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domingo, 16 de outubro de 2011





Presidente da Comissão Europeia desenhou uma proposta assente em cinco pilares para restaurar a estabilidade e crescimento da zona euro.
A Comissão Europeia (CE), liderada pelo português Durão Barroso, apresentou hoje um roteiro assente em cinco pilares com via a encontrar uma resposta abrangente destinada a restabelecer a confiança na zona euro e na União Europeia.
De acordo com um comunicado de imprensa, a CE revela que essa resposta visa "romper o círculo vicioso criado pelas dúvidas quanto à sustentabilidade da dívida pública, à estabilidade do sistema bancário e às perspectivas de crescimento da União Europeia (UE)."
No seguimento dos compromissos assumidos por Durão Barroso no seu discurso sobre o Estado da União, a Comissão refere que "identificou cinco domínios de acção interdependentes e que devem ser abordados conjuntamente o mais rapidamente possível".
Os cinco domínios em causa são: uma resposta determinada aos problemas na Grécia, o reforço das barreiras de protecção da zona euro contra a crise, uma abordagem coordenada do reforço da banca europeia, a adopção célere de políticas de estabilidade e de crescimento, e a definição de políticas de governação económica sólidas e integradas para o futuro.
"Este roteiro mostra-nos o caminho para a Europa poder sair da crise económica. As respostas reactivas e fragmentadas aos diferentes aspectos da crise já não são suficientes. Temos de conservar a nossa posição de liderança", referiu Barroso.
O líder da CE salienta que é imperativo que os Estados-membros cheguem a acordo no Conselho Europeu de 23 de Outubro e que "a confiança pode ser restabelecida se aplicarmos de imediato todos os elementos necessários para ultrapassar a crise. Só assim conseguiremos convencer os nossos cidadãos, os nossos parceiros a nível mundial e os mercados de que dispomos das soluções para os desafios com que todas as economias se deparam."
O roteiro hoje apresentado pela CE será apresentado no Conselho Europeu e na cimeira da zona euro de 23 de Outubro de 2011.
  Linhas de actuação do roteiro da CE
1.    Uma acção determinada em relação à Grécia - para dissipar quaisquer dúvidas quanto à sustentabilidade económica do país. Essa acção deve contemplar o desembolso da sexta parcela, um segundo programa de ajustamento assente num financiamento adequado, com o envolvimento do sector público e do sector privado, assim como a continuação do apoio prestado pela task force da Comissão.

2.A conclusão das intervenções na zona euro - designadamente tornando operacionais as decisões aprovadas em 21 de Julho de 2011, maximizando a eficácia do FEEF, antecipando o lançamento do Mecanismo Europeu de Estabilidade para meados de 2012 e disponibilizando liquidez suficiente através do Banco Central Europeu.

3. Uma abordagem plenamente coordenada para reforçar os bancos europeus - com base numa reavaliação efectuada pelas autoridades de supervisão, mediante a fixação, numa base temporária, de uma rácio de fundos próprios consideravelmente mais elevado e que englobe capitais de muito boa qualidade, após contabilização da exposição. Os bancos devem utilizar primariamente as fontes privadas de capital, devendo os governos nacionais prestar apoio se necessário. Caso este apoio não seja possível, a recapitalização deve ser financiada através de empréstimos do FEEF. Em caso de recapitalização, as autoridades nacionais de supervisão impedirão os bancos em causa de distribuir dividendos ou prémios.

4. Acelerar a aplicação de políticas favoráveis ao crescimento e à estabilidade - incluindo a rápida implementação dos compromissos assumidos em matéria de serviços, energia e acordos de comércio livre; adopção acelerada das propostas já apresentadas para favorecer o crescimento, designadamente as iniciativas fiscais, e tornar mais célere a adopção de propostas futuras, em especial das destinadas a alargar os benefícios do mercado único, e investimentos direccionados, a nível da União Europeia, incluindo através de obrigações associadas a projectos («project bonds»).

5. Edificar uma governação económica sólida e integrada para o futuro, com base nos tratados em vigor (artigo 136.º), reforçando a abordagem comunitária. Com base nas medidas reforçadas de governação económica (o denominado «pacote de seis medidas») e no Semestre Europeu, já aprovados, as propostas deverão integrar o Mecanismo Europeu de Estabilidade e o Pacto de Estabilidade e Crescimento no mesmo sistema de governação, plenamente integrado, de modo a aumentar a sua coerência e eficácia. Esta medida outorgará novas competências à Comissão/Conselho para intervir na elaboração dos orçamentos nacionais e acompanhar a sua execução. Deve ser previsto um aprofundamento da cooperação em todos os casos em que, de outro modo, a adopção de uma acção decisiva seria entravada.

