Durante gerações, os governos basearam-se na teoria do equilíbrio natural das forças económicas. Segundo essa teoria, se se deixarem as forças económicas funcionar livremente entre si, como aconteceu até agora, elas acabarão por chegar a um equilíbrio. A verdade, porém, é que, enquanto isso não sucede, teremos metade do País mendigando nas ruas e reduzido à fome mais terrível. (…) A intervenção do Estado, tornando-se o motor da economia, pode ser a forma de impedir as perdas em vidas humanas, em saúde e em bem-estar.
New York Times, 29 de Outubro de 1933
Notícia apresentada por: João Aragão Nº14 11ºD
11 comentários:
Novamente são confrontadas ideias de duas escolas do pensamento económico totalmente opostas, por um lado temos o modelo keynesiano e por outro lado temos um modelo liberal.
O modelo keynesiano defende a intervenção do estado na economia, neste caso a variável que move a economia é a procura global. Segundo este modelo, não podem coexistir ao mesmo tempo inflação e desemprego. Ou seja, quando existe um destes problemas temos de actuar a nível das componentes da procura global, que são o consumo ( privado e público ), o investimento e as exportações. Contudo, quando se dá um destes problemas não é preciso actuar em todas as vertentes, ou seja no consumo, no investimento ou nas exportações, devemos é actuar pelo menos numa delas ( se esta for a ideologia que seguimos ).
Por um lado, quando se dá o caso de nos depararmos com o desemprego teremos de o combater diminuindo os impostos directos sobre o consumo privado, diminuindo a taxa de juro sobre o investimento, aumentando os gastos do estado e por fim, diminuir a taxa de juro nomeadamente desvalorizando a nossa moeda. O que quer dizer que temos de actuar de modo a aumentar a procura global.
Ou seja, uma diminuição dos impostos directos sobre o consumo provoca um aumento do consumo, aumento esse que irá fazer com que as empresas necessitem de contratar mais pessoas para as suas empresas. Logo, necessariamente diminui o desemprego. Ao actuarmos no investimento, nomeadamente na diminuição da taxa de juro, irá fazer com que haja mais investimento, ou seja, aquisição de bens de produção ou capital como o caso de uma empresa. E ao abrirmos, uma empresa precisamos de empregados e assim combatemos o desemprego. Ao agirmos a nível dos gastos públicos vai haver um aumento, visto que o estado vai investir em bens públicos ( abrir novas entidades públicas ) que irá promover o emprego e assim diminuir o desemprego. Por fim, a desvalorização da moeda faz com que as nossas exportações aumentem, com um aumento das exportações existem um aumento de produção, e para se produzir mais são precisos mais funcionários, logo combate-se o desemprego.
Transpondo esta ideologia para o caso concreto de Portugal. Como sabemos, Portugal apresenta a quarta taxa de desemprego mais elevada entre os países da OCDE. E o desemprego podia ser combatido com qualquer uma destas medidas, mas analisando por exemplo duas medidas, por um lado a desvalorização da moeda e por outro lado a diminuição dos impostos directos.
No primeiro caso, Portugal está interdito a valorizar ou desvalorizar a sua moeda visto que pertence a uma organização, que é a união europeia e só o banco central europeu pode des/valorizar o euro. No segundo caso, dá-se o facto de Portugal estar a passar uma enorme crise com um défice altamente elevado, logo não tem uma situação económica favorável para conseguir diminuir os impostos directos. Na verdade, até está a acontecer precisamente o contrário, Portugal está a aumentar cada vez mais os seus impostos directos e assim a retirar poder de compra as famílias e consecutivamente a fazer com que exista mais desemprego.
Deste pensamento ideológico podemos concluir, utilizando a análise do caso português que está pode ser uma “política” que faça com que realmente um país melhor a nível económico, contudo é uma política que saí cara.
Inês moura,
continua
continuação
Por outro lado, quando se dá o caso de nos depararmos com a inflação teremos de o combatê-lo através de um aumento dos impostos directos, da taxa de juro, uma diminuição dos gastos públicos e um aumento da taxa de juro relativamente às exportações.
Relativamente aos impostos directos era necessário que houvesse um aumento, para consequentemente haver uma diminuição do consumo, ao diminuir o consumo diminuem também os preços dos bens. Por outro lado, era necessária também uma diminuição da taxa de juro, pois ao diminuir o investimento diminui também irá diminuir a inflação. Do mesmo modo, que ao aumentar a taxa de juro e a diminuir os gastos públicos irá haver uma diminuição da inflação.
