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sexta-feira, 10 de junho de 2011


2011-06-07

Os bancos estrangeiros a actuar em Portugal têm evitado maiores constrangimentos do financiamento à economia portuguesa, de acordo com o Relatório de Estabilidade Financeira do Banco de Portugal.
Segundo o documento divulgado esta terça-feira, apesar dos constrangimentos ao financiamento dos bancos nos mercados internacionais, o reflexo dessas dificuldades no crédito à economia tem "acontecido de forma bastante gradual".
Para isso, tem contribuído o recurso dos bancos portugueses ao financiamento do Banco Central Europeu mas também aos bancos estrangeiros com actividade em Portugal.
"A actuação de bancos não domésticos residentes em Portugal tem permitido mitigar uma desalavancagem mais forte por parte dos bancos domésticos, contribuindo assim para uma maior estabilidade da oferta de crédito na economia. Dada a necessidade de reduzir o financiamento junto do BCE, estes bancos poderão continuar a desempenhar um papel especialmente relevante no processo de desalavancagem da economia portuguesa", lê-se no Relatório de Estabilidade Financeira, hoje divulgado.
Segundo o Banco de Portugal, o facto de estas instituições fazerem parte de grandes grupos internacionais leva a que estas tenham uma "situação mais facilitada em termos de liquidez", uma vez que podem recorrer às casas-mãe, precisando menos de recorrer ao financiamento da instituição liderada por Jean-Claude Trichet.
Apesar da maior facilidade destas instituições em conceder crédito à economia portuguesa, este ainda continua a ser diminuto.


Fonte: Jornal de notícias
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=1872478

Notícia apresentada por: Ricardo Pereira

7 comentários:

Filipe Esteves disse...

A noticia fala no papel que os bancos estrangeiros têm na concessão de credito. Dadas as dificuldades que a banca nacional enfrenta,agravadas pela necessidade da desalavancagem da economia portuguesa, os bancos estrangeiros a actuarem em Portugal podem facilitar o acesso ao crédito, já que têm menos dificuldades em termos de liquides.Seria interessante que a noticia desse a quantificação destes empréstimos por parte da banca estrangeira.

Afonso Soares disse...

Esta notícia aborda um dos problemas financeiros centrais nos ultimos anos em Portugal: a dificuldade de finaciamento dos bancos portugueses. Este problema tem sido resolvido ( ou pelo menos minimizado) através do crédito junto do Banco Central Europeu, mas também (e é essa a menssagem central da notícia) através dos emprestimos dos bancos estrageiros que tabalham em Portugal, os quais por sua ves se financiam junto das 'casas-mãe'.

Anónimo disse...

O problema que a notícia retrata (o facto de a economia portuguesa apresentar dificuldades quando se trata de obtenção de financiamento externo - "crédtio" - junto dos mercados internacionais)
é consequência da grave crise económica que o país atravessa.

Ou seja, quanto Portugal tenta obter crédito que permita a continuação do processo produtivo/económico por parte das empresas, este crédtio é negado já que os mercados sabendo da situação (quase de banca-rota) em que o país se encontra, aplicam juros altamente elevados, ou seja de maneira a que Portugal não tenho hipóteses de pagar o que deve.

Para tentar aliviar esta situação, o BCP (Banco Central Europeu) e os Bancos Estrangeiros com actividade em Portugal, recorrem às entidades financeiras internacionais e conseguem obter mais liquidez, ou seja, crédtio com juros mais acessíveis, que permita a Portugal a sua obtenção e uma estabilidade financeira que possibilite a continuação do processo produtivo por parte das empresas e que consiga levar a economia do nosso país para a frente.


Bernardo Santos, Nº7, 10ºD

Anónimo disse...