 Notícia apresentada por: Afonso Bento Nº4 11ºD

16 comentários:

Filipe Esteves disse...

O título da notícia fala de um roteiro de Durão Barroso para salvar a União Europeia. Depois vemos que não se trata de uma proposta de Barroso,mas sim da Comissão Europeia presidida por este,e que o que se pretende é garantir a estabilidade e crescimento da zona euro.
A proposta avança com 5 pontos que se ligam entre si e que devem ser abordados de forma conjunta o mais rapidamente possível
Os 5 pontos são os seguintes:
1) Uma resposta aos problemas da Grécia
2)O reforço das barreiras de protecção da zona euro contra a crise
3)Uma abordagem coordenada do reforço da banca europeia
4)A execução de políticas de estabilidade e de crescimento
5)Definição de políticas de governação sólidas e viradas para o futuro

Durão Barroso, enquanto presidente, diz que é imperativo que os Estados-membros cheguem a acordo nestes pontos no próximo Conselho Europeu para convencer os cidadãos europeus, os parceiros da UE e os mercados.
Do que percebi, que foi pouco, parece-me que na realidade dizem-se generalidades, para que todos possam concordar sem entrar em pormenores e por isso ficamos sem saber que operações serão feitas em concreto. Por exemplo, o que é e o que vai fazer o Mecanismo Europeu de Estabilidade? As políticas adoptadas não estão a conduzir à estabilidade nem ao crescimento, por isso a questão não será tanto o que fazer, mas sim como fazer.

carolina barros disse...

Durão Barroso, presidente da Comissão Europeia, apresentou uma proposta com finalidade de restaurar a estabilidade e o crescimento da zona euro. Essa proposta assenta em cinco pilares que devem ser elaborados o mais rapidamente possível. Esses são:
1-uma resposta para os problemas da Grécia;
2-protecção da zona euro contra eventuais crises;
3-chegar a um acordo para o reforço da banca europeia;
4-adopção de políticas de estabilidade e crescimento;
5-definição de políticas de governação económica sólidas;

Na minha opinião, estas medidas devem ser rapidamente aplicadas, para que a Europa possa sair da crise que está a viver neste preciso momento. Mas para isso é preciso também que todos os estados-membros concordem ou cheguem a um consenso. Não sei se estas medidas vão nos levar à saída da crise mas pelo menos já é um começo.
Esta proposta será apresentada no Conselho Europeu e na cimeira da zona euro de 23 Outubro de 2011.

Anónimo disse...

Esta publicação intitula-se como “Barroso lança roteiro para salvar a União Europeia “ e refere-se à proposta que o Presidente da Comissão Europeia (CE) apresentou. Tal acto tem como objectivo romper o círculo vicioso criado pelas dúvidas quanto a três aspectos:

• à sustentabilidade da dívida pública;
• à estabilidade do sistema bancário;
• às perspectivas de crescimento da União Europeia (UE).

Tal programa irá, consequentemente, criar uma tentativa de restauração, não só da Economia, como também da confiança na Zona Euro e na União Europeia. Para além disso, vai garantir a Estabilidade, o Crescimento e o Desenvolvimento dessa mesma Economia.
Esta proposta englobará “cinco pilares”, melhor dizendo, domínios de acção interdependentes que devem ser abordados em conjunto o mais breve possível, de forma a criar um encontro de opiniões de conteúdo ideológico e a discussão das mesmas, criar planos de estabilidade e crescimento e chegar a conclusões definitivas e permanentes. Esses domínios são os seguintes:

• Obter uma resposta determinada aos problemas na Grécia, de forma a criar urgentemente uma solução que seja capaz de atenuar os problemas gerados neste país, criar estratégias eficazes (como por exemplo, o desembolso da sexta parcela) e incentivar a cooperação colectiva para resolver todos os problemas que afectam a sua situação social e económica.

