A taxa de desemprego em Portugal medida pela OCDE(Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico) voltou a descer pelo segundo mês consecutivo em Agosto, recuando 0,1 pontos percentuais para os 10,7%, um valor, ainda assim, superior em 0,5 pontos percentuais ao apurado em Agosto de 2009.
Segundo dados divulgados ontem pela (OCDE), a taxa de desemprego de Portugal estava, em Agosto, em igual nível ao registado em Março deste ano, e acumula agora dois meses de quedas, após ter atingido máximos históricos de 11%, em Maio e Junho deste ano.
A taxa registada por Portugal foi a quinta mais elevada no conjunto dos 24 países com dados disponíveis, ficando também acima das médias estimadas para os países da OCDE, das sete maiores economias, e tanto da União Europeia como da Zona Euro.
A Espanha continuou, em Agosto, a registar a taxa de desemprego mais elevada (20,5%), seguida da Eslováquia (14,6%), da Irlanda (13,9%), da Hungria (10,9%). A taxa de desemprego espanhola registou mesmo novo aumento, continuando a sucessão de máximos, sendo que, no início de Março, se situava nos 19,5%.
O desemprego na União Europeia continua estável nos 9,6%, enquanto a Zona Euro seguiu a mesma tendência, tendo visto esta taxa permanecer inalterada desde Maio nos 10,1% face ao mês homólogo de 2009.
9 comentários:
Relativamente a este texto, apenas posso afirmar, que o desemprego recuou 0,1% possivelmente pelo facto de serem necessários mais recursos humanos para receber os turistas, estamos a falar obviamente de organismos, como hotelaria, actividades de lazer etc.
Mas a mensagem mais importante que aqui deve ser transmitida, é acima de tudo a importância que o desemprego toma face á economia, ora vejamos, o desemprego traz consigo consequências para todos nós, pois para combater o desemprego existem medidas sociais nomeadamente o subsidio de desemprego, que é fornecido por todos nós (contribuintes), o desemprego ao aumentar vai aumentar a carga fiscal, através do aumento dos impostos que dificulta o balanço financeiro Português, assim como irá reduzir o consumo o que por sua vez irá dificultar o escoamento de produtos, logo as fábricas vão entrar em lay-off ou mesmo falência causando unicamente mais desemprego torna-se num ciclo vicioso!
Ricardo Lopes nº25 10ºE
Concordo com o Ricardo, principalmente no facto de que o desemprego trazer consequências para todos nós. Nós como somos contribuintes faz com que à medida que o desemprego aumente a carga fiscal aumente.
A diminuição do desemprego deve-se provavelmente ao emprego sazonal, ou seja aquele que resulta do turismo, tal como disse o Ricardo. Acho que a o cenário que o Ricardo referiu é muito negativo, e realmente se não tomarem medidas para acabarem com o desemprego, os contribuintes vão ter que pagar mais devido ao aumento da carga fiscal, o que leva a uma diminuição do consumo e acaba por gerir ainda mais desemprego. Relacionando isto com a matéria dada, posso dizer que o desemprego é um fenómeno social pois resulta da vida em sociedade.
Mark Vaz nº17 10ºD
Concordo plenamente com o Ricardo,porque primeiro em relação ao desemprego diminuir 0,1% devido aos turistas. Que leva as patrões a contratar pessoas para trabalhar nos hotéis , bares , discoteca etc...
Em segundo no facto desemprego ser um grave problema económico. Porque prejudica as pessoas que como desempregadas não poderão pagar contas e alimentar-se. O desemprego deveu-se a falência de empresas ,que faliram devido há redução do consumo causado por desempregados. Isto provoca o ciclo vicioso e prejudicial para o nosso país.
Filipe Esteves , Nº10 ,10ºD
Em termos históricos, Portugal teve sempre níveis de pobreza e de desemprego não compatíveis com aqueles registados em países desenvolvidos.
Além disso, o abrandamento da actividade económica, a redução de pessoal e o fecho de empresas estão a gerar níveis de desemprego ainda mais acentuados e crescentes ao contrário da maioria dos parceiros comunitários.
