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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
Lisboa, 21 jan (Lusa) - O ministro das Economia, Álvaro Santos Pereira, afirmou hoje que o nível de endividamento das empresas públicas é insustentável e está a absorver o pouco crédito que existe na economia.
"O pouco crédito existente é alocado principalmente para as empresas públicas e as empresas privadas têm ainda menos crédito. Esta é uma situação que nos preocupa", afirmou o ministro da Economia e Emprego, durante a sua intervenção na conferência sobre reformas estruturais que termina hoje no Liceu Pedro Nunes, em Lisboa.
Álvaro Santos Pereira voltou a sublinhar os problemas nas contas das empresas públicas, afirmando que "o nível de endividamento das empresas públicas é insustentável" e que a reestruturação do setor empresarial do Estado "é fundamental para permitir resolver a questão da falta de liquidez" das empresas privadas.
Jorge Favinha nº15
11ºD
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3 comentários:
O ministro Álvaro Santos Pereira pretende demonstrar que o endividamento do sector público é uma situação que não pode ser mais suportada. Principalmente numa economia como a que se encontra a Portuguesa, fragilizada, devido à crise profunda com que se depara.
Este crise, deve-se ao facto de Portugal ter pedido emprestado dinheiro acima das suas capacidades para tentar pagar as dívidas que anteriormente tenha contraído. Assim, este processo torna-se numa bola de neve, que é pedir dinheiro emprestado com juros elevadíssimos para tentar pagar as suas dívidas anteriores. O que origina o endividamento de uma economia.
Neste caso, deparamo-nos com o endividamento do sector público. O sector público engloba todas as entidades controladas pelo poder político. Ou seja, o sector público inclui não só a totalidade das administrações públicas, como a totalidade do sector empresarial de capitais total ou maioritariamente públicos. Visto que o sector público pertence ao estado, se existir um endividamento do sector público, quer dizer que o estado está sem capacidade financeira de suportar os custos das empresas públicas O facto estado não ter capacidade financeira de pagar as despesas correntes só mostra o quanto uma economia está debilitada.
E é este facto que o ministro Álvaro Santos Pereira comenta, ou seja, o facto das empresas públicas portuguesas estarem a absorver o pouco crédito existente na economia. No meu ponto de visto, com esta afirmação, o ministro pretende mostrar que se as empresas públicas continuarem a aumentar o seu endividamento a longo prazo , isto pode destruir ( no máximo ) a economia portuguesa. O que era necessário era diminuir o endividamento das empresas públicas, mas com a conjuntura económica que vivemos, é um caso muito difícil se não mesmo impossível de acontecer,
Na minha opinião, a melhor forma que o estado tem de fazer face a este endividamento do sector público era privatizar algumas empresas. Ao privatizar as empresas tiravam melhor partido da produtividade, visto que existem estudo que mostram que existe uma maior produtividade em empresas privadas. Por outro lado, o estado podia focar a sua atenção noutros assuntos mais importantes.
Inês Moura, nº12
Como sabemos, Portugal está em crise. É uma crise que se deve à grande dívida pública, resultante dos sucessivos empréstimos contráidos pelo Estado, que Portugal não tem capacidade de liquidar.
Esta situação tem como consequência a falta de crédito, como diz o texto: “o pouco crédito que existe na economia”. Um solução para a falta de crédtio das empresas públicas podia passar pela privatização, mas como diz o texto as empresas privadas têm ainda menos crédito e isto é preocupante.
Álvaro Santos Pereira, ministro da Economia, refere também que o endividamento das empresas públicas é insuportável, o que, com a crise actual é ainda mais evidente. Ele apresenta como solução a reestruturação do sector empresarial do estado, podendo depois resolver a questão da falta de liquidez do sector privado. Pode ser uma boa solução mas uma reestruturação não é uma coisa fácil e tem que ser bem pensada, para que seja bem feita.
Uma solução seria dar apoios às empresas para inovar mas o défice é muito elevado e não permite fazê-lo. Também podia, ao contrário do que tem feito, diminuir os impostos, de forma a aumentar o poder de comprar por partes das famílias e aumentar a capacidade de financiamento das empresas fazendo assim a economia funcionar. Fazer estas escolhas não é uma tarefa fácil, mas cabe ao estado fazê-las.
Mark Alexandre Vaz nº16 11ºD
A noticia diz que o ministro de economia está preocupado com o nível do endividamento das empresas publicas afirmando que por isso as empresas privadas têm ainda menos credito.
Se de facto a situação é preocupante,é bom não esquecer a função social do estado e que uma parte da actual situação resulta de má gestão, por incompetência e corrupção de quem é chamado a dirigir o sector das empresas públicas, muitas vezes gestores, que eles próprios têm interesses em empresas privadas do mesmo sector e que por isso não têm qualquer interesse em zelar pelos bens públicos, antes pelo contrário. O Estado pode e deve ter rendimentos provenientes das actividades económicas de modo a poder investir em sectores como transportes saúde e educação, que pela sua essência e importância social de direito de acessibilidade para todos, não se devem reger por fins meramente economicistas, ou seja é natural e expectável que não dêem lucro. Só politicas activas do estado na dinamização da presente economia ,podem permitir a saída da crise. Quanto ao crédito para as empresas privadas o Ministro parece esquecer, que a divida privada é bem maior que a pública e que não é o crédito às empresas privadas, que vai resolver a situação de desemprego, uma vez que estas não abdicam do seu lucro para criar emprego, nem deve ser à custa de não emprestar ao sector público que deverá haver dinheiro para o sector privado.
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