tarde vamos ter de pagar por isso, e todos. E é isto que a Itália está a fazer, ou seja, “ a pagar pelos excessos cometidos”.
Inês Moura

Anónimo disse...

Na minha opinião esta notícia é importante, pois através dela podemos ver que não é só Portugal que está a passar por uma acentuada crise económica, que implica a execução de novas medidas, ou seja, implica uma reestruturação económica.
Relativamente a esta notícia podemos por um lado ter a ideia de que os países europeus juntamente com os estados unidos e com o Japão eram o centro do mundo, aos poucos estão a deixar de o ser, devido sobretudo às crises de vários países europeus (como a Grécia, Portugal, Irlanda, no caso europeu).
Por outro lado, podemos ver que a Itália por estar em crise da dívida (por ter as suas despesas maiores do que as suas receitas) adoptou um plano, ou seja, um conjunto de meios utilizados para atingir determinados objectivos.
O objectivo de Itália, neste caso era o crescimento económico. Tal como deve ser o objectivo de cada estado. Deste modo, o estado deve procurar sempre a eficiência, a equidade e a estabilidade. A eficiência diz respeito às condições de utilização dos factores de produção, que devem ser o mais possível rentabilizados. O estado deve zelar para que o mercado seja o mais eficiente possível, de modo, a que o consumidor adquira o bem ao menor preço possível e com o mínimo de desperdícios. E neste sentido, incumbe ao estado velar pelo comprimento das regras do mercado, evitando e corrigindo as suas falhas, nomeadamente combatendo a concorrência imperfeita, evitando ou minorando as externalidades negativas e por outro lado, que os bens públicos não sejam exclusivos, nem impliquem uma rivalidade. Nesta notícia damos conta, que se o conselho de ministros adoptou medidas que visam combater a insuficiência da concorrência, quer dizer que podem existir monopólios, pois a concorrência é insuficiente ficando poucas ou uma empresa a vender um determinado bem.
Por outro lado, o estado também deve ser equitativo, no sentido em que, deve atenuar as desigualdades sociais, nomeadamente aplicando uma taxa sobre o imposto nos rendimentos e isentando desta taxa os que auferem menores salários. Assim, o estado irá retirar parte dos rendimentos aos que mais ganham e redistribui-la aos que mais necessitam. E por fim, o estado deve intervir na economia de modo a resolver todo e qualquer desequilíbrio no mercado, procurando sempre o crescimento económico. E é esta uma das funções referidas implicitamente no texto, ou seja, a estabilidade.
Para este crescimento, Monti, decidiu implementar medidas como por exemplo : o aumento do número de licenças de táxis, das farmácias, medidas essas que estão a ser contestadas pelos italianos. Mas como, em qualquer país que está em crise é necessário tomar medidas do lado dos trabalhadores que irão sempre provocar descontentamentos, pois as pessoas não querem abdicar daquilo que actualmente beneficiam. Contudo, é necessário a implementação destas medidas para que a economia possa crescer.
E como em qualquer país que viva em comunidade, não é de esperar que quando gastamos acima daquilo que possuímos mais cedo ou mais tarde vamos ter de pagar por isso, e todos. E é isto que a Itália está a fazer, ou seja, “ a pagar pelos excessos cometidos”.
Inês Moura

Jorge favinha disse...

A Itália é um eixo importantíssimo para a Europa, como tal, deve ter governantes activos e a União Europeia deve apoia-los.
O governo de Mario Monti está a demonstrar uma posição activa, que a Itália precisava para voltar a umas das melhores economias do mundo.
A sua balança de mercadorias está em recessão bem como o resto da economia italiana. Para evitar situações mais complicadas, porque caso a Itália peça ajuda externa a Europa colapsa, o governo propôs uma série de medidas que terá em vista a liberalização de vários serviços básicos. Estas medidas criaram bastante contestação, porque muitos trabalhadores que produzem estes serviços serão obrigados a gastar mais, para além que irá criar mais concorrência interna, que poderá ser considerada melhor para a economia como um todo, mas pior para os trabalhadores que terão mais competitividade.
As greves serão criadas por funcionários que se habituaram ao conforto da sua posição, em vez de assumir uma posição pro-activa, o que é essencial hoje em dia no mercado de trabalho.
Estas medidas irão criar uma nova dinâmica, resultarão na criação de mais empregos e será mais um passo na direcção da igualdade no trabalho

Afonso Bento disse...