Em Maio e Junho deste ano Portugal atingiu valores de desemprego históricos (11% ). Logo o decréscimo que se seguiu de 0,1% em Agosto e Setembro não é significativo nem mostra a real crise económica financeira na qual nos encontramos.
Torna-se ainda mais preocupante ao analisar que a taxa registada em Portugal é a quinta maior de 24 países da União e situa-se acima das médias estimadas para países da OCDE.
Deste valor de desemprego, dados os baixos níveis de habilitações e qualificações profissionais bem como o fraco sistema estrutural de protecção do Estado, é fácil constatar que um número significativo de desempregados tem uma elevada probabilidade de não conseguir ingressar novamente no mercado de trabalho.
Do ponto de vista social, o desemprego tem consequências pessoais, familiares e comunitárias.
Do ponto de vista económico, o desemprego representa subaproveitamento de recursos humanos e afastamento destes em relação à produção com consequências na diminuição do poder de compra bem como agravamento da carga fiscal de forma a conseguir fazer face aos subsídios de desemprego.
Rita Alexandra Matos Nº21 10ºD
A desaceleração da taxa de desemprego em Agosto ficou a dever-se, claramente, ao emprego sazonal, nomeadamente, o que provém do turismo e das actividades agrícolas como as vindimas. Penso que são dados, de certa forma, enganadores. Digo isto, porque, nos restantes meses do ano, a taxa de desemprego volta a aumentar, sobretudo em regiões como o Algarve ou a R.A. da Madeira, cuja principal fonte de rendimento é o turismo. Durante esse período, há empresas que chegam mesmo a entrar em falência, o que causa mais desemprego. A ligeira descida da taxa de desemprego em 0,1 pontos percentuais, em Agosto, constitui um aspecto positivo, mas continua a não ser significativo. Foi a segunda quebra consecutiva, visto que em Junho se verificou um máximo histórico de 11%, que passou para 10,8% em Julho e para 10,7% em Agosto. Segundo os dados da OCDE, Portugal passou assim a contar com 586 mil desempregados, quando em Julho contava com 592 mil. Com vista à redução da taxa de desemprego, penso que o Governo deveria aumentar o Salário Mínimo Nacional, que é actualmente de 475€ e, muitas vezes, inferior ao Subsídio de Desemprego. Esta situação faz com que muitos portugueses, que tenham um Subsídio de Desemprego superior ao Salário Mínimo Nacional, optem por permanecer desempregados. Toda esta situação leva à manutenção das taxas de desemprego elevadas e ao consequente aumento da carga fiscal.
João Aragão nº15 10ºD
Concordo com o João que diz que o desemprego se deve principalmente aos empregos sazonais, e também acho que o salário mínimo devia ser aumentado ou então como Portugal está a passar dificuldades a nível financeiro de novo podia-se diminuir o subsído de desemprego. Ao estar a diminuir o subsidio de desemprego estaria a poupar dinheiro, dinheiro esse que podia fazer com que Portugal paga-se um bocado da divida que tem com os outros países.
Inês Moura, nº13 10ºD
O desemprego em portugal continua elevado embora tenha vindo a descer. Este descimento deve-se ao turismo. Mesmo com a descida de 0,1% a situação de portugal continua muito mal. O desemprego traz consequências. Devem haver mais medidas para combatermos o desemprego pois sem o turismo Portugal pode recuar muito e a economia pode ficar muito ma
O desemprego recua em Agosto para 10.7% mas atinge máximos históricos de 11% em Maio e Junho deste ano, e esse, é um sinal evidente do agravamento da crise. Quando a OCDE compara os niveis de desemprego do mês de março de 2009 com os de agosto de 2010 e afirma que estão em igual nível, é um facto negativo, pois o mês de agosto é um mês em que se registam os menores valores de desemprego, devido aos empregos sazonais, enquanto que Março é um mês que reflecte os valores de desemprego registados na maioria dos meses do ano em Portugal, devendo-se assim comparar os mesmos meses de anos diferentes para compreender os verdadeios valores do desemprego.
Portugal registou um aumento do desemprego. no entanto, quando comparada a sua taxa de desemprego com a de Espanha ou mesmo a da Irlanda, a situação do desemprego em Portugal continua a ser menos critica que nesses países.
Afonso Pedroso Nº1 /10ºD
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