• Reforçar as barreiras de protecção da Zona Euro contra a crise, concluindo as intervenções de Zona Euro para tornar as decisões, que irão ser tomadas em 21 de Julho de 2011, em práticas enriquecedoras à economia da EU. Desta forma, a eficácia da FEEF irá ser maximizada, o Mecanismo Europeu de Estabilidade será antecipado e o Banco Central Europeu irá ter liquidez suficiente.

• Criar uma abordagem coordenada do reforço da banca europeia, para reforçar os bancos europeus pela reavaliação efectuada pelos supervisores. Esta prática irá garantir um conjunto de medidas importantes para a sua gestão como, por exemplo, impedir que os bancos distribuam dividendos ou prémios. “Os bancos devem utilizar primariamente as fontes privadas de capital, devendo os governos nacionais prestar apoio se necessário”. Se tal apoio não for prestado pelos governos, a FEEF irá tomar essa responsabilidade imediatamente.

• Adopção célere de políticas de estabilidade e de crescimento, englobando os serviços, energia e acordos de comércio para garantir o crescimento e adoptar propostas futuras.

• Definição de políticas de governação económica sólidas e integradas para o futuro, que sejam capazes de reforçar e restaurar a situação por que passamos actualmente. Para garantir sucesso nesta medida, o Mecanismo Europeu de Estabilidade e o Pacto de Estabilidade e Crescimento deverão estar no mesmo sistema de governação. A criação de orçamentos nacionais assim como a sua avaliação deverão ser tidos em conta neste domínio.

Todo este roteiro será indispensável para assegurar propostas de sustentabilidade e garantir a sua contínua criação no futuro. A confiança entre agentes económicos terá de ser desenvolvida ou criada novamente para “salvar” o circuito económico da nossa Economia. Actualmente, já se sente a necessidade de criar soluções que realmente sejam inovadoras e dêem resultados positivos. A situação de Crise não pode continuar a desenvolver-se e, por isso mesmo, temos de reagir. “As respostas reactivas e fragmentadas aos diferentes aspectos da crise já não são suficientes. Temos de conservar a nossa posição de liderança”.

Rita Alexandra Matos Nº19 11ºD

Mark disse...

Durão Barroso, presidente da comissão europeia criou uma proposta assente em cinco pilares para restaurar a estabilidade e o crescimento da zona euro. Tem como objectivo minorar as consequências negativas das dívidas públicas e acabar com as mesmas, establizar o sistema bancário e promover o crescimento da União Europeia. Esta proposta será apresentada no 23 de Outubro de 2011.

Quanto à primeira linha de actuação, é definitavamente um ponto importante mas bastante difícil pois a situação de crise na Grécia está bastante grave. Há quem fale em esquecer a Grécia para preocuparmo-nos em salvar o Euro: http://economico.sapo.pt/noticias/ft-esquecam-a-grecia-e-salvem-o-euro_128782.html . Isto é deixar a Grécia “à tona por mais alguns anos” e assim quando os outros estados membros estiveram mais robustos já conseguiram suportar o choque de um imcumprimento.

A segunda linha tem como objectvio estabilizar e proteger melhor a zona euro contra a crise.

A terceira linha pretende reforçar a banca europeia através de capital de “boa qualidade”, ou seja , principalmente de fontes privadas e se necessário recorrer ao apoio dos governos nacionais.

A quarta linha centra-se na estabilização e o crescimento económico e para isso o que se pretende é acelarar a aplicação de políticas favoráveis à estabilização e o crescimento nomeadamente através da implementação de compromissos assumidos em matéria de serviços, energia e acordos de comércio livre e na adopção de medidas já antes propostas.

Por fim a quinta linha de actuação foca-se em edificar uma governação económica sólida e integrada, defenindo políticas de governação económica sólidas e integradas para o futuro e reforçando a abordagem comunitária. Este ultimo pilar é muito importante pois poderá prevenir futuras situações de crise.

Na minha opinião acho que é uma boa proposta para resolver esta crise e promover o crescimento da União Europeia.

Mark Alexandre Vaz
nº16 11ºD

henrique disse...

Esta notícia está relacionada com a matéria que estamos a dar na aula pois representa as relações económicas entre os agentes e as transferências.

Durão Barroso com este roteiro baseado em 5 ideias principais pretende restabelecer a confiança da União Europeia. Estas soluções são mais uma resposta ao problema da Grécia. A Comissão Europeia já perdeu a confiança na Grécia à muito e a desconfiança dos mercados não permite a este país sair do buraco em que se encontra.

