A economia é o motor da sociedade

terça-feira, 10 de maio de 2011


O Relatório Sobre a Situação Social na União Europeia (UE) em 2007 conclui que os rendimentos se repartem mais uniformemente nos Estados-membros do que nos Estados Unidos.

"Apenas Portugal apresenta um coeficiente superior ao dos Estados Unidos", sublinha ainda o documento.

O relatório é o principal instrumento que a Comissão Europeia utiliza para acompanhar as evoluções sociais nos diferentes países europeus.

Os indicadores de distribuição dos rendimentos mostram que os países mais igualitários na distribuição dos rendimentos são os nórdicos, nomeadamente a Suécia e Dinamarca.

"Portugal distingue-se como sendo o país onde a repartição é a mais desigual", salienta o documento que revela não haver qualquer correlação entre a igualdade de rendimentos e o nível de resultados económicos.

Mas se forem comparados os coeficientes de igualdade de rendimentos dos Estados-membros com o respectivo PIB (Produto Interno Bruto) por habitante constata-se que os países como um PIB mais elevado são, na sua generalidade, os mais igualitários. publicado 15:36 22 Maio 2008
Notícia apresentada por: Afonso Pedroso Nº1 10ºD
http://ww1.rtp.pt/noticias/?article=147971&visual=3&layout=10

12 comentários:

Afonso Pedroso disse...

Na análise das desigualdades na repartição dos rendimentos, são utilizados três instrumentos de análise, sendo eles o Leque Salarial, a curva de Lorenz e o coeficiente de Gini.
As desigualdades nos salários costumam ser aferidas através do leque salarial;
A Curva de Lorenz relaciona a percentagem da população de um país, ordenada por ordem crescente dos seus rendimentos e a percentagem do rendimento Nacional que essa população recebe.
O coeficiente de Gini é uma medida para calcular desigualdades.
Assim, tendo por base o artigo acima, podemos perceber que Portugal no que toca a repartição de rendimentos se encontra fora da média de toda a União Europeia (2007). Hoje em dia com a entrada de novos países, este lugar não é mais ocupado por Portugal, pertencendo agora a Letónia e Lituânia, não por ter existido uma melhoria, mas sim por existir quem esteja em pior situação que a nossa. No que diz respeito aos países com maior igualdade na repartição de rendimentos, temos uma vez mais os países nórdicos em 1º lugar, tendo alcançado este lugar através de um forte poder de compra e excelente nível de vida aliado a políticas correctas.

Afonso Pedroso Nº1 / 10ºD

carolina barros disse...

Como podemos ver através do comentário do meu colega Afonso, um dos principais instrumentos utilizados para analisar as desigualdades na repartição dos rendimentos é o Coeficiente de Gini. O Coeficiente de Gini é uma medida de desigualdade que foi estabelecida por um italiano.
Através dos cálculos obtidos por este coeficiente, vemos que Portugal apresenta um coeficiente bastante elevado e apesar de os Estados-membros terem os seus rendimentos repartidos mais uniformemente do que os Estados Unidos, apenas Portugal tem um coeficiente maior do que deste.
Esta é uma notícia bastante negativa pois só vem demonstrar que em Portugal a repartição dos rendimentos é cada menos uniformizada, ou seja, cada vez à mais pobres e mais ricos.

Filipe Esteves disse...

A noticia revela que a situação em Portugal é de facto grave. Portugal é o pais da UE em que a repartição dos rendimentos é a mais desigual ultrapassando mesmo a dos EUA. Ou seja as desigualdades  sociais em Portugal são muito grave. Uma crise como a que nos encontramos vai ainda piorar a situação já que todos vão ser afectados e a situação pode-se tornar insustentável para aqueles que menos têm.

Mark disse...

É normal que os estados-membros da União Europeia tenham uma repartição de rendimentos mais uniforme que os Estados Unidos, pois como se sabe eles têm uma política um pouco diferente. Infelizmente, mas não muito chocante, Portugal é o país que apresenta um coeficiente maior, isto é, é o único país da União Europeia que apresenta maiores desigualdades na repartição de rendimentos que os Estados Unidos.

Alguns dos instrumentos de análise da repartição de rendimentos, são nosso conhecidos, pois já foram falados nas aulas de Economia, nomeadamente o leque salarial (relação entre o salário mínimo e o salário máximo, ou ao contrário), coeficiente de gini e a curva de lorenz.

Portugal, provavelmente é dos países da União Europeia com um maior leque salarial, maior coeficiente de gini e ainda com um curva de lorenz mais afastada da linha que representa uma total igualdade.