Esta notícia mostra-nos que Portugal tem sido priveligiado pelos bancos estrangeiros no que diz respeito ao financiamento da economia portuguesa, visto que os bancos estrangeiros evitam 'maiores constrangimentos do financiamento'.
Também nos mostra que o financiamento dos mercados internacionais é bastante mais difícil de se aceder, contudo os problemas que se impõem quando se adquir crédito são maiores, mas estão a acontecer de forma gradual. Ou seja, é cada vez mais difícil pedir crédito, porque como nos mostra a notícia é cada vez mais difícil Portugal ser financiado pelos mercados internacionais, e se os bancos portugueses não forem financiados maiores são as imposições para as empresas e para as famílias no acesso ao crédito ( caso o crédito, seja crédito externo indirecto, no qual se recorrem aos bancos ).
Por outro lado, mostra-nos também que apesar das dificuldades impostas no financiamento dos mercados internacionais, o BCE e os bancos estrangeiros com actividade em Portugal têm nos ajudado, o que permite que a adesão ao crédito seja de forma gradual, e não repentinamente.
Com esta notícia, percebemos também que a actuação dos bancos estrangeiros ( referidos como bancos não domésticos )permite diminuir um crescimento sustentável ( desalavancaagem ) mais forte por parte dos bancos domésticos. E desta forma estabilizar a oferta de crédito.
Nesta notícia também podemos ter a percepção de que Portugal tem de reduzir o financiamento ao BCE.
Ao reduzirmos o financiamento pedido ao BCE, vamos ter de nos apoiar nos bancos domésticos
, visto que são estes que nos irão permitir um crescimento sustentável na economia portuguesa.
Ainda se diz que o facto das instituições financeiras fazerem parte de um grande grupo internacional têm uma maior capacidade de pagar aos seus creadores nos prazos estipulados.
Inês Moura, nº13

Mark disse...

Dada a situação de crise em Portugal, os constrangimentos ao financiamento são muito grandes. Porém, apesar dos constrangimentos nos mercados internacionais estas dificuldades só têm afectado a economia portuguesa de forma gradual. Isto, devido ao recurso ao BCE (Banco Central Europeu) e ao bancos estrangeiros com actividade em Portugal. Como se pretende diminuir o financiamento junto do BCE, os bancos estrangeiros com actividade em Portugal deveram continuar a desempenhar um papel significativo, na “desalavancagem” da economia portuguesa, ou seja no crescimento da economia portuguesa. Contudo, apesar destas destas intituições (os bancos estrangeiros com actividade em Portugal) concederem crédito com menos constrangimentos, continuam mesmo assim a haver muitos constrangimentos.

Mark Vaz
Nº17 10ºD

João Aragão disse...

Esta notícia dá-nos conta que, em situações de crise económica e financeira como a actual, é muito difícil para os bancos encontrar financiamento junto dos mercados capitais. Apesar de os constrangimentos de acesso ao crédito serem muitos, a economia portuguesa tem sido afectada apenas de forma gradual. Tal deve-se, maioritariamente, ao recurso ao Banco Central Europeu e à actividade de bancos estrangeiros em Portugal. Tendo em conta o intuito de reduzir o financiamento junto do BCE, os bancos estrangeiros com actividade em Portugal terão um papel muito importante no crescimento da economia portuguesa ou, como referido na notícia, na sua “desalavancagem”. Apesar de ter havido uma redução nos constrangimentos de acesso ao crédito por parte dos bancos estrangeiros com actividade em Portugal, ainda se fazem sentir muitos constrangimentos.

João Aragão nº15 10ºD

Tiago Oliveira disse...

É óbvio que os constrangimentos são os grandes, pois o país está actualmente com uma reputação fraca, e com um rating bastante reduzido.
Portugal tem de conseguir começar a desenvolver o seu ciclo económico, e tudo se poderá compor, pois temos por exemplo a ideia da quantidade de dinheiro dirigido a banca, ou seja, aquela que permite fazer com que a economia cresça e finalmente de desencrave e ande normalmente.

Tiago Oliveira N24 10D