A economia é o motor da sociedade

domingo, 20 de março de 2011




16/03/11 15:25

A probabilidade de Portugal pedir ajuda externa é de 60%, segundo 45 economistas sondados pela Reuters.
A ‘poll' foi realizada já depois de Teixeira dos Santos ter afirmado, esta manhã no Parlamento, que a não viabilização das últimas medidas de austeridade poderá empurrar Portugal para um pedido de auxílio externo.
Os 45 economistas sondados pela agência Reuters atribuem uma probabilidade de 60% de Portugal seguir os passos da Grécia e da Irlanda e pedir também o recurso ao fundo europeu. A maioria destes especialistas acredita que Portugal vai recorrer a Bruxelas e ao FMI até ao próximo mês de Junho.
À semelhança de sondagens anteriores, o cenário de Espanha também pedir ajuda é dado como pouco provável: a probabilidade é de 18%.
A pressão sob Portugal intensificou-se nos últimos dias, perante a iminência de uma crise política e depois também de a agência Moody's ter cortado em dois níveis o ‘rating' do País.

 Notícia apresentada por: Bárbara Esteves Nº5 10ºD
 Fonte : (Económico)   http://economico.sapo.pt/noticias/reuters-mercado-espera-resgate-a-portugal-ate-junho_113542.html

17 comentários:

Anónimo disse...

Na minha opinião 60% e uma percentagem relativamente baixa, e provavelmente o FMI não ira entrar em Portugal em Julho, pois Portugal apesar de se encontrar em "crise" e de ser necessária a ajuda do FMI para a combater.
Segundo as sondagens enquanto que Portugal tem uma probabilidade de pedir ajuda externa de 60%, Espanha tem apenas 16%, logo Portugal, ira pedir auxilio primeiramente que o nosso pais vizinho.
Pois segundo os prós e contras do FMI: “Ao renovar o acordo com o FMI, o governo Lula teria um escudo que o ajudaria a conter as demandas por aumento de gastos públicos. O recuo da inflação este ano dependerá muito do comportamento das despesas do sector público, que teriam de se expandir menos do que o crescimento esperado para a economia.

A renovação do acordo com o FMI adiaria por pelo menos um ano a entrada do Brasil no rol das nações emergentes classificadas na categoria das que oferecem pouco risco para investidores em moeda estrangeira. Para ser promovida a investimento grade a economia brasileira terá de passar um tempo sem ser monitora da pelo FMI, demonstrando que faz o dever de casa por vontade própria.

Esse adiamento retardaria a redução dos prémios de risco cobrados pelo mercado na concessão de empréstimos ou compra de títulos brasileiros no exterior. Mas, politicamente, o presidente Lula facturaria o fim do acordo do FMI em 2006, quando sua reeleição estará sendo decidida. Até lá, o Brasil terá acumulado um volume de reservas em moeda forte que não deixaria mais dúvida sobre a solvência externa do país.

No curto prazo, com a renovação do acordo, haveria desgaste político junto aos grupos mais à esquerda que ainda apoiam o governo Lula, mesmo acusando-o de manter uma política económica tutelada pelo FMI.

Pondo esses factores na balança, o mercado hoje considera que os prós superariam os contras à renovação do acordo com o FMI” fonte:Jornal O Globo - FMI, prós e contras George Vidor

Sebastião Mendonça 10ºD

Filipe Esteves disse...

Esta noticia mostra a enorme pressão que Portugal está a enfrentar sobre o ponto de vista económico. A situação é tanto mais grave que os economistas ouvidos pela Reuters acham que a probabilidade de Portugal pedir ajuda externa é de 60%, não acreditando que Portugal passe sem pedir ajuda a Bruxelas e ao FMI até ao próximo mês de Junho.

Filipe Esteves 10ºD nº10

Jorge favinha disse...

Na minha opinião 45 economistas sondados são muito poucos no que diz respeito a uma sondagem desta importância. A probabilidade de Portugal pedir ajuda económica externa vai depender da actual crise política. Com a ameaça da demissão do actual governo, quando este assumiu publicamente que pedir ajuda ao FMI e ao BCE não fazia parte dos seus objectivos. Se o Governo for demitido, a presente Oposição deverá pedir ajuda externa, já que esta faz grande pressão ao Governo para aceder ao pedido de ajuda. Para concluir e resumir o meu comentário na minha opinião se o Governo "cair" até Junho, Portugal poderá pedir ajuda externa, este cenário está a tornar-se cada vez mais possível devido ao chumbo do PEC no Parlamento e consequentemente a demissão do Primeiro-Ministro.

henrique disse...