Estas linhas de acção visam terminar com as ideias negativas relativamente à Grécia. Na minha opinião estas medidas não são totalmente viáveis pois são medidas para o défice num espaço de tempo reduzido. Logo neste sentido não irá ajudar a restaurar a economia grega. Por outro lado estas medidas são importantes para a sustentabilidade da Comissão Europeia e para a estabilidade do défice.

Henrique Olim Cardoso nº11 11ºD

Pedro Tomé disse...

Muitas medidas podem ser tomadas no âmbito de se corrigir a dívida, o problema é que no caso de serem medidas de cortes, a dívida não tardará a fazer-se ouvir daqui a poucos anos, ou seja, será uma correção que só produzirá bons efeitos para a economia nacional a curto-prazo. Isto acontece porque, como é óbvio, a população não se vai sujeitar a sofrer com medidas de austeridade durante toda a sua vida. Mesmo que agora consigamos equilibrar as contas nacionais através da injecção de liquidez na economia sem reestruturar a própria economia, iremo-nos deparar com as mesmas dificuldades do presente. Essa reestruturação da economia sim, pode ser uma medida que sustente as despesas num período mais vasto.


A meu ver, a globalização que no início era vista como uma grande vantagem pela abertura outros mercados, foi algo a que Portugal não se conseguiu adaptar e é por isso que hoje é vista como principal razão do défice, o que na minha opinião está errado, pois a culpa não é da globalização mas sim da forma como nos adaptámos à mesma.

Estas medidas referidas na notícia, visam defender um pouco as periferias da Europa, de certa forma é como existissem duas fronteiras utópicas, uma em redor da Europa Central e outra em redor de toda a União Europeia. Enquanto países como França e Alemanha se protegem das suas ameaças mais próximas, estes tenta-me defender de toda uma economia global.

Penso que este é o grande problema que reside nesta União, o facto dos países em questão cooperarem mas nunca como um só. Quero com isto dizer que tal como a expressão “nem carne nem peixe” indica, a Europa deve ser definida, pois se não for transformada em estados federais não faz sentido que exista.

Pedro Tomé Nº17 11ºD

Afonso Bento disse...

O primeiro ponto do pacote de medidas a ser implementado pela Europa diz respeito à Grécia. Segundo Durão Barroso, é imperativo que seja colocada em prática uma acção coordenada para acabar com as dúvidas relativas ao mercado quanto à sustentabilidade económica do país.
Esta medida visa antes de mais, não piorar a situação do país e se possível (com uma visão totalmente utópica de momento) reinstaurar a estabilidade económica. Será estabelecido um novo ajuste com vista à obtenção de melhores resultados.
Quanto ao segundo ponto a CE sugere que sejam colocadas em prática as decisões aprovadas em 21 de Julho o mais rápido possível, entre as quais, a ampliação e flexibilização do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF). Além disso, Barroso chama a atenção para a necessidade de antecipar o lançamento do Mecanismo Europeu de Estabilidade para inícios de 2012.
O Terceiro ponto apresentado remete para a tomada de medidas para reforçar os Bancos europeus. Será necessária a realização de uma reavaliação detalhada pelas unidades autoritárias.
Através de pesquisas, penso que a CE recomenda um forço acrescido para a capitalização dos bancos europeus. Segundo a notícia, o que retirei foi que primeiramente os bancos deverão utilizar os seus fundos primários e só em caso de necessidade recorrer a uma recapitalização concedida pelo FEEF.
O Quarto ponto submete para a aceleração dos processos de crescimento, juntamente com a adopção de propostas destinadas a alargar os benefícios do mercado único, através dos project bonds. Entre as medidas está uma implementação célere de compromissos já assumidos para os sectores dos serviços e da energia. Propostas como a estimulação da expansão do Produto Interno Bruto, com destaque para os incentivos fiscais.
Por fim Durão Barroso apela para a construção de uma governação robusta, sólida e viável.
As propostas deverão integrar o Mecanismo Europeu de Estabilidade e o Pacto de Estabilidade e Crescimento no mesmo sistema governamental, juntamente com o Pacote das Seis Medidas, de modo a aumentar a sua credibilidade e coerência.


Para conclui
r, espero que estas propostas de Durão inspirem mais confiança do que as suas últimas declarações em que afirmou que as medidas de austeridade para o país foram muito bem tomadas e que saudava essas mesmas medidas, comentário que como se calcula causou bastante polémica entre os portugueses.