Esta notícia remete-nos para a alerta da Mario Monti para a implementação de medidas estruturais na economia italiana, com o fim de resolver alguns problemas, nomeadamente o da insuficiente concorrência nalguns sectores de actividade económica.
Apresenta especificamente o caso das empresas de táxis, das empresas de fármacos e dos notários e advogados.
Com “desarmamento multilateral” Monti afirma que as possibilidades de emprego e sucesso nos sectores descritos são difíceis pois as alternativas são tão reduzidas que qualquer tentativa de concorrência seria despropositada. Esta falta de concorrência deve-se ao concertamento de preços por parte de corporações, que estabelecem preços mínimos de prestações de serviços, o que impede novos profissionais a ingressarem neste tipo de mercado, ao mesmo tempo que não fomenta a necessidade de oferta de serviços de mais qualidade e menor preço aos consumidores.

Visando resolver esta questão Mario Monti, impõe medidas que tencionam estabelecer um regime de “livre concorrência”, permitindo o surgimento de novas empresas e profissionais e obrigando as empresas já existentes a aumentar a qualidade e a reduzir o preço dos seus serviços oferecendo um maior "leque" de escolha aos consumidores.
Estas acções fomentam a competitividade entre veteranos e iniciantes, que é bastante benéfica para a actividade comercial e económica da Itália.
Estas medidas geraram e gerarão vários protestos por parte dos grupos profissionais visados pelo pacote de medidas, pois temem perder regalias que consideravam adquiridas.

Afonso Ramos Bento Nº4 11ºD

Anónimo disse...

Esta noticia fala das novas medidas lançadas pelo primeiro ministro italiano Mario monti, de modo a combater a crise que Italia também está passar como Portugal e outros paises da europa.
Com estas reformas estruturais pretende-se melhorar a concorrência de Italia nos mercados internacionais pois a economia italiana foi travada durante décadas por obstáculos que incluem a insuficiência da concorrência.
Com estas medidas o objectivo é que o mercado adote uma concorrência mais perfeita de forma a servir melhor os consumidores.
Este tipo de medidas nao agrada a toda a gente, pelo que as associações mais atingidas por essas medidas já prometeram contestar o plano do governo, com os taxistas a multiplicarem as greves nos últimos dias e as organizações de distribuição de combustível e dos advogados a anunciarem paralisações para breve, as organização dos farmacêuticos Federfarma também não excluiu formas extremas de protesto contra essas mesmas medidas.




Afonso Limão Nº2

Filipe Elvas disse...

Com esta notícia, reparamos que existe muitos países em recessão na Europa e nesta notícia fala-se particularmente da Itália.
Mario Monti, o actual primeiro-ministro de Itália, juntamente com o seu conselho de ministros, quis adoptar medidas estruturais para criar mais concorrência, ou seja, haver uma concorrência mais perfeita, com mais empresas do mesmo sector. Esta medida pode levar a um crescimento económico pois dá mais oportunidades às pequenas e médias empresas de desenvolver e também pode levar às empresas a inovar mais os seus produtos para ganhar clientes.
É claro que esta medida pode ter uma grande importância económica, como expliquei no parágrafo anterior, mas as empresas mais afectadas como as dos taxis ou advogados, não reagiram bem a essas medidas estruturais e prometeram contestar. Eu compreendo as suas posições pois irão receber menos lucros que estam habituados mas no ponto de vista económico é preciso dar oortunidades às empresas mais pequenas pois são essas que originam o crescimento económico.

Ricardo disse...

Muitos países estão em crise e tiveram de adoptar certos planos de austeridade. Mario Monti como 2º plano para restruturar a economia do país, está a tentar adoptar certas reformas que têm como objectivo facilitar e dar mais espaço à concorrência e aos jovens. Pelo contrário certas associações contestam este plano, pois saem menos beneficiadas com o mesmo.

Ricardo Pereira nº18 11ºD

Bernardo Santos disse...

Mario Monti, Primeiro-Ministro italiano, vem com esta notícia apresentar um conjunto de medidas com o objectivo de fomentar o crescimento económico. Este plano, elaborado pelo Governo italiano, apresenta um conjunto de medidas estruturais que visam combater obstáculos que se prendem com a "insuficiência da concorrência", de forma a tranquilizar os mercados, e por conseguinte relançar a economia.

Se na teoria a ideia de Monti é intressante, pois pretende disponibilizar os produtos ao melhor preço possível, tentando com esta medida que as PME's tenham uma palavra a dizer, na prática conseguiu arranjar uma "guerra" com os grandes grupos económicos, que não vêm com bons olhos esta iniciativa, sendo que estavam habituados a serem os "donos" dos mercados.

Na minha opinião as PME's devem tentar vingar no mercado pela competência, seriedade, profissionalismo e também, não menos importanto, pela formação profissional dos seus trabalhadores.

Claro que com estas medidas nem todas sobreviverão, mas penso que as que conseguirem adaptar-se e modernizar-se passarão a ser competitivas, sendo este um factor primordial sem o qual será impossível levar vingar.

Um exemplo duma empresa que apostou na valorização profissional dos seus trabalhadores, e quadros dirigentes, aliada a uma visão comercial arrojada, mas realista, é a empresa "Cafés Delta" que dispensa apresentações.

Bernardo Santos, Nº7, 11ºD

Tiago Oliveira disse...

Na notícia apresentada, é de realçar a preocupação do primeiro ministro italiano Mario Monti, em querer desenvolver o seu país e recupera-lo perante a crise de modo diferente, em relação às opções que são tomadas noutros países.
Os jovens são o grupo de pessoas em maior evolução no mundo, pois apesar dos trabalhadores adultos permanecerem numa aprendizagem ao longo da vida, seja pelas experiências profissionais que enfrentam seja pela mudança de locais e/ou de métodos de trabalho, cada vez mais, o ritmo de aprendizagem vai inevitavelmente decrescendo.
Desta forma, o grupo etário que pode trazer aos Estados, à Economia e consequentemente ao Mercado, são os jovens, onde novas ideias irão surgir.
A aposta na educação passa assim para primeiro plano, ou pelo menos, deveria passar. Espanha, utilizou os fundos provenientes da União Europeia na educação, pois são as classes mais novas que os irão tirar da crise. Contudo, Portugal, mais especificamente durante o governo de José Sócrates, a ajuda externa foi direccionada para a construção de obras públicas, como auto-estradas, encontrando-se hoje Portugal com boas acessibilidades de Norte a Sul, não se sabendo no entanto, se foi essa a melhor opção.
No que conta a competitividade, essa apenas surge com associativismo, união, pois juntos somos mais fortes, ganha-mos e pensa-mos mais, crescemos mais, no somatório, a economia do país cresce.
Na região do Rio Douro, onde existem imensas plantações de vinha, deparamo-nos com o facto de as mesmas serem pequenas, desordenadas, não muito produtivas e mal aproveitadas. Surge a pergunta: Porque não se associam? Porque não juntam os terrenos, criando possíbilidades de a partir desse momento da introdução de novas tecnologias?
As classes mais adultas presentes no nosso país não têm espírito de iniciativa, inovação ou crescimento. Ao invês disso, têm um elevado ego e orgulho, pois a terra que actualmente têm posse, é herdada de antepassados seus, não querendo os actuais proprietários coloca-la ao dispor de ninguém senão deles mesmo e da sua família.
Desta forma percebe-se que, as únicas classes capacidades de criar competitividade são as jovens, onde a mentalidade é mais evoluída, onde a inovação e o espírito de iniciativa e ser melhor que o colega se encontram ao rubro.
Perante a existência de uma greve, realça-se o facto de, pelo menos àqueles trabalhadores, algo falta, algo os faz reivindicar. O estado, tem a principal função de satisfazer as necessidades da população, e actualmente, existem muitos locais do mundo onde o estado não o consegue fazer, pois o ser humano quer sempre mais, os recursos não são ilimitados. No fundo, não há para todos.