Tal como já se vem sabendo de á muito tempo a entrada do FMI em Portugal é muito previsivel.

Na minha opinião uma probabilidade de 60% até é pequena pois a ''ameaça'' de ajuda externa é grande.

Esta estimativa de apenas 45 economistas sondados é muito pouco credível e pode vir a causar ainda mais instabilidade nos mercados nacionais. Com a possível demissão do governo esta entrada do FMI será ainda mais provável.

Portugal poderá ser o próximo país Europeu a seguir as pegadas de outros países que pedirao ajuda ao FMI e ao BCE ´já no próximo mês de Julho. Esta pressão da entrada do FMI foi ainda mais aumentada devido crise política


Henrique Cardoso Nº12 10ºD

Mark disse...

A probabilidade de 60% para Portugal recorrer ao FMI é apenas uma sondagem. Já há bastantes meses que andamos neste dilema de Portugal recorrer ou não ao FMI e até agora o governo não conseguiu resolver ou melhorar a situação de crise, o que me leva a pensar que isso só acontecerá quando Portugal recorrer ao FMI. Se o governo se demitir acho que a probabilidade de Portugal recorrer ao FMI será ainda maior. Concordo com a entrada do FMI e acho que irá acabar por acontecer pois pelos vistos só assim é que será possível resolver a situação de crise (mas se não acontecer e conseguirmos resolver os problemas de crise sem ajuda externa, melhor ainda, mas duvido).

Mark Vaz nº17 10ºD

Afonso disse...

Esta Noticia mostra-nos que a probabilidade de Portugal seguir o mesmo caminho de Grécia e da Irlanda é de 60% como dizem 45 economistas sondados pela agência reuters.
Esses 45 economistas acreditam que a unica solução para Portugal nao seguir o mesmo caminho da Grécia e da Irlanda é recorrer a Bruxelas e ao FMI até ao próximo mês de junho
E para pioar a situação a pressão sob Portugal intensificou-se nos últimos dias, perante a iminência de uma crise política e depois também de a agência Moody's ter cortado em dois níveis o ‘rating' do País.


Afonso Limão Nº2 10ºD

Afonso Soares disse...

Na minha opinião depois de Teixeira dos Santos ter afirmado, naquela manhã no Parlamento, que Portugal poderá pedir um pedido de auxilio externo, e depois de 45 economistas sondados pela agência Reuters atribuirem uma problabilidade de 60% de Portugal seguir os passos da Grecia e da Irlanda e pedir também o recurso ao fundo europeu é inevitável o pedido de Portugal por auxilio externo o que irá suceder mais tarde ou mais cedo. Com esta noticia deparamos-nos mais uma vez com a enorme crise economica em que Portugal se encontra

Anónimo disse...

Como vimos através da notícia a probabilidade de Portugal recorrer a esta ajuda é de 60%, ou seja, mais de metade. Eu acho que Portugal, no período, logo após ultrapassar o limite da dívida externa que se impôs ( de 6 ou 7% ) devia ter pedido auxilio ao FMI. Como é citado por algumas pessoas, o FMI pode, ser visto como " uma bomba de ar" que da ar a Portugal quando este mais necessita de ajuda. E o facto de a "Moody's" ter cortado em dois níveis o rating do país é economicamente mau, pois muitos investidores confiam globalmente nos rating's da moody's, o que ainda piorá a situação do nosso país.
Inês Moura, nº13

Filipe Elvas disse...

A probalidade de pedir ajda externa é de 60%, mas se o Governo se demitir essa probalidade aumenta quase para os 100%, pois a Oposição está a fazer uma grande pressão ao Governo actual para recorrer ao FMI e a Bruxelas. Logo, se o nosso Governo cair , o FMI quase de certeza entrará em Portugal.
Eu acredito que mais tarde ou mais cedo, Portugal não terá outra hipótese senão recorrer ao FMI.

carolina barros disse...

Podemos ver através da notícia que a situação económica e política em Portugal está muito critica. Por um lado, a recuperação económica exige medidas complexas de austeridade. Por outro lado, os sacrificios do povo português estão no seu limite.
De qualquer que moda, à data de hoje tudo indica que a crise política está instalada e que o governo pedirá a demissão e como tal muito a probabilidade de termos de recorrer à ajuda externa aumentará.

