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quinta-feira, 28 de outubro de 2010

A bolsa de Lisboa inverteu a tendência positiva com que seguia logo após a notícia de ruptura das negociações entre o PSD e o Governo para a viabilização do próximo Orçamento do Estado e encerrou com uma queda de 1,25 por cento (PSI 20).

Na Europa, o recuo da praça portuguesa foi mesmo o maior, numa sessão de quedas generalizadas no Velho Continente.

A desvalorização de hoje, com 18 títulos em queda e apenas dois a subir, voltou a colocar o principal índice da bolsa de Lisboa abaixo da barreira dos oito mil pontos.

Entre os títulos mais penalizados estão os dos três bancos cotados no PSI 20, sector que está muito dependente da aprovação do OE e da restituição da confiança dos mercados para se poder financiar a taxas de juro mais baixas. O BCP liderou as quedas do índice, recuando 2,84 por cento. O BES caiu 2,36 por cento e o BPI deslizou 2,45 por cento.

Para o saldo negativo contribuiu ainda a EDP, a perder 1,18 por cento e a EDP Renováveis, a recuar 2,19 por cento.

A contrariar a tendência negativa apenas a Galp Energia, a ganhar uns escassos 0,08 por cento e a Zon Multimédia, a subir 1,66 por cento.

Ricardo Pereira nº19 10ºD

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Desemprego recua em Agosto para 10,7%

A taxa de desemprego em Portugal medida pela OCDE(Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico) voltou a descer pelo segundo mês consecutivo em Agosto, recuando 0,1 pontos percentuais para os 10,7%, um valor, ainda assim, superior em 0,5 pontos percentuais ao apurado em Agosto de 2009.

Segundo dados divulgados ontem pela (OCDE), a taxa de desemprego de Portugal estava, em Agosto, em igual nível ao registado em Março deste ano, e acumula agora dois meses de quedas, após ter atingido máximos históricos de 11%, em Maio e Junho deste ano.
A taxa registada por Portugal foi a quinta mais elevada no conjunto dos 24 países com dados disponíveis, ficando também acima das médias estimadas para os países da OCDE, das sete maiores economias, e tanto da União Europeia como da Zona Euro.
A Espanha continuou, em Agosto, a registar a taxa de desemprego mais elevada (20,5%), seguida da Eslováquia (14,6%), da Irlanda (13,9%), da Hungria (10,9%). A taxa de desemprego espanhola registou mesmo novo aumento, continuando a sucessão de máximos, sendo que, no início de Março, se situava nos 19,5%.
O desemprego na União Europeia continua estável nos 9,6%, enquanto a Zona Euro seguiu a mesma tendência, tendo visto esta taxa permanecer inalterada desde Maio nos 10,1% face ao mês homólogo de 2009.

Conservas e Refrigerantes passam a pagar 23% de IVA

À excepção das conservas de peixe, as restantes vão pagar o preço aumentado. O mesmo acontecerá com os refrigerantes e néctares, bem como aperitivos e “snacks”.
As conservas de carne, de produtos hortícolas, e de moluscos passam da taxa reduzida de IVA, actualmente de 6%, para a taxa normal, que passará para 23% em Janeiro de 2011. A medida consta da proposta de Orçamento de Estado para 2011, numa versão ainda não aprovada em Conselho de Ministros, à qual o Jornal de Negócios teve acesso.
Tal como já havia adiantado, o Governo procedeu a uma reformulação das tabelas anexas ao Código do IVA e retirou da taxa reduzida um conjunto de produtos alimentares.
Os refrigerantes, sumos, néctares de frutos ou de produtos hortícolas, incluindo os xaropes de sumos, as bebidas concentradas de sumos e os produtos concentrados de sumos, passam todos para a taxa normal do IVA.
O mesmo acontecerá com os leites achocolatados, aromatizados, vitaminados ou enriquecidos bem como as bebidas e sobremesas lácteas e as sobremesas de soja. Deixam de ser considerados bens essenciais e saem da taxa reduzida.
Entre os produtos actualmente na taxa intermédia, de 16%, as “vítimas” são as conservas, ficando apenas a salvo as conservas de peixe. As de carne, moluscos, frutas, geleias, compotas, produtos hortícolas vão todas ver a taxa de IVA para os 23%.
Sem também da taxa intermédia os aperitivos ou “snacks”


de milho ou batata, bem como as flores de corte e as plantas ornamentais.
Rita Alexandra Matos





sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Portugal cresce 1,1% em 2010 mas estagna em 2011- Noticia da semana


Portugal cresce 1,1% em 2010 mas estagna em 2011
As previsões do FMI, hoje divulgadas, mostram que a economia portuguesa irá estagnar no próximo ano e que o desemprego vai continuar a subir, aproximando-se de 11%.
O Fundo Monetário Internacional espera que a economia portuguesa cresça 1,1% este ano, beneficiando de um primeiro trimestre bastante positivo. Mas, em 2011, a Portugal vai travar a fundo, estagnando em relação ao ano anterior.

A Zona Euro vai igualmente passar por um abrandamento, mas que deverá permitir ao conjunto da moeda única continuar a crescer. Depois de avançar 1,7% em 2010, o Produto Interno Bruto (PIB) europeu cresce 1,5%. A Eslováquia é a campeã do crescimento – mais de 4% nos dois anos –, ao passo que a Grécia se mantém em recessão ao longo de todos este período.

As expectativas do FMI colocam Portugal como a sexta pior economia na Zona Euro em 2010, mas ainda assim a melhor entre as economias periféricas. Este ano, segundo o FMI, a Grécia vai registar uma contracção de 4%, enquanto Espanha e Irlanda vão registar uma quebra de 0,3%.

Para o próximo ano o cenário é mais desfavorável para Portugal, pois apenas a Grécia (-2,6%) fará pior que Portugal. A Espanha irá crescer 0,7% e a Irlanda registará uma expansão de 2,3%.

Desemprego cresce para recorde

Para Portugal, estes números implicam, segundo o FMI, que o desemprego vai continuar a crescer, pelo menos até 2011. Nesse ano, a percentagem da população activa fora do mercado laboral atinge 10,9%, mais 0,2 pontos percentuais do que no ano anterior e um novo máximo histórico.

As novas previsões do FMI são mais optimistas para 2010, mas pioram os números que antes tinham sido apresentados para 2011, alterando o perfil da recuperação.
Noticia por Rafael Trindade