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terça-feira, 3 de maio de 2011

     Bruxelas


       "Haverá dinheiro para Portugal" 
Fonte comunitária garante que haverá dinheiro para Portugal, apesar das dificuldades políticas que têm surgido em países como a Finlândia.
Os negociadores internacionais têm estado a "trabalhar duramente" em Lisboa numa "atmosfera de grande cooperação" com as autoridades e outras entidades portuguesas, sublinharam hoje, em Bruxelas, fontes comunitárias.
As mesmas fontes voltaram a estimar em cerca de 80 mil milhões de euros o nível da ajuda que deverá ser concedido pelos fundos de resgate europeus e do Fundo Monetário Internacional (FMI).
"Haverá dinheiro para Portugal", realçaram as fontes, acrescentando que a determinação em ajudar tem sido expressa nas conclusões de vários Conselhos Europeus (reunião de chefes de Estado e de Governo).
Em Bruxelas não se nega a existência de dificuldades nas conversações, mas mantém-se o objectivo de acabar as negociações "o mais depressa possível", a tempo de os ministros das Finanças da Zona Euro poderem tomar uma decisão sobre o resgate a Portugal na reunião que vão ter em Bruxelas a 16 de Maio próximo.
As fontes voltaram a recordar a necessidade de se assegurar a "continuidade" no acordo depois das eleições de 5 de Junho, sendo por isso "essencial" que o compromisso seja "claro".
O apoio dos principais partidos políticos portugueses é classificado como o "elemento determinante" que tem de ser "suficientemente convincente".
A 'troika' composta pelo Fundo Monetário Internacional, Banco Central Europeu e Comissão Europeia iniciou na segunda-feira da semana passada as negociações com os responsáveis portugueses para delinear um plano de ajuda financeira a Portugal, após o pedido feito pelo primeiro-ministro demissionário, José Sócrates, a 6 de Abril.

Económico com Lusa  
27/04/11 15:00
 Notícia apresentada por: Afonso Limão Nº2 10ºD

12 comentários:

Filipe Esteves disse...

Esta noticia fala-nos do optimismo que havia num bom resultado das negociações entre a troika (composta pelo Fundo Monetário Internacional, Banco Central Europeu e Comissão Europeia e o governo português falamos também a tentativa do compromisso de envolver outros partidos nas conclusões das negociações.

Filipe Esteves disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
carolina barros disse...

Como todos sabemos, fontes estimaram que cerca de 80 mil euros seram precisos para ajudar Portugal. Esse dinheiro deverá ser concedido pelos fundos de resgate europeu e pelo FMI. Mas a pergunta que sempre se colocou era, se por acaso iria haver dinheiro para Portugal.
Através desta notícia vem acalmar o pais pois a Fonte comunitária garante que havéra diheiro para Portugal, o que torna esta notícia bastante importante e positiva.

henrique disse...

Uma fonte comunitária garante aos portugueses que haverá dinheiro mesmo apesar das dificuldades nos principais países que nos têm ajudado. Este sinal traz já uma grande tranqualidade a Portugal podendo até haver uma especulação positiva em relação aos mercados.
Tem existido uma grande cooperação entre os negociadores internacionais e as entidades portuguesas para ultrapassar esta crise.
Portugal deverá receber 80 mil milhões de euros. Não se negando a existência de dificuldades, saber que Portugal terá dinheiro mesmo apesar da entrada do FMI é uma noticia muito positiva, agora é só preciso encontrar consensos nas negociações e arranjar um plano de ajuda para Portugal.

Mark disse...

Esta é mais uma notícia relacionada com o FMI. Apesar das dificuldades, sabe-se que há dinheiro para Portugal. Como se sabe o FMI vai intervir em Portugal e até já se sabe as medidas, que pelos visto são semelhantes às do PEC 4 (o que mostra que o governo até estava a fazer um bom trabalho perante esta crise) mas um pouco mais “aprofundadas”.

Mark Alexandre Vaz nº17 10ºD

João Aragão disse...

Esta notícia surgiu na altura em que se estava à espera de saber qual seria o nível de ajuda concedido a Portugal pelos fundos de resgate europeus e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). Depois das negociações, o Governo chegou, finalmente, a acordo com o triunvirato (FMI, BCE e Comissão Europeia) no que respeita ao programa de assistência financeira. É um programa de assistência financeira muito exigente, como todos o são. Exige muito esforço e mais trabalho por parte dos portugueses. No entanto, segundo José Sócrates, a situação financeira de Portugal está longe da de outros países como a Grécia e a Irlanda. Ao contrário do que seria de esperar, não haverá despedimentos da função pública, nem mexidas no 13º/14º mês. José Sócrates, no discurso após as negociações com o triunvirato, a 3 de Maio, chegou até a afirmar que as medidas deste programa de assistência financeira são muito semelhantes às que constavam do PEC IV, apenas um pouco mais detalhadas e aprofundadas. Veio a saber-se, posteriormente, que o empréstimo não seria de 80 mil milhões, como foi estimado, mas sim de 78 mil milhões. Este empréstimo terá um período de maturidade de 13 anos. Haverá um período de carência de três anos e depois um período de devolução de cerca de 10 anos. Como referência, a taxa de juro será de 3,25% nos empréstimos com maturidades entre três e quatro anos e de 4,25% para os empréstimos com maturidades mais longas. O empréstimo de 78 mil milhões de euros equivale a 45% do Produto Interno Bruto (PIB) português e deverá cobrir todas as necessidades de financiamento do País nos próximos três anos, a taxas mais acessíveis do que as que Portugal tem pago no acesso cada vez mais difícil aos mercados de capitais.