Como podemos ver na noticía, a Suécia e a Dinamarca são os países onde há uma maior igualdade na repartição de rendimentos, o que não é nada de surpreendente, pois são dos países com maior IDH, isto é mais desenvolvidos.

Para concluir, como diz na notícia, verifica-se que os países com um PIB mais elevado, são na sua generalidade, os mais igualitários, o que é compreensível pois são os mais desenvolvidos. Embora, esta constatação não fosse verdade se tivessemos a comparar também com países de África, por exemplo.

Afonso Limão disse...

Esta Noticia mostra-nos que Portugal comparado com a União Europeia, encontra-se fora da média na repartição de rendimentos.
Esta noticia é grave, Portugal é o pais da UE em que a repartição dos rendimentos é a mais desigual, já ultrapassando os Estados Unidos Da América.

Afonso Limão Nº2 10ºD

Tiago Oliveira disse...

Era de esperar que Portugal fosse afirmado e colocado na posição de ser o país com maior disparidade na repartição dos rendimentos. Bastam ser vistos exemplos básicos, por exemplo, a maior parte dos portugueses reformados recebe pouca reforma, sendo em bastantes casos, a mínima possível, ao mesmo tempo, existem poucos, mas existem, aqueles que recebem possivelmente até 5 ou mais reformas, mesmo que o tempo que tenham passado com um ou dois cargos que alcançaram pela vida de trabalho fosse curto. Em termos de ordenados, muitos são aqueles que infelizmente recebem apenas o ordenado mínimo, 475 euros, no entanto, Armando Vara, recebe 150 mil euros, por mês. Bastam apenas estes números, reais, para fundamentar esta notícia. A meu ver, a disparidade na repartição dos rendimentos traduz alguma instabilidade social, ou pelo menos, nota que a formação em Portugal não é para todos. O leque salarial e a curva de Gini, são métodos que rapidamente comprovam esta verdade, demonstrando e relacionando o salário mais alto, com o mais baixo, em todo o país.
Era também de esperar, que os países de leste fossem aqueles que apresentassem menor disparidade, no fundo, mais igualdade na repartição dos rendimentos bem como, de um modo geral, nas riquezas. São também esses países, os mais prósperos e que apresentam melhor qualidade de vida, pelo menos no que conta à Europa.

Tiago Oliveira N24 10D

Afonso Bento disse...

"Portugal foi hoje apontado em Bruxelas..." Um início já comum nos dias que correm. Como toda a gente sabe Portugal está mergulhado numa grave crise económica agravada pela incompetência do Governo, de maneira que ser notícia em Bruxelas pelas suas asneiras está a tornar-se um hábito.
A União Europeia reparte os seus rendimentos mais irmãmente que nos EUA, mas Portugal é a excepção que apresenta uma maior desigualdade

O assunto em causa na notícia é a repartição dos rendimentos.
Em Portugal há muita coisa que está em falta. A transparência e atomicidade no mercado não são seguidas o que causa sempre disparidades.

Penso que o grande problema relacionado com este "buraco" nos rendimentos é a cada vez maior diferença entre gente rica e gente pobre. A classe média é que move a Economia e, se esta está a desaparecer os problemas vão-se agravar.
A classe média tem estado ligeiramente escondida na nossa sociedade nos últimos tempo.
As pessoas com maior poder de compra suportam a situação e as com rendimentos baixíssimos são constantemente afectadas com as medidas de austeridade.

Penso que a relação do PIB com a repartição dos rendimentos é óbvia, pois para além de o nível de desenvolvimento dos países com maior PIB ser à partida superior, atenuar estas diferenças sociais, os países com a capacidade de manterem o seu PIB elevado não enfrentam situações como a nossa, logo o fosso entre os ricos e os pobres não é tão grande.

Afonso Ramos Bento Nº4 10ºD

Ricardo disse...

Com esta notícia chega-se à conclusão que Portugal em termos de distribuição dos rendimentos, é dos países mais desiguais, chegando a ser pior que os Estados Unidos da América e só não chegando a ser o pior da Europa, pois desde 2007, entraram novos países com uma distribuição mais desigual. Repara-se também que os países do norte da Europa são os países com maior igualdade na distribuição dos rendimentos, devido às suas políticas e modo de pensar.

Ricardo Pereira nº19 10ºD

João Aragão disse...