Afonso Ramos Bento Nº4 11ºD

Afonso Pedroso disse...

A crise Europeia que teve início em 2008, mantendo-se actualmente, sem melhoria à vista, apenas constatamos a pioria da qualidade de vida da generalidade da Europa provocada por esta grave crise.
De acordo com a notícia a comissão europeia decidiu actuar para proteger a zona euro, ainda que na minha opinião tardiamente, para que situações como a da Grécia, Portugal e Irlanda não se alarguem mais a outros países da zona euro, como é o caso de Itália e Espanha com repercussões extremamente devastadoras, pois, o fundo monetário europeu não teria capacidade de ajudar actualmente estes países. Com a criação destes pilares pretende-se acima de tudo atingir estabilidade quer através da resolução do problema de financiamento da Grécia, até ao reforço da banca europeia, pois só assim será possível atingir a situação de estabilidade de outrora.

Afonso Pedroso Nº1 / 11ºD

Bernardo Santos disse...

A notícia fala de um roteiro proposto por Durão Barroso com o objectivo de restablecer a confiança na Zona Euro e na União Europeia.

Segundo Durão Barroso é necessário que estes 5 pilares (medidas) sejam aplicadas o mais rápido possível com o sentido de devolver a confinaça a todos os cidadãos da UE e aos mercados internacionais.

Mas serão estas medidas necessárias para restaurar a credibilidade e o crescimento da Zona Euro?

Não me parece. Como é óbvio não podemos estar a pedir sacrifícios indefinidamente às famílias principalmente quando na maior parte das vezes, senão sempre, esses sacrifícios são pedidos às famílias da classe média.

A ideia inicial de uma UE forte tem vindo cada vez mais a desvanecer, uma vez que de União há pouco e cada vez os países tentam sobrepor os intresses nacionais ao colectivo.

Obviamente que isto significa que os países partem em desvantagem uns em relação aos outros, ou seja como a "lei do mais forte", o que contraria a ideia inicial de uma União Europeia forte e coesa no seu todo.

Por muito boas intenções que o Presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso tenha, penso que será sempre ultrapassado por factores paralelos (Alemanha e França), de qualquer maneira a situação que vivemos é uma verdadeira "prova de fogo" para a UE, seria catastrófico a referida UE deixar cair algum dos Países Membros (Grécia, Portugal ou Irlanda), países estes que estão na "linha de fogo".

Bernardo Santos, nº7, 11ºD

Ricardo disse...

O que diz na notícia é que para melhorar o nome da UE, ganhar credibilidade e melhorar a economia é preciso elaborar o mais rapidamente possível uma proposta que assenta em 5 factos. O grande problema agora é definir melhor esses factos e preparar um plano de execução.

Ricardo Pereira nº18 11ºD

Tiago Oliveira disse...

Muita é a desconfiança criada à volta da UE e da sustentabilidade da mesma, bem como, muitos entendidos e não só, dizem que a UE não se está a conseguir conter. A tensão aumenta em países como a Grécia, em que a crise aperta e os impostos aparecem e aumentam. A estabilidade na UE é quase inexistente, e apenas uns suportam os outros, e não, todos se suportam a si, como deveria ser. As duas grandes vozes são a França a e Alemanha, são os mais ouvidos e seguidos, sendo que, a sua palavra é quase lei. Os outros países regulam-se pelas metas, métodos, caminhos e ideias construídos por essas mesmas forças e penso que seja este um dos problemas na estabilidade, ou pelo menos, da igualdade de importância económica como argumentativa. O Presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, desenhou este proposta a fim de conseguir ser ele também uma voz a fim de conseguir estabilizar tudo isto. Como sempre, é feito um programa, um traçado, que, com conhecimento dos seus assessores, a fim de ser esta a maneira mais eficaz.
Durão Barroso começa por dizer que é importante ter uma solução definida quanto ao problema da crise Grega, pois esse é um dos grandes, senão o maior problema actual da UE.
Em segundo lugar o reforço das barreiras de protecção da zona euro contra a crise, que acaba por se igualar ao ponto anteriormente referido a fim de não existirem mais crises deste género.
Em terceiro lugar uma abordagem coordenada do reforço da banca europeia, ou seja, tem a ver com o facto dos resgates estarem prontos, e toda a contabilidade estar devidamente feita para quando houver um problema económico num pais.
Em quarto lugar a adopção célere de políticas de estabilidade e de crescimento, pois é com o crescimento que tudo se desenvolve, e as ideias têm de estar definidas para um controlo da situação, de forma a dar uma boca imagem ao exterior.
Por último, em quinto lugar a definição de políticas de governação económica sólidas e integradas para o futuro, que acaba por se igualar ao ponto anterior, ou seja, existindo uma política de governação sólida e integrada para o futuro, faz com que nesse mesmo local, as ideias estejam estruturadas.