João Aragão nº15 10ºD

Tiago Oliveira disse...

Penso que esta questão, de haver ou não dinheiro para financiar o nosso país, nem sequer deveria ser posta em causa, nem sequer a questão FMI deveria ser posta em causa.
O Governo actual apresentou há uns tempos o PEC4, que incluía medidas que foram descritas como a oposição como extremas e impossíveis de cumprir, dada a elevada austeridade. Obviamente isso foi dito antes da saída das decisões do FMI, pois agora, a oposição diz que as medidas do PEC4 anteriormente apresentado, não eram sequer suficientes. No fundo, quero realçar que esta crise não deveria ter aparecido, pelo menos a política, pois se houvesse alguma coisa que a oposição tivesse feito bem, era não chumbar o PEC4, mas os partidos em Portugal, só têm olhos para o pote, para o lugar onde está o governo. Quem la está, quer ficar, mas ao menos que consiga fazer um bom trabalho, que será sempre melhor do que aquele de quem não la está, só quer entrar, e tenta fazê-lo atacando os actuais. No debate José Sócrates vs Paulo Portas, o líder do CDS-PP apenas se focava no ataque ao líder do PS, até que foi percebido que afinal não são os actuais que estão mal, mas sim o CDS, que não conseguiu dar uma resposta após Sócrates ter perguntado onde está o seu programa.
No fundo apenas tento dizer que não iria ser necessária a intervenção do FMI em Portugal, não iria ser necessária a geração que agora cresce ter de suportar os erros dos antepassados, não é justo, e tenho pena, de quem pensa que sabe e no fundo nunca apresenta uma opinião consistente face ao que verdadeiramente interessa.
Quanto ao título, tenho a dizer que, já não havendo nada a fazer, ainda bem que existe dinheiro que possa ser dado e fornecido a Portugal, sendo que grande parte dele vai para os bancos, sendo então pouco aquele que sobra para o país investir, em tecnologia ou em outro sector qualquer, no fundo, o FMI só vem travar a descida a pique do país, nunca conseguindo desenvolve-lo

Tiago Oliveira N24 10D

Afonso Bento disse...

Penso que este assunto está mais do que falado. Não acho que se possa tocar muito mais no mesmo ponto, basta esperar para ver o que acontecerá, mas que neste país, neste momento as esperanças de melhoramento são praticamente nulas.

Afonso Ramos Bento Nº4 10ºD

Ricardo disse...

Com esta notícia percebe-se que apesar de todo o tempo demorado para se pedir ajuda externa, o que aumentou as dificuldades e diminuiu a possibilidade de ajuda, as possibilidades de conseguirmos receber a ajuda necessária são altas e que existe também a determinação em ajudar Portugal.

Ricardo Pereira nº19 10ºD

Bernardo Santos disse...

Segundo o FMI haverá dinheiro para Portugal, e que este deverá rondar os 80 mil millhões de euros.
No entanto este pedido de resgate por parte de Portugal traduzirse-á em mais sacrifícios por parte dos portugueses, que irá passar por cortes nos abonos, e em outras regalias de que os portugueses anteriormente dispunham. Ao contrário disto, José Sócrates, diz que a situação não é assim tão "negra", já que não vai haver cortes com os subsídios de Natal e de Férias, bem como os despedimentos na função pública como era esperado. José Sócrates realça ainda que estas medidas são semelhantes às anteriormente escritas no PEC IV, e que o Governo estava a fazer um bom trabalho. Este, sublinha ainda que a situação de Portugal é bastante diferente que as da Grécia e da Irlanda, e que o objectivo agora é atingir a estabilidade financeira e voltar aos mercados de forma a assegurar o financiamento dos nosso País.

Anónimo disse...

Está notícia devia deixar todos os portugueses contentes, visto que irá haver dinheiro, mas de certa forma também descontentes, porque este tipo de notícias só nos mostra que em Portugal não tem 'capacidade' para se poder governar sozinho. E tem de pedir ajuda, ao FMI;
O que acontece com Portugal, pode ser comparado com o que muitos portugueses fazem, ou seja, sabem que têm X de orçamento ( no caso das famílias, ordenado ) e gastam X+2,o que acontecerá é que têm de pedir dinheiro emprestado para conseguirem pagar estas dívidas todas.
Inês moura

Pedro Tomé disse...

Já que segundo as estatísticas somos o povo europeu que menos acredita no futuro do seu país, poderíamos aproveitar esse pessimismo relativamente à situação económica, quer das famílias quer do estado, para nos mentalizarmos de que os tempo que se avizinham não são prometedores e por isso mesmo encarar a palavra poupança como a chave que nos pode de novo abrir algumas portas rumo à estabilidade financeira, mas ao mesmo tempo adoptar uma postura de consumerismo e não o actual consumo irracional que nos tem empurrado para a boca do inferno.

No que diz respeito ao governo, compete-lhe estudar os pontos fulcrais para onde deve ir este financiamento e também quais os cortes a executar. É de salientar que estas últimas declarações de José Sócrates dotadas com certos eufemismos vêm dar um pouco de tranquilidade à população e aos mercados em geral. Relativamente aos mercados talvez esta acção seja uma boa aposta, mas penso que o que de momento mais importa é a poupança, já referida anteriormente, o que quer dizer que não é de todo benéfico para as contas do estado suavizar o problema à vista da população, visto que podem-se revelar resultados à margem dos esperados se não encararmos o problema de “frente”.

Pedro Tomé Nº18 10ºD