Em situações de crise como a actual, tornam-se mais evidentes as disparidades na repartição de rendimentos. Portugal é o Estado-Membro da União Europeia com mais disparidades no que respeita à repartição de rendimentos, chegando mesmo a ultrapassar os Estados Unidos em termos de desigualdade. Assiste-se a uma supressão da classe média, resultante do aumento das classes baixa e alta. Os ricos estão cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres. Tendo em conta os instrumentos de análise da repartição de rendimentos, pode dizer-se que Portugal apresenta-se como o país com o maior Leque Salarial, com o maior coeficiente de Gini e ainda com a curva de Lorenz mais afastada da linha que representa uma total igualdade. As desigualdades na repartição de rendimentos devem-se à diferenciação salarial, à maior remuneração auferida pelo factor capital e à concentração de rendimentos em parcelas da população. À escala regional, as diferenças quanto à desigualdade na repartição de rendimentos são também notórias. As maiores concentrações populacionais no litoral, sobretudo junto das áreas urbanas de Lisboa e Porto, revelam as maiores percentagens remuneratórias, contrastando com as regiões do interior do país. A Suécia e a Dinamarca estão à frente como os mais igualitários. Constata-se, portanto, que os países com o PIB mais elevado são, na sua generalidade, os mais igualitários. O nível de desenvolvimento dos países também deve ser considerado quando se fazem análises deste tipo. Os países com o Índice de Desenvolvimento Humano mais elevado são, habitualmente, os mais igualitários no que toca à repartição de rendimentos.

João Aragão nº15 10ºD

Bernardo Santos disse...

Esta notícia já era de esperar, já que este é o resultado do crise Política/Económica em que nos encontramos.

Ao invés a Suécia e a Dinamarca (Países Nórdicos) são os Países da União Europeia em que os rendimentos são repartidos da melhor maneira, o que não é de admirar já que são eles que também apresentam o maior IDH (Índice de Desenvolvimento Humano).

Concluindo, a notícia sublinha que os países com maior PIB (Produto Interno Bruto), são aqueles que apresentam rendimentos mais bem repartidos, com excepção dos Estados Unidos da América, onde os rendimentos são extremamente mal repartidos, ainda assim melhores que Portugal.

Anónimo disse...

Esta notícia mostra-nos a condição que Portugal está relativamente á distribuição dos rendimentos. De acordo, com os dados da notícia, podemos ter a percepção que os estados unidos têm os rendimentos mais uniformes, ou seja, ( na minha opinião ), isto pode-nos mostrar que uma grande potência pode ter os rendimentos "bem" repartidos, como nós sabemos a distribuição é efectuada pelo estado, o que quer dizer que o estado português não efectua bem esta distribuição.
Portugal, sendo um país, que não está numa condição 'boa' a nível económico, o estado, devia tentar redestribuir melhor os rendimentos.
Através da notícia, sabemos também que os países nórdicos têm uma distribuição mais igualitária, o que não era de esperar, devido ás suas "perspectivas" / maneiras de actuar.
Inês

Pedro Tomé disse...

Infelizmente em situações financeiras como actual, estas disparidades tornam-se mais acentuadas, podemos ver isso mesmo com as elevadas taxas de desemprego a que não estávamos acostumados, o que nos leva a crer que o futuro da classe média, em especial, está em risco. Digo em especial porque é aquela que é sempre mais afectada pelas variações financeiras, visto que as classes superiores estão sempre salvaguardadas pelo seu leque de contactos e invulgar estado de insolvência, e ao mesmo tempo a classe com mais dificuldades não pode ser afectada pois é a que vive mais à “rasca”, logo o estado faz tudo o que pode para não alterar essa situação, pelo menos no sentido negativo.

No entanto não podemos tirar conclusões acerca da distribuição do rendimento através das condições económicas de cada país. Exemplos como Angola ou Brasil são bem explícitos quanto ao que pretendo mostrar, pois são países onde abunda riqueza, mas mesmo assim as diferenças são gravíssimas, fruto também de obstáculos como a falta de desenvolvimento humana. Encontra-se aqui um dos factores que melhor pode explicar/ influenciar esta tendência para a desigualdade (o Índice de Desenvolvimento Humano). Como é óbvio, se determinada população a qual oferece poucas condições aos mais desfavorecidos para poderem investir na sua formação, apenas poderão desempenhar funções com pouca importância as quais requerem poucas capacidades intelectuais e por essa mesma razão será menos bem remunerada. Tudo isto, juntamente com uma pequena parte da população com a grande maioria da riqueza e com grande parte do capital para investir dá origem a sérias desigualdades.

Se considerarmos o IDH como uma taxa que acompanha as desigualdades na repartição dos rendimentos, podemos relacionar os primeiros lugares ocupados pelos países nórdicos referidos na notícia com os respectivos valores de IDH e comprovar que estão interligados e o mesmo fazer com Portugal.

Pedro Tomé Nº18 10ºD