26 Maio 2011 | 18:15
Os produtos de poupança PPR e PPA atingiram, no seu conjunto, um valor recorde de 17 mil milhões de euros no ano passado.
O investimento em PPR cresceu 9,6% em 2010 reflectindo a preocupação dos portugueses com o futuro e a reforma, segundo o relatório anual da Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios (APFIPP).
O documento destaca que os produtos de poupança - Planos de Poupança Reforma (PPR) e Planos de Poupança em Acções (PPA) atingiram, no seu conjunto, um valor recorde de 17 mil milhões de euros (mais 9,1% do que no ano anterior).
No entanto, o comportamento destes produtos foi distinto: enquanto os PPR têm mantido uma tendência crescente, atingindo 16,9 mil milhões de euros, os PPA têm vindo lentamente a decrescer desde 2006 e caíram 35,5% em 2010.
A APFIPP destaca que o investimento crescente em PPR resulta de uma consciencialização "no que respeita à necessidade de poupar para a reforma" já que os estudos demonstram que os portugueses terão cortes significativos no rendimento quando deixarem a vida activa.
Os PPR constituídos sob a forma de Seguro representavam 90% do valor total (15,2 mil milhões de euros).
2 comentários:
A noticia refere que os portugueses em 2010 aumentaram em cerca de 10% as suas poupanças investindo em planos de poupança reformo (PPR) e em planos de poupança acções (PPA),mas enquanto o investimento em PPRs tem sido crescente o investimento em PPAs tem vindo a decrescer desde 2006.
Isto pode significar que por um lado os portugueses já se aperceberam que as suas reformas terem tendência a descer e que os descontos que fazem para a Segurança Social podem não ser suficientes, optando por assegurar uma reserva extra, por outro lado mostra que a confiança nos PPA tem vindo a decrescer, eventualmente por receio de que as acções sejam valores menos seguros.
A notícia fala-nos de um aumento em 2010 dos produtos de poupança PPR (plano de poupança reforma) e PPA (plano poupança acções)atingiram um valor recorde no ano passado.
Este crescimento poderá significar o facto dos portugueses estarem preocupados com as suas reformas pelo facto de terem tendência a descer e que os descontos que fazem para a Segurança Social podem não ser suficientes.
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