Tiago Oliveira n21 11d

João Aragão disse...

Esta notícia dá-nos conhecimento do roteiro assente em cinco pilares, lançado pelo português Durão Barroso, que tem como principal objectivo o da recuperação da confiança na Zona Euro e na União Europeia. Esta resposta, mais abrangente por se tratar de medidas aplicáveis a todos os países da Zona Euro, pretende acabar com as dúvidas quanto à sustentabilidade da dívida pública, à estabilidade do sistema bancário e às perspectivas de crescimento da União Europeia. Durão Barroso apresentou cinco domínios que terão que ser abordados rapidamente se se quiser ultrapassar esta crise económica. São eles:
• Resposta determinada aos problemas na Grécia;
• Reforço das barreiras de protecção da zona euro contra a crise;
• Abordagem coordenada do reforço da banca europeia;
• Adopção célere de políticas de estabilidade e de crescimento;
• Definição de políticas de governação económica sólidas e integradas para o futuro.
Quanto ao primeiro domínio, Durão Barroso pretende que se actue de forma determinada, no sentido da dissipação das dúvidas em relação à sustentabilidade económica da Grécia. Pessoalmente, não acredito que este país consiga atingir a sustentabilidade económica, pelo menos nos tempos mais próximos. Creio que na ausência dessa determinação, o país continuará falido. No entanto, continuo a achar que não tem havido, quer por parte dos governantes, quer por parte do povo grego, um esforço extraordinário para superar esta crise. E não é com este número disparatado de greves que os gregos vão ultrapassar a crise que atravessam.
Quanto ao segundo domínio, Durão Barroso reforça que devem ser colocadas em prática as decisões aprovadas em 21 de Julho o mais rapidamente possível, entre as quais se destacam, a maximização da eficácia do FEEF, a antecipação do lançamento do Mecanismo Europeu de Estabilidade para meados de 2012 e a disponibilização de liquidez suficiente através do Banco Central Europeu. Creio que estas são medidas necessárias e, quanto mais cedo estiverem postas em prática, melhor será para a Zona Euro.
Quanto ao terceiro domínio, Durão Barroso pretende que haja uma abordagem coordenada e determinada no reforço à banca europeia e à sua recapitalização, se necessário. Esta é também uma medida importante, uma vez que os bancos (instituições financeiras) assumem um papel crucial na sustentabilidade da economia de um país.

(o resto continua abaixo)

João Aragão disse...

Quanto ao quarto domínio, Durão Barroso reforça a necessidade e importância da adopção de políticas que promovam a estabilidade e o crescimento económico. Não podia estar mais de acordo com este quarto ponto. Fazendo a ponte para a situação portuguesa, destaco a necessidade de mais medidas económicas e menos medidas financeiras. Chega-se a um ponto em que é inútil continuar a aumentar os impostos. As empresas fecham, as pessoas vão para o desemprego, as greves sucedem-se e a economia deixa de responder, é sufocada, estiola. O agravamento dos impostos dificulta as transacções económicas a partir das Famílias, no que toca, nomeadamente, ao consumo, e reduz o investimento por parte das Empresas, factores estes que poderão ter um impacto algo negativo na economia. Continuo a dizer, o constante aumento de impostos não pode ser a única solução para sair da crise. No entanto, constata-se pelo Orçamento de Estado para 2012 que o Governo ainda não percebeu isto.
Quanto ao quinto domínio, Durão Barroso defende a definição de políticas de governação económica sólidas e integradas para o futuro, tendo em conta a cooperação comunitária. Serão medidas importantes no sentido da criação de uma Zona Euro forte, competitiva e robusta. Apenas com medidas deste tipo, sólidas e direccionadas para o futuro, se poderá ir no sentido da sustentabilidade das economias dos países integrantes da Zona Euro.
Com este roteiro de recuperação económica, Durão Barroso assume uma posição forte e determinada no que toca ao combate à crise económica europeia, após ter sido atirado para um plano secundário pela bipolaridade franco-alemã. Creio que a União Europeia, tal como a conhecemos, tem os dias contados. Arrisco até em falar de uma desintegração europeia semelhante à da União Soviética. Mas não percamos demasiado tempo a discutir a sua crise existencial, enquanto uma outra crise, a económica, se agrava.

