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quinta-feira, 19 de maio de 2011

                                                 Fernado Nogueira lidera o ISP.

O relatório do Instituto de Seguros de Portugal refere que o aumento das seguradoras em dívida pública triplicou. 

As seguradoras portuguesas triplicaram os seus investimentos em títulos de dívida pública nacional, no ano passado, refere o relatório do Instituto de Seguros de Portugal (ISP), hoje divulgado em Diário da República.

No entanto, o valor de mercado desses activos caiu 11%, adianta o mesmo documento, sem especificar montantes.

"Os activos das empresas de seguros sujeitas à supervisão do ISP aumentaram 1,4 % em 2010, face ao ano anterior. As aplicações continuam a reger-se por princípios de segurança e rendibilidade adequados ao carácter das responsabilidades assumidas, mantendo-se os títulos de dívida como a categoria mais representativa (78,7 % do total).

No entanto, apesar da manutenção da importância relativa desta categoria no total de activos, constatou-se uma alteração na sua composição, na medida em que o investimento em obrigações privadas se contraiu em 5,7 %, enquanto o investimento em dívida pública aumentou 4,6 %.

Em particular, o investimento em dívida nacional (valor nominal) triplicou face ao ano anterior, ao mesmo tempo que o valor de mercado destes instrumentos decresceu cerca de 11 %", refere o ISP.

De acordo com o mesmo relatório, também os fundos de pensões nacionais aumentaram de forma significativa o seu investimento em dívida pública portuguesa, ao longo de 2010.

"Tal como já anteriormente identificado no caso do sector segurador, também nos fundos de pensões se constatou, ao longo do ano, uma tendência para o incremento do investimento em títulos de dívida pública,
cujo montante (em valor nominal) aumentou cerca de 54 %", especifica o documento.


O ISP lembra que os operadores do mercado segurador e fundos de pensões "figuram entre os mais relevantes investidores institucionais nacionais, detendo exposições significativas a títulos de dívida pública e uma elevada concentração no sector financeiro".

Assim, num contexto de subida das ‘yields' associadas a estes títulos, "poderá ocorrer uma desvalorização dos activos detidos em balanço, com impacto directo nos rácios de capital".

 Apresentado por: Tiago Oliveira Nº24 10ºD



terça-feira, 10 de maio de 2011


O Relatório Sobre a Situação Social na União Europeia (UE) em 2007 conclui que os rendimentos se repartem mais uniformemente nos Estados-membros do que nos Estados Unidos.

"Apenas Portugal apresenta um coeficiente superior ao dos Estados Unidos", sublinha ainda o documento.

O relatório é o principal instrumento que a Comissão Europeia utiliza para acompanhar as evoluções sociais nos diferentes países europeus.

Os indicadores de distribuição dos rendimentos mostram que os países mais igualitários na distribuição dos rendimentos são os nórdicos, nomeadamente a Suécia e Dinamarca.

"Portugal distingue-se como sendo o país onde a repartição é a mais desigual", salienta o documento que revela não haver qualquer correlação entre a igualdade de rendimentos e o nível de resultados económicos.

Mas se forem comparados os coeficientes de igualdade de rendimentos dos Estados-membros com o respectivo PIB (Produto Interno Bruto) por habitante constata-se que os países como um PIB mais elevado são, na sua generalidade, os mais igualitários. publicado 15:36 22 Maio 2008
Notícia apresentada por: Afonso Pedroso Nº1 10ºD
http://ww1.rtp.pt/noticias/?article=147971&visual=3&layout=10

terça-feira, 3 de maio de 2011

     Bruxelas


       "Haverá dinheiro para Portugal" 
Fonte comunitária garante que haverá dinheiro para Portugal, apesar das dificuldades políticas que têm surgido em países como a Finlândia.
Os negociadores internacionais têm estado a "trabalhar duramente" em Lisboa numa "atmosfera de grande cooperação" com as autoridades e outras entidades portuguesas, sublinharam hoje, em Bruxelas, fontes comunitárias.
As mesmas fontes voltaram a estimar em cerca de 80 mil milhões de euros o nível da ajuda que deverá ser concedido pelos fundos de resgate europeus e do Fundo Monetário Internacional (FMI).
"Haverá dinheiro para Portugal", realçaram as fontes, acrescentando que a determinação em ajudar tem sido expressa nas conclusões de vários Conselhos Europeus (reunião de chefes de Estado e de Governo).
Em Bruxelas não se nega a existência de dificuldades nas conversações, mas mantém-se o objectivo de acabar as negociações "o mais depressa possível", a tempo de os ministros das Finanças da Zona Euro poderem tomar uma decisão sobre o resgate a Portugal na reunião que vão ter em Bruxelas a 16 de Maio próximo.
As fontes voltaram a recordar a necessidade de se assegurar a "continuidade" no acordo depois das eleições de 5 de Junho, sendo por isso "essencial" que o compromisso seja "claro".
O apoio dos principais partidos políticos portugueses é classificado como o "elemento determinante" que tem de ser "suficientemente convincente".
A 'troika' composta pelo Fundo Monetário Internacional, Banco Central Europeu e Comissão Europeia iniciou na segunda-feira da semana passada as negociações com os responsáveis portugueses para delinear um plano de ajuda financeira a Portugal, após o pedido feito pelo primeiro-ministro demissionário, José Sócrates, a 6 de Abril.

Económico com Lusa  
27/04/11 15:00
 Notícia apresentada por: Afonso Limão Nº2 10ºD