Tiago disse...

Como é possível verificar nesta notícia, Portugal está à perto de pedir ajuda ao fundo monetário internacional tal como a Irlanda e Grécia já o fizeram. Os dinheiros de um país dependem da sua produção, do que pelo dentro de si circula, pelos investimentos que são feitos, pela sua reputação. Portugal neste momento tem uma reputação baixa, senão negativa para os mercados e o exterior em geral. O governo, está com dificuldades, mas a meu ver, a questão não é ser este ou outro governo, apenas nenhum irá conseguir revitalizar a economia portuguesa. Esta seria a altura certa dos governos portugueses começarem a pensar em unir-se, a fim de fortalecerem esforços e ideias, para o bem do nosso país. No entanto, num país como o nosso, com uma mentalidade fraca, e em que todos têm de ter o seu ego em alta, bem como quererem ser chefes e mandar. Se neste país não houvesse roubos a cada negócio, construção de obra pública ou qualquer outra coisa, talvez isto não estivesse tão mal. Portugal vai, no fundo, baixar ainda mais a sua reputação, dado a crise política que irá acontecer, caso o governo caia. Portugal, a meu ver, talvez necessite de um bom corte dos salarios mais chorudos, dos administrados, bem como uma redução no número deles mesmo, bem como as regalias que lhes são dadas, apenas isso, já contribuiria para a resposta não pedido de ajuda ao fundo monetário internacional

Tiago Oliveira N24 10D

Anónimo disse...

Na minha perspectiva, face a esta crise politica e à instabilidade existente em portugal, será muito dificil atingir as metas económicas sem criar um plano de austeridade que implique sacrificios de toda a população inclusivé algumas entidades que têm vindo a ser privilegiadas.

Porém estas medidas não têm conseguido ser realizadas e por isso a probabilidade, acrescida
à instabilidade politica, de pedir ajuda externa tem vindo a aumentar.

Ass: Vasco Soares Nº27 10ºD

Afonso Pedroso disse...

A probabilidade de Portugal pedir ajuda externa é de 60%, segundo 45 economistas sondados pela Reuters, e tudo se deve ao facto de Pedro Passos Coelho, pela primeira vez ter juntamente com toda a oposição ter reprovado o PEC (Programa de Estabilidade e Crescimento) 4, esta reprovação teve essencialmente como objectivo o inicio de um processo que está a ser levado a cabo pelo líder do PSD com a clara intenção de “mandar o governo a baixo” de modo a subir o poder o mais brevemente possível.
José Sócrates, que tem seguindo as dicas económicas da chanceler Ângela Merkel antecipou o PEC 4 que estava previsto apenas para Junho, altura em que é previsto que Portugal recorra a Bruxelas e ao FMI, mas pela primeira vez o Líder do PSD não pactuou com esta exigência de esforço redobrado por parte da população portuguesa, e a isto o mercado só tem uma resposta, a desconfiança que apenas piora o estado desta crise que Portugal atravessa há várias décadas mas que tem piorado nos últimos anos.
Os 45 economistas sondados pela agência Reuters atribuem uma probabilidade de 60% de Portugal seguir os passos da Grécia e da Irlanda e pedir também o recurso ao fundo europeu, no entanto José Sócrates tem vindo a recusar esta vinda que começa a ser cada vez mais pensada pela população que vendo o seu dinheiro a desaparecer, questiona-se até que ponto não será o FMI mais benéfico para este país que se encontra neste estado insustentável, em que as “pernas” para andar continuam a cortadas, e o peso das dívidas continua a aumentar.

Afonso Pedroso Nº1 / 10ºD

João Aragão disse...