João Aragão, nº14, 11ºD

Anónimo disse...

Esta notícia retrata uma proposta que Durão Barroso(presidente da Comissão europeia)apresentou, que tem como objectivo, restaurar a estabilidade e o crescimento da zona euro.Tal proposta consiste em por em práctica 5 medidas.
Na minha opinião tais medidas deviam ser aplicadas dado a situação em que a Europa se encontra, para que seja ineisquivel portugal/Europa poder ultrapassar esta situação.


Vasco Soares Nº22 11ºD

Anónimo disse...

Como lemos na notícia, Durão Barroso prentende enfrentar 5 problemas na UE lançando uma reposta. Essa resposta passa por "romper o círculo vicioso criado pelas dúvidas quanto à sustentabilidade da dívida pública, à estabilidade do sistema bancário e às perspectivas de crescimento da União Europeia (UE)."

E esta é uma resposta ao quê?
- reagir aos problemas da Grécia;
- reforçar as barreiras de protecção da zona euro contra a crise;
- fazer uma abordagem coordenada do reforço da banca europeia;
- adoptar políticas de estabilidade e crescimento;
- definir políticas de governação económicas sólidas e integradas para o futuro.

Este roteiro criado por Durão Barroso vai ser importante pois será uma boa ajuda para sair da crise porque é importante mostrar aos parceiros mundiais assim como ao mercado que a Europa é capaz de solucionar os problemas que a crise pode causar.

Lendo em pormenor os 5 pontos podemos ver que cada solução têm um bom objectivo desde atingir a sustentabilidade económica da Grécia, passando pela utilização pelos bancos das fontes privadas de capital para que possa haver boa qualidade de capital e terminando nas iniciativas fiscais ou a implementação dos compromissos assumidos em relação aos serviços,energia e acordos de comércio livre.

Obviamente que estas medidas para este roteiro foram tomadas por alguns dos melhores economistas e politicos europeus ou mundiais de modo a melhorar a economia europeia e recuperar a confiança dos mais poderosos.

Na minha opinião, a situação mais grave neste momento é sem duvida a Grécia e Portugal pode estar no mesmo caminho ate porque já parece que os estamos a seguir se virmos o exemplo de que há 6 meses , a Grécia cortava os subsidios de ferias e Natal e ainda ha pouco menos de 1 semana, o nosso Governo tomou a mesma medida. Que devemos pensar?

P.S. - peço desculpa pelo atraso no envio da minha notícia de cerca de 40 minutos, espero que ainda possa ser contabilizado.

Saudações aos outros seguidores,
João Grilo #13

Jorge favinha disse...

Estas medidas vieram no tempo certo, em que é preciso tomar decisões, independentemente da dificuldades burocráticas, tem que haver mais acção em vez de teorias.
De acordo com a noticia esta proposta foi apresentada em 5 pontos. Na minha opinião o ponto 1 é destinado principalmente ao sectores privados e públicos, para que estes se consigam desenvolver, embora os cortes recentemente efectuados no sector público e os que estão anunciados irão afectar bastante este ponto.
No ponto 2, devido a acontecimentos que não tinham sido previstos, Durão Barroso antecipou e bem a ajuda ao BCE. Em relação ao ponto 3,o objectivo é prevenir a falta de fundos para o Banco Central Europeu e os outros bancos europeus, que com os pedidos de ajuda a Portugal, à Irlanda e à Grécia e eventualmente da Espanha e da Itália os cofres do BCE poderiam ficar vazios.
No ponto 4, o Presidente da Comissão Europeia tenta acabar com a burocracia que demora a aplicação de medidas urgentes que tenham que ser tomadas, esta decisão foi muito acertada porque embora hoje em dia se viva em democracia, nem sempre se pode agradar a todos.
Por fim, no 5º pilar, o seu objectivo é melhorar a acção União Europeia. Torná-la mais efectiva e igualmente objectiva.