Tiago Oliveira disse...

A equidade, eficiência e estabilidade são um ciclo vicioso, não funcionando desta forma, umas sem as outras, sendo todas essenciais para o bom funcionamento da economia dum país.
Conclui-se assim que a principal ideia é não optar pela austeridade, pelo stress dos cortes e dos aumentos das taxas que infernizam a vida aos consumidores. Quem consome, quem compra, tem de receber antes de comprar, e são eles que fazem a economia não estagnar.
Desta forma, são eles que têm de ser motivados, que têm de estar incentivados para compra e para o investimento, para a competição de serem melhores que a a empresa que vende o mesmo produtos que eles. No que conta à implementação de políticas, tem que existir uma revisão. Não do que é que se quer, mas sim do caminho para obter os resultados pretendidos. O aumento dos impostos fazem com que exista menos consumo, logo, menos produção, logo, menos empregados, logo ainda menos consumo, ainda menos produção, aumento constante do número de falências pois os compradores são poucos e selectivos, seguindo-se a tudo isto, uma recessão económica.
As mentes dos políticos têm de saber optar por aquilo que é importante, por aquilo que vai por o ser humano a fazer a economia crescer. A época do debate permanece, pois políticas são muitas e a procura pela mais perfeita e constante, e é assim que deve ser. Contudo, está na hora de uma união, não de partidos, mas de mentes. De um associativismo político, porque duas mentes, pensam melhor que uma.


Tiago Oliveira N21 11D

Anónimo disse...

Mario Monti, como forma de “relançar a economia do país” (Itália), o qual entrou em recessão, decidiu dar início à “segunda fase da sua acção”. Por esta afirmação podemos identificar um incentivo para atenuar as gravidades económicas. De facto, esta iniciativa é essencial, contribuindo para o dinamismo global. Por outro lado, continua a ser evidente para nós, europeus, de que todos os países da União Europeia declinam com a crise económica implantada, como um simples “baralho de cartas”.
Na acção de Monti estão declaradas determinadas estratégias: o aumento do número das licenças de táxis, farmácias e dos notários; a liberdade para os proprietários das estações de serviço optarem pelo abastecimento de combustível junto dos fornecedores da sua escolha e o corte das prestações mínimas dos advogados ou dos notários. Com estas medidas prevêem-se melhorias significativas tais como a melhoria da qualidade de vida dos enunciados; melhor aproveitamento dos recursos bem como a sua produção, distribuição e exportação e ainda o aumento do rendimento de determinados agentes. Através destas reformas estruturais (componentes da matéria actual) pretende-se, através de certas estimulações, um Crescimento e Desenvolvimento Económico.
No entanto, recebem-se protestos e avisos de greves por parte dos taxistas, farmacêuticos, proprietários das estações de serviço e advogados. Tais agentes económicos não se mostram confiantes na revelação destas reformas pois é evidente que se sentem inseguros não só com os seus cargos, como também com a sua situação financeira e com a própria crise.
Para além disso, sabe-se que Mário Monti apresenta uma excepcional preocupação com a livre concorrência e a juventude. Tal ideia, um tanto influenciada pelo Liberalismo, é muito importante hoje em dia na medida em que são precisamente estes dois factores que são capazes de movimentar a futura economia de forma a combater as recessões e contribuir para o desenvolvimento do comércio nacional e mundial.

Rita Alexandra Matos Nº19 11ºD