Esta notícia dá-nos conta de uma sondagem realizada pela agência Reuters, na qual Portugal aparece com uma probabilidade de 60% de pedir ajuda externa. Os 45 economistas sondados pela agência Reuters admitem a possibilidade de Portugal recorrer ao fundo de estabilização da União Europeia e/ou ao FMI até ao próximo mês de Junho. Como já disse, estou de acordo com a intervenção do FMI em Portugal. Espero que o FMI consiga fazer o que o (des) governo português não está a conseguir, quer por incompetência da parte dos governantes, quer pela própria irreversibilidade da situação. Esta sondagem surge numa altura em que a pressão sob Portugal se intensifica, sobretudo devido à iminência de uma crise política. Esta situação deixa Portugal mal visto aos olhos dos mercados internacionais, o que é de evitar. Julgo ser inevitável a queda do Governo e a realização de eleições antecipadas. A confiança no Governo esgotou-se definitivamente. Estamos perante um Governo autista que nada ouve, nada vê, nada sente… De nada servem greves e manifestações, demonstrando o descontentamento dos portugueses. O Governo tem, estupidamente, recusado responsabilizar-se por esta crise financeira, responsabilizando sempre os factores externos (crises internacionais). Penso que a crise financeira que Portugal atravessa é inerente ao Governo de Sócrates e dura há tantos meses quantos tem este segundo Governo socialista. Se, eventualmente, o PEC IV não for hoje aprovado na Assembleia da República, o Governo cairá e entraremos numa crise política, originada, a meu ver, pelo próprio Governo socialista. Será uma crise política que trará consequências muito graves e, porventura, insuportáveis para a economia nacional e para os portugueses.

João Aragão nº15 10ºD

João Grilo disse...

De acordo com a noticia em análise, posso ver assim como todos os outros participantes que depois desta sondagem feita pela Reuters, através de 45 economistas que Portugal está mais próximo do apoio externo que alguma vez ja esteve. Este resultado nao choca ninguém, pois ja a grande maioria portuguesa esperava tal probabilidade. O recorrer ao FMI não deve ser encarado com maus olhos, apesar de deixar uma má imagem perante os mercados internacionais, porque tem vantagens a médio/longo prazo mas continuam a ser vantagens como as taxas de juro muito mais vantajosas nos empréstimos internacionais e a recuperação e credibilização da Economia Nacional. Além disto existem sempre as desvantagens como a perda da soberania nacional ou o agravamento das medidas de austeridade que poderá prejudicar muitos portugueses a curto prazo.

Esta crise que ja se vem alargando á alguns anos podia ser encarada doutra forma, talvez com a mudança de governo nas ultimas eleiçoes, mudando as ideias, o que nao aconteceu. O PS ganhou as eleioes e continuou com mais um mandato. E após varias propostas de PEC, chegou este IV com mais medidas de austeridade e que ainda hoje foram negadas e que pode causar a demissão do Governo socialista, criando novas eleições em cerca de 55 dias e pedindo ajuda europeia. Se vai criar uma possivel crise politica? Sim vai, mas pela minha opinião, é preferivel melhorar a economia nacional e dar uma maior confiança no nosso País perante os mercados internacionais que continuar com o mesmo Governo que la esta á uma serie de anos e apenas "enche os bolsos de uns e esvasia os de outros". (Não querendo ser ofensivo com este meu último comentário)

Pedro Tomé disse...

Desde o agravamento desta crise financeira que os governos têm impedido a todo o custo que o Fundo Monetário Internacional se envolva na gestão pública supervisionando as contas do estado e os seus gastos. O problema reside no facto de existirem interesses políticos que fazem mover esta decisão de entrada do FMI, o que não faz qualquer sentido, pois o único interesse que deveria existir deveria ser o da população em geral, visto que nos encontramos numa democracia, e portanto, as opiniões dos especialistas na matéria que avaliam se devemos ou não recorrer a esta entidade deveriam ser alvo de maior interesse.

Hoje, dia 23 de Março, dia em que foi apresentada a demissão do actual primeiro-ministro, a probabilidade de pedir ajuda externa num curto prazo aumenta, visto que a nossa economia não revela sinais de prosperidade, mas também porque nos encontramos em constantes instabilidades políticas. Portanto, tal como foi hoje inevitável a reprovação do PEC IV, dando origem à demissão do cargo exercido por José Sócrates, dificilmente conseguiremos evitar que instituições como esta se entranhem na vida governamental portuguesa.

Pedro Tomé Nº18 10ºD

Ricardo disse...

Com esta notícia chega-se à conclusão que a probabilidade de Portugal pedir ajuda externa a Bruxelas e ao FMI é por volta de 60%. Com a demissão de Sócrates do cargo de 1º ministro, pode ocorrer um dos seguintes resultados, o facto de em Junho já estar no poder outro governo que recorrerá à ajuda externa, ou caso nas próximas eleições Portugal volte a escolher Sócrates, este mantenha a sua opinião quanto ao pedido de auxílio, o que faz com que possivelmente se acabe por não pedir ajuda, pelo menos de imediato.

Ricardo Pereira nº19 10ºD