Nesta notícia, também é abordado o liberalismo económico. O liberalismo económico é a doutrina que defende a liberdade de iniciativa económica, ou seja, a livre concorrência e a valorização do trabalho humano. A liberdade de iniciativa económica proporciona a valorização do trabalho humano, trabalho esse que se traduzirá em mais competitividade, inovação e qualidade. Esta competitividade, inovação e qualidade irá proporcionar o aparecimento de novos produtos e de novas empresas a produzirem vários produtos. O que irá ser benéfico para todas as pessoas, pois têm mais produtos por onde podem escolher e decidir qual o melhor para cada caso.
Por outro lado, o liberalismo económico defende a ideia do equilíbrio do mercado através da lei da oferta e da procura. Ou seja, quando existe muita procura e pouca oferta os preços tendem a aumentar. Como existe pouca oferta outras empresas iram tentar produzir o mesmo bem ou semelhante, o que vai fazer aumentar a oferta. Se aumenta a oferta é porque foram introduzidos novos produtos, semelhantes aos anteriores, mas com uma maior inovação a nível tecnológico, por exemplo. E é isto que deve acontecer para proporcionar o dinamismo de uma economia.
Esta é uma notícia que se dá depois do crash da bolsa, ou seja, uma crise que ocorreu devido ao facto de os mercados se auto-regularem sem a intervenção estatal. Em que existam problemas como aumento do desemprego e excesso de oferta em relação à procura. Daí nesta notícia ser defendida a teoria de keynes ( intervenção do estado na economia ). Este acontecimento histórico foi o que levou a que a teoria do liberalismo económico fosse substituída pela teoria de keynes.
Inês Moura
Nesta noticia estão apresentadas as duas teorias económicas que são elas o liberalismo e o keynesianismo.
Na primeira parte fala-se do liberalismo,que Durante gerações, os governos basearam-se na teoria do equilíbrio natural das forças económicas. Segundo essa teoria, se se deixarem as forças económicas funcionar livremente entre si, como aconteceu até agora, elas acabarão por chegar a um equilíbrio. Esta amostra que aparece no texto mostra o objectivo da teoria do liberalismo, que é a de auto-regulação do mercado.
Enquanto a economia não consegue esse equilibrio necessário que o liberalismo quer, haverão consequências que como diz o texto teremos metade do País mendigando nas ruas e reduzido à fome mais terrível, pois haverá bastante pobreza.
Para combater essas consequências o Estado deveria intervir na economia (Keynesianismo), como quer demosntrar a noticia.
Afonso Limão Nº2
Desde há muito tempo que tem havido este "duelo" entre liberais e keynesianos. Mais uma vez, com esta notícia, estamos perante esse caso.
Neste caso, o autor da notícia defende uma economia "keynesiana", ou seja, a intervenção do Estado na Economia, como agente regulador dos mercados.
Mas porque é que esta ideologia económica é mais vantajosa?
Ora vejamos:
- Na década de 1970, deu-se um caso raro, que os liberais nunca tinham previsto, que foi desigando por "Estagflação", em que houve estagnação económica, acompanhada de desemprego. Nessa altura foi através de medidads keynesianas, que se conseguiu fazer renascer novamente a economia, através da redução das taxas de juro e dos impostos com o intuito de aumentar o investimento por parte das empresas, mas também por um maior investimento por parte do Estado, nomeadameente em obras públicas, com o objectivo de aumentar o emprego.
- E quando há inflação? Infelizmente a inflação é provocada sobretudo devido a esta teoria defendida por liberais, que incentivam monopólios, em que quem controla os preços são os produtores. Apenas medidads keynesianas podem inveter esta situação, medidas essas que passam pelo aumento dos impostos (tanto no sector público como no privado), bem como o aumento das taxas de juro, tudo isto para controlar a a procura.
Para concluir, acho que a intervenção do Estado é, e será sempre necessária.
Bernardo Santos, Nº7, 11ºD
Como se sucedeu no debate, aqui temos na noticia da semana de volta o tema que tanto fez furor na nossa turma na semana passada e que dá total razão aos defensores de Keynes e de uma politica mais apoiada na intervenção do Estado na economia como agente importante para o seu desenvolvimento e o seu equilibrio. Na primeira parte da noticia também esta dito algo que é verdade "se se deixarem as forças económicas funcionar livremente entre si, como aconteceu até agora, elas acabarão por chegar a um equilíbrio." pois como vemos na história, isso realmente aconteceu so que tais teorias tornaram.se descabidas e foram desacreditadas com o crash de 1929 na bolsa de Nova Iorque. Com a Grande Depressão foi necessária uma intervençao do Estado para rejuvesnecer a Economia e foi com sucesso que hoje se fala de Franklin Rooselvelt e o seu plano de recuperação "New Deal" com grandes investimentos publicos, entrada de medidas sociais como o salario minimo, seguro desemprego e reformas, controle sobre os preços e a produção para evitar a superprodução na agricultura e indústria. Com estas medidas, os EUA levantaram uma economia que para muitos seria bastante dificil e com isto foi implementada em quase todos os países o keynesianismo. Esta teoria politica aplica-se em grande parte nas medidas sociais e na ajuda social com a criação de emprego e dos salários mininmos, de modo a que hajam menos desigualdades entre a população.
Existem inúmeros exemplos de economias mundiais que com a correcta intervenção do Estado conseguiram formar uma economia forte, segura e de confiança internacional com saldos bastantes positivos. Vou dar o exemplo da Alemanha que não conseguiria ter a ascenção que teve como potência industrial, se nao fossem implementadas medidas do Estado para que tivessem um sistema ferroviario em meados do seculo XIX, um sistema de formação a partir de finais desse século e uma rede rodoviária em meados do século XX. Hoje é uma das melhores economias mundiais e de certo a melhor europeia e ninguem diria que perdeu uma 2ª Guerra Mundial na década de 40.
João Grilo
A notícia fala-nos de duas escolas económicas,a liberal que acredita na auto-regulação do mercado,defendendo que o mercado a funcionar autonomamente chega por si próprio a um equilíbrio.E a que defende um papel intervencionista do estado (keinesiana) para conseguir uma melhor distribuição da riqueza e do bem estar.
Na primeira defende-se a autonomia das forças económicas,não se esclarecendo no entanto como esse equilíbrio se fará e para que lado a balança se deslocará.Na segunda diz-se que em nome do combate à fome e à miséria,o estado deve ser o motor da economia,regulando dessa forma as condições das vidas humanas no sentido de uma vida melhor para todos.
Mais uma vez encontramos aqui, a oposição entre duas teorias económicas, o Liberalismo e o Keynesianismo. De facto, durante muitos anos o liberalismo, esteve em vigor permitindo que o mercado funcinasse livremente, o que de certa forma pode ser melhor, pois vai de encontro às necessidades do mercado, necessidades essas que o estado por falta de informação, por vezes não sabe. No entanto sabemos que a intervenção do estado é necessária, para evitar a situação referida no texto: “metade do País mendigando nas ruas e reduzido à fome mais terrível”. A frase pode estar um pouco exagerada mas de facto é necessária a intervenção do estado para garantir e maximizar o maio bem-estar possível, de forma a evitar situações de pobreza. Mas neste caso os liberais perguntam: Porque é que cabe, àqueles que trabalham, pagar aos que não trabalham ou que ganham pouco? Isto explica-se pela desigualdade na distribuição de rendimentos e também na desigualdade de oportunidades por isso é que a intervenção do estado é necessária.
Mas será que há uma resposta para o título da notícia: “Liberalismo ou intervencionismo?” ou então para a pergunta “Liberalismo ou Keynesianismo?”. Keynesianismo parece de facto a opção mais correcta, isto porque hoje em dia, sabe-se que a intervenção do estado é necessária, mas será que não devo dizer?: Keynesianismo é a opção menos errada. Isto porque tanto uma como a outra não estão completamente certas e na minho opinião é necessário aproveitar delas o que elas têm de melhor, que é precisamente a síntese neoclássica e é isso que está a ser aplicado. Acho que se deve aproveitar o que as duas teorias têm de melhor, só não sei é se estão a conciliar as duas da melhor maneira, mas de qualquer das formas não é essa a causa da crise que decorre actualmente. Aliás nenhuma teoria tem solução para esta crise, pode sim, ter ideia em como resolvê-la mas é necessário pô-las em práctica, isto é,ir “tentando” diferentes medidas de forma a encontrar aquelas que possam ajudar a resolver a crise.
Mark Alexandre Vaz
nº16 11ºD
Desde muito cedo que existiu esta rivalidade entre o liberalismo e o keynesianismo, pois desde o crash da bolsa de Nova York que se percebeu que o liberalismo não funcionava tão bem quanto se esperava, daí surgir uma nova teoria económica. Na minha opinião esta nova teoria é a melhor, pois nos seus ideais acredita que o Estado deve intervir na economia, de modo a atenuar os problemas sociais e a resolver certos problemas que o próprio mercado não consegue. Isto na minha opinião, é bastante proveitoso, pois desde que essa teoria surgiu, existem melhores condições de vida, uma nova mentalidade e menores desigualdades sociais. Por essa razão acredito que o Estado deve intervir na economia, no entanto não em demasia, pois isso também pode criar problemas. Na minha opinião deve existir um meio termo.
Ricardo Pereira nº18 11ºD
Sem dúvida que numa situação de crise, em que possamos utilizar o modelo Keynesiano, teremos menos impactos no bem-estar da sociedade porque a crise será combatida de forma mais eficaz e instantânea.
Penso que já ultrapassámos esta questão, da intervenção ou não intervenção do Estado na Economia. O problema com que nos deparamos hoje essencialmente, e quando digo “deparamos” pretendo referir-me a todos os países que sejam “adeptos” do estado social, é a forma como conseguimos impor uma política de tipo Keynesiana.
Porque é que os Estados Unidos têm conseguido resolver os seus contratempos com alguma facilidade, enquanto a União Europeia se depara ainda com eles?
A resposta é simples e ideológica, por razões de meros ajustamentos de princípios económicos que nos permitam atingir o equilíbrio de intervenção na Economia por parte do Estado, equilibro que hoje podemos considerar como keynesianismo, dado que é o fundamento que mais se aproxima. Os Estados Unidos revelam facetas muito capitalistas e liberais, ou seja, “mais à direita” do keynesianismo, enquanto a Europa, com especial incidência em Portugal, apresenta um tipo de Estado “mais à esquerda”, um estado mais vizinho do Marxista.
O problema de Portugal, que é ao mesmo tempo o que os Estados Unidos têm a favor, está em dois aspetos a que por vezes não damos devido valor, mas revelam-se fundamentais. Por um lado, a informação e interesse da população na vida política portuguesa que é escasso, já que nos EUA é elevado. E por outro, o facto de ser mais fácil passar de um regime democrático liberal para um Keynesiano (caso dos EUA), do que um sistema demasiado social para um Keynesiano (caso português). Embora no final estejam os dois na mesma posição, a forma como a atingem vai diferir por causa do lugar que ocupavam antes “do jogo começar”. É óbvio, que tendo quase todos os países a maior parte da população com condições de vida essencialmente abaixo da média (o que acontece com ambos os Estados), essa grande maioria irá votar num partido que ofereça as redistribuições dos rendimentos mais elevadas, caso não esteja devidamente informada (condição necessária para a adoção de um regime apropriado, como refiro acima), pois se o estivesse saberia que equidade económica não significa rendimentos iguais, mas sim iguais oportunidades para os obter.
A meu ver, a solução para uma crise, de tal tamanho como a que presenciamos, não começa na adoção de políticas fiscais ou monetárias, mas sim na consciencialização da população para os momentos que estão a viver.
Pedro Tomé Nº17 11ºD
Mais uma vez deparamo-nos com a problemática entre o Liberalismo e Keynesianismo. Sabemos que uma teoria defende o livre-cambismo, enquanto a outra aposta na Intervenção do Estado. O Keynesianismo, defendido pela própria notícia, acredita que o Estado é o principal agente económico com o direito e o dever de conceber condições favoráveis à sua população: salário mínimo, seguro de desemprego, redução das horas de trabalho e assistência médica gratuita. Convoca todos os seus objectivos e questões para criticar o “espírito animal” do Liberalismo, o qual defende a auto-regulação de uma nação, através do seu Mercado Livre e da sua Liberdade em geral, enquanto factores que permitem melhorar Produção, acumularem capitais e, consequentemente, aumentar o Investimento, promover a criação de Emprego, aumentar o Consumo e a Poupança.
Mas agora pergunto: Apesar de todas as teorias e ideais formulados a partir destas duas linhas de pensamento, até quando a Intervenção do Estado é insuficiente ou excessiva? É possível criar um nível de controlo que nos permitir saber se é necessário mais ou menos dessa intervenção?
De facto as previsões e estudos sobre as várias situações, do passado à actualidade, poderão responder a essa pergunta mas todos dependemos de uma intuição, a qual poderá ser acertada ou não.
Rita Alexandra Matos Nº19 11ºD
O Liberalismo, uma teoria económica, amada e idolatrada por todos, consistente por si mesma, fiel a todos, até meados de 1929.
O Liberalismo foi uma teoria económica que se permaneceu no poder dos mercados e dos estados durante um longo espaço de tempo. Tudo corria bem até ao famoso Crash da Bolsa de WallStree em 1929, a maior catástrofe económica na memória do homem, algo que fez esta teoria cair, em parte, no descrédito.
O Liberalismo anula for completo qualquer tipo de intervenção estatal. O mercado, é um barco à deriva, cuja fé está presente no seu rumo. Após este episódio, muitos foram aqueles que começaram a pensar na ideia de, por vezes, limar arestas, criar eixos, linhas de orientação no mercado, intervindo nele, submetendo-lhe a planos, a medidas, a acções estatais. Existem ainda hoje estados que abusam desta mesma intervenção, criando um mercado praticamente ditatorial, contudo, isso não é intervencionismo, é Marxismo.
O debate realizado em aula, não há muito tempo, ditava duas frentes, duas teorias: O Liberalismo e o Keynesianismo. O Keynesianismo é então a teoria que hoje está presente, pois remete para a ideia de existir intervenção no mercado e na economia do país por parte do estado. Pessoalmente, apoio esta teoria, pois acredito que algo que não se conhece, não deve ser deixado a rumar por si mesmo, sem se saber o que vai acontecer, isso era Liberalismo. Era, pois hoje, apenas nos Estados Unidos e poucos outros locais do mundo esta teoria está presente, pois ela falhou, duas vezes, no Crash de 1929, e na crise que hoje vivemos, pois apesar de essa existir em países que não apoiam nem seguem o Liberalismo, foi criada numa economia que nele acreditava. A dívida pública dos Estados Unidos da América é a segunda maior mundial. É de louvar o facto do Liberalismo ter conseguido levar os USA ao ponto que estão, mas não compensa fomentar e fazer crescer um país, e destroçar de um momento para o outro, todos. O Liberalismo passa assim à história, permanecendo em muitos poucos locais do nosso planeta, mas a verdade é que ainda são alguns aqueles que se seguem por esta ideologia. O intervencionismo está-se então a ditar como a nova mais fiél ideia e teoria económica no globo. O ir corrigindo o mercado é hoje algo apoiado, pois esse tem por trás de si, imensa matéria que por todos é desconhecida, e por isso, o mesmo tem de ser sujeito a um controlo, a uma rédea, a uma segurança, para que episódios como os que vivemos actualmente não se voltem a repetir. A intervencao do estado remete também para ideia do incentivo, do fomentar, do motor da economia, como escrito na notícia publicada pelo New York Times. Quando um trabalhador recebe o seu salário, o mesmo vai querer poupa-lo, pois todo aquele esforço durante o mês de trabalho, tem de ser cuidado, logo, a primeira coisa que esse cidadão vai pensar, irá ser em guardar o seu dinheiro. A guardar, a poupar também se gasta, é verdade, mas essa poupança não terá um fim caso não haja um incentivo para desistir dela. O estado, tem a capacidade, com a sua intervencão, de mudar o destino do nosso dinheiro, pois conseguenos convencer a investir, fomentando assim o crescimento da economia, algo fundamental para a manter viva, pois uma economia estagnada é tudo o que de menos um país necessita. Esta teoria da intervenção estatal é de difícil aplicação, ao contrário da Liberal, que o mercado era teoricamente controlado por uma mão invisível que não exigia esforço. Os comandantes da economia nos países têm de ser competentes, cautelosos, rigorosos e convencidos na aplicação de um valor monetário num sector de actividade, bém ou serviço, bem como, nas medidas que o mesmo toma, como por exemplo, na aplicação de taxas. Assim, não é possível culpar uma teoria económica, neste caso o Keynesianismo (Intervencionismo) pelo estado actual das economias mundiais pois a mesma não remete para aqueles que intervêm demasiado mas sim para os que sabem o que e quando o devem fazer.
Tiago Oliveira